domingo, 29 de novembro de 2015

Lula, o ilusionista

Paulo Bressane



MAT01-
Turismo - Francesco De Mingo, sempre ativo à frente da Alfatur
PUBLICADO EM 28/11/15 - 03h00
Em sua entrevista à Globo News, Lula mostrou que continua imbatível na arte do ilusionismo. Mostrou também que é um oportunista de primeira linha, com uma enorme capacidade de retorcer a verdade em benefício próprio, se lixando para a implosão econômica do país, cujo estopim foi acendido por ele. Lula é o Houdini dos que acreditam em mulher sapiens, o Pinóquio que não se ruboriza em tergiversar sobre fatos comprometedores, como, por exemplo, o enriquecimento de seus filhos e sua influência no governo Dilma. Lula é um político demagogo, um estadista comprometido consigo mesmo, pois soube colocar a sociedade a serviço do Estado e o Estado a serviço de seu partido, perdendo assim a chance de materializar uma liderança histórica no país. Lula nasceu para dirigir o ilusionismo dos palcos, nunca para governar uma plateia carente de respeito, democracia e progresso.
Lula é inteligente porque sempre soube apostar na ignorância do povo, por isso foi aplaudido no encontro vazio da “juventude petista”, onde um bando de alienados também enalteciam o condenado “guerreiro do povo brasileiro”, José Dirceu, e outros corruptos do núcleo petista. Volto a lembrar aos lulopetistas que a pobreza no Brasil não está nas favelas ou nos grotões do serrado, mas sim nos gabinetes de Brasília, por absoluta falta de discernimento político, tão essencial em um país carente de decisões sábias. Lula é um professor às avessas que não se constrange em alterar os fatos com um despudor que causa arrepios, é deprimente vê-lo pregando que o mensalão não passa de uma “farsa”, e que o petrolão é apenas uma “tese”. Ele é o maior exemplo de nossa falta de discernimento.
 
Lula é um anti-herói, um ilusionista que se aproveita de um povo carente de líderes, que não amadurece devido à submissão ao paternalismo estatal, que não assume, enfim, a responsabilidade de mudar o rumo de seu próprio destino. Precisamos nos organizar como sociedade, nos livrar das falsas promessas, das ideologias de esquerda que instigam a guerra de classes para se mostrarem como heróis dos “oprimidos”, e, então, se instalarem no poder para usufruir de suas benesses. Vamos usar a crise para alavancar o pensamento dos espíritos domesticados pelo populismo, é preciso mostrar-lhes os benefícios da liberdade, da mais valia do esforço próprio, das vantagens econômicas de sermos menos dependentes do estado, e donos de nosso próprio destino.

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