domingo, 15 de novembro de 2015

Segurança da Rio 2016 não mudará após ataques em Paris, diz governo

14/11/2015 20h07 - Atualizado em 14/11/2015 20h07

'Vamos trabalhar adotando as melhores práticas globais', disse secretário.

Neste sábado, voluntários ensaiaram para a abertura no Maracanã.

Do G1 Rio

O governo brasileiro assegurou neste sábado (14) que os atentados terroristas ocorridos nesta sexta-feira (13) em Paris não alteram a preparação para os Jogos Olímpicos do Rio. Quase R$ 1 bilhão em segurança, como mostrou o RJTV.
“Vamos trabalhar adotando as melhores práticas globais em termos de segurança, investimentos, policiais treinados e capacitados como já fizemos na Copa, Confederações e outros eventos recentes”, explicou Andrei Rodrigues, secretário de Segurança para Grandes Eventos.
Em nota, o Comitê Olímpico Internacional (COI) condenou o ataque à humanidade e aos valores olímpicos. O governo assegurou que nada vai mudar. E que o país está preparado.
Ensaio para a festa
Neste sábado, o repórter Carlos de Lannoy foi acompanhar o ensaio de voluntários que prometem fazer, no Maracanã, uma cerimônia de abertura inesquecível, no dia 5 de agosto de 2016, como mostrou o RJTV.
Sandra já foi voluntária nos jogos Pan-Americanos e vai dançar pela primeira vez. “Dança bem? Danço. Arrebenta na dança? Arrebento na dança. O negócio é memorizar. Mas memorizando a coreografia vamos embora”, comenta a psicóloga Ana Cristina Capistrano.
Os coreógrafos reparam em cada detalhe. “A gente tem coreografias simples, complexas, vamos atender desde voluntário mais idoso que tem suingue e não consegue fazer coisas mirabolantes a dançarinos profissionais”, explica a coreógrafa Nara Geo.
O teste já valeu, segundo o artista plástico Tomas Gallardo, um dos candidatos. “Achei muito interessante. muito calor mas muito divertido.
O atentado mexeu com os candidatos. “Eu tenho medo, sinceramente. Mesmo assim Olimpíadas é oportunidade única. Tenho que arriscar. Espero que nao aconteça nada.
A filha de Sandra, que é bailarina, estava ontem em Paris. “Quase meia-noite quando consegui falar com ela. Meia-noite daqui. Comecei a mandar mensagens, todo mundo perguntando, meus amigos: ‘E Isabela, como está? Foi alívio, graças a Deus”.

Nenhum comentário: