Os “pensadores” de esquerda já puseram sua máquina de produzir mistificações para funcionar, em busca da culpa dos próprios franceses
A
cidade de Saint-Denis, no norte de Paris, amanheceu tomada por forças de
segurança nesta quarta. Segundo testemunhos de moradores, houve
tiroteios intermitentes entre a polícia e terroristas. O jornal
Libération informa que pelo menos uma pessoa morreu e havia pelos menos
dois policiais feridos.
Às 5h desta
quarta (hora Brasília), informava-se que até quatro terroristas poderiam
estar acoitados num apartamento. É a operação de caça a Abdelhamid
Abaaoud, o belga de origem marroquina, de 27 anos, que é considerado o
cérebro dos atentados ocorridos na França no dia 13, que mataram 129
pessoas, com mais de 300 feridos.
O transporte
público da região, onde fica o Stade de France, foi interrompido, e
escolas e faculdades decidiram manter as portas fechadas. A Prefeitura
recomenda que os moradores da área, entre as ruas de La République e
Corbillon, não saiam de casa.
Eis aí:
estamos diante da evidência de que a França continua sob ameaça; de que
um novo ataque pode acontecer a qualquer momento. E por que acreditar
que não é assim?
Em número de
vítimas, os atentados na França não se igualam ao 11 de Setembro nos
EUA, mas, creiam, trazem um potencial de desestabilização da sociedade
muito maior.
Os
americanos sabiam que, naquele caso, o mal havia mesmo chegado de fora.
Outras tentativas foram frustradas pela ação das forças de segurança,
mas era, reitero, o ente exógeno que atuava.
A França se
depara com o fantasma, agora muito presente, do inimigo que cresceu no
ventre da sociedade. Estima-se em pelo 6,5 milhões o número de
muçulmanos no país — 10% da população. É muito mais fácil um terrorista
islâmico sumir na multidão na França do que nos EUA. Ainda que,
obviamente, a esmagadora maioria dos muçulmanos não pratique atos
terroritas
Ocorre que
parte considerável desse contingente está infiltrado, sim, pelo
fundamentalismo islâmico. Parece que os terroristas estão empenhados em
evidenciar que as visões mais pessimistas sobre o risco de islamização
da França eram procedentes.
Claro,
claro! Os “pensadores” de esquerda já puseram sua máquina de produzir
mistificações para funcionar, em busca da culpa dos próprios franceses
em razão da colonização, da Guerra da Argélia etc.
O chefão que
está sendo caçado é belga, filho de um comerciante marroquino.
Formou-se no Ocidente livre e democrático. E escolheu o terror. Não! Não
há luta anticolonialista que explique. Trata-se apenas da opção pelo
mal.
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