quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

China denuncia 'simpatia' do Dalai Lama pelo Estado Islâmico

Reuters09/12/2015 08h52 - Atualizado em 09/12/2015 09h02

Líder tibetano disse que diálogo com o grupo é vital para garantir a paz.
Zhu Weiqun afirma que Dalai Lama não 'desistiu da violência'.

Da Reuters

Líder espiritual tibetano discursa durante cerimônia de inauguração do Centro para prática de ioga em Bangalore, na Índia, na segunda-feira (7) (Foto: Manjunath Kiran / AFP)Líder espiritual tibetano discursa durante cerimônia de inauguração do Centro para prática de ioga em Bangalore, na Índia, na segunda-feira (7) (Foto: Manjunath Kiran / AFP)
Uma autoridade chinesa denunciou o Dalai Lama por pedir diálogos com militantes do Estado Islâmico, dizendo que o fato expôs a "simpatia" do líder espiritual tibetano pelo grupo jihadista, informou a mídia estatal chinesa nesta quarta-feira.
De acordo com o jornal italiano La Stampa, Dalai Lama disse que diálogos com o Estado Islâmico, que tomou territórios no Iraque e na Síria, são vitais para garantir a paz.

"Ao dizer 'escutem, entendam e respeitem', isso expõe a simpatia pelo Estado Islâmico", disse Zhu Weiqun, presidente do comitê de questões étnicas e religiosas do Congresso chinês, de acordo com o jornal estatal chinês Global Times.
Zhu disse que a razão fundamental para a simpatia do Dalai Lama é o fato de que "ele nunca desistiu da violência em sua maneira política de vida".

O Dalai Lama não estava imediatamente disponível para comentários. Seu secretário, Tenzin Taklha, não atendeu a telefonemas.
Pequim denuncia o Dalai Lama, exilado em 1959 após um levante contra o regime chinês no Tibet, como um perigoso "separatista", acusação negada por ele.

Nenhum comentário: