"Não estão dadas as condições para que a presidente compareça no Congresso (onde Macri tomará posse). Um promotor aceitou um pedido que determina o fim de seu mandato na quarta-feira", afirmou em coletiva de imprensa Parrilli, frente à decisão do promotor Jorge Di Lello de aceitar um pedido da oposição, que tenta por fim a uma disputa sobre a cerimônia de posse que começa ao meio-dia da quinta-feira. "Damos este debate por terminado", disse Parrilli. O porta-voz acrescentou que, por causa da decisão judicial, "a Argentina ficará sem presidente por 12 horas" - entre o fim oficial do mandato de Cristina e a posse de Macri.
Briga entre Cristina e Macri: a que horas termina o mandato da atual presidente?
A discussão a respeito do momento exato em que Cristina deixa de ser a presidente foi parar na Justiça depois que governo e sucessor discordaram sobre o local da cerimônia de posse. De acordo com o protocolo, a transferência de mandato deveria ocorrer na Casa Rosada, sede do governo argentino, mas Cristina queria passar a faixa presidencial a Macri no Congresso, diante da Assembleia Legislativa - e de seus aliados kirchneristas.
(Da redação)
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