Declaração do presidente é uma resposta às intenções da oposição, que a partir de janeiro ocupará a maioria dos lugares da Assembleia Nacional
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, disse na noite desta terça-feira que não apoiará nenhuma lei de anistia para libertar os presos políticos do país. Segundo ele, aqueles que estão detidos planejavam tirá-lo da liderança do país e, para isso, assassinaram "um povo" e "violaram os direitos humanos". O ditador também anunciou que fará uma reforma ministerial diante da vitória da oposição nas eleições legislativas deste domingo."Eles poderão me enviar milhares de leis, mas os assassinos de um povo têm que ser julgados e têm que pagar", declarou o presidente durante seu programa de rádio e televisão. Maduro se referia ao fato de a oposição, após conquistado a maioria dos lugares da Assembleia Nacional, ter anunciado que uma de suas primeiras ações será pedir uma lei de anistia para aqueles que consideram presos políticos.
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A partir de 5 de janeiro, os oposicionistas venezuelanos vão ocupar 112 dos 167 lugares na Assembleia Nacional. Em seu programa televisivo, pediu a renúncia de seus ministros para reformular o governo. "Peço a todos do Conselho de Ministros que entreguem seus cargos para que haja um processo de reestruturação, renovação e impulso profundo de todo o governo nacional", disse.
Oposição - O presidente da Venezuela ainda criticou a oposição, afirmando que "os maus venceram" as eleições deste domingo na Venezuela. "Os maus se impuseram, os maus ganharam, ganharam como ganham os maus, com a mentira, com o engano, com a oferta enganosa, com a fraude", disse.
(Da redação)
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