Que mais poderia querer a petista senão um presidente da Câmara ainda mais desmoralizado na véspera de o Supremo começar a decidir sobre o rito do impeachment?
Rodrigo
Janot é, sem dúvida, um dos procuradores-gerais da República mais, como
posso classificar?, “espertos” que já passaram pelo cargo.
A PF,
neste momento, está na casa de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente da
Câmara (ver post). É possível que seja por bons e justificados motivos.
Mas o ponto não é esse agora.
Que mais
poderia querer Dilma, a esta altura do campeonato, do que um presidente
da Câmara ainda mais desmoralizado na véspera de o Supremo começar a
decidir sobre o rito do impeachment?
Não só
isso: também é a véspera do protesto das esquerdas em favor da
permanência de Dilma e, ora vejam, da deposição e cassação de… Cunha!
O deputado pode até ser culpado de tudo que o acusam. Mas é inegável que, no seu caso, Janot joga com o calendário como ninguém.
E, ao fazê-lo, dá mais uma mãozinha para Dilma.
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