Tivesse Fachin facilitado as coisas para Dilma, estou certo de que Janot teria engavetado o calhamaço contra Cunha. A arruaça já chegou à PGR.
Convém que a
gente não tente fingir que a quarta (16) e a quinta-feira (17) foram
dias convencionais. No STF, Edson Fachin, o relator das ações do PCdoB
contra o rito do impeachment, contrariava as expectativas do governo e
da Procuradoria-Geral da República, num esforço, pareceu-me, para
preservar o tribunal da arruaça que toma conta do Executivo, do
Legislativo e de outros entes. Infelizmente, arruaceiros chegaram à
corte suprema.
Nas ruas, as
esquerdas gritavam em favor dos crimes de Dilma e do PT e contra os de
Eduardo Cunha. São quem são. Nem bem o relator terminava a leitura do
seu voto no STF, Rodrigo Janot dava à luz uma ação cautelar de 190
páginas –redigida, pois, havia muito– pedindo o afastamento de Cunha da
Presidência da Câmara. Tivesse Fachin facilitado as coisas para Dilma,
estou certo de que Janot teria engavetado o calhamaço. A arruaça já
chegou à PGR.
Na terça
(15), a Operação Lava Jato já tinha dado outro presente de aniversário a
Dilma: a fase dita “Catilinárias”, destinada a pegar o PMDB. Pergunta
silenciosa: “Vocês ainda querem o impeachment?”. Enquanto Fachin lia seu
voto, o mercado punha preço no rebaixamento da nota do Brasil, desta
feita pela Fitch. Pergunta ruidosa: vocês ainda querem Dilma?
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