terça-feira, 31 de março de 2015

68% dos cariocas reprovam o governo Dilma Rousseff, diz pesquisa


MARCELO SPERANDIO
31/03/2015 07h30

POR FAVOR... PARE, AGORA! O troca-troca no Congresso expõe a crise entre Dilma Rousseff e o PMDB (Foto: André Dusek/Estadão Conteúdo)
Pesquisa do instituto Gerp na cidade do Rio de Janeiro preocupa os petistas locais: 68% dos entrevistados reprovam o governo da presidente Dilma Rousseff, 26% aprovam e 6% não sabem responder. A pesquisa mostra como o humor do carioca mudou nos últimos cinco meses. No segundo turno da eleição presidencial, em outubro do ano pasado, Dilma obteve 50,8% dos votos válidos na capital fluminense. O instituto também sondou a conjuntura econômica. Entre os cariocas ouvidos, 51% dizem que a situação do país está regular, 43% afirmam que está ruim ou péssima e 7% avaliam como ótima ou boa. Sobre o poder de consumo, 48% dizem que o momento é ruim ou péssimo para fazer compras, 47% classificam a conjuntura como razoável e só 5% avaliam a situação como boa para desembolsar uma grana.

RENDA EXTRA? O QUE ESTÁ POR TRÁS DA PLC 03/2015?

TERÇA-FEIRA, 31 DE MARÇO DE 2015

   Um deputado estadual apresentou a proposta de lei complementar 03/2015, onde o policial ou bombeiro militar poderão vender suas horas de folga para o Estado. É opcional, portanto não é obrigatório e no final do mês o militar poderá dobrar seu salário em troca das horas de folgas vendidas. Tudo seria maravilhoso não?! Não! Decididamente não é bom esse projeto por vários motivos que posso elencar abaixo:


    Por quê o Estado iria contratar se haveria sempre mão de obra disponível, seja com os reformados voltando para atividade, seja com os da ativa trabalhando no horário extra?

    Por quê o governo discutiria novos eventuais reajustes de salário se pelas dobras de serviço os militares teriam a falsa sensação de um aumento salarial?

     Se o governo dos "trabalhadores", de fato está preocupado com aumento salarial das polícias porque até hoje não colocou em pauta e aprovou a criação do piso nacional da segurança pública, conhecida como PEC 300?

      É um retrocesso se tal projeto for aprovado. O deputado sargento Rodrigues lutou para que a houvesse a regulamentação da carga horária e agora me vem esse balde de água fria. O sujeito quer tirar o PM do bico, então lhe dê um salário de R$10 mil, não como penduricalho, abono, mas, como salário real.

       Como falar em Direitos Humanos se o militar teria que trabalhar nas horas extras para ter um salário melhor? Isso é dignidade? E a vida social, o convívio com os amigos, parentes, o descanso da mente como fica? Horário de lazer não é Direito Humano, fundamental?

       Esse projeto é falacioso e de fato o que está por trás é a vontade do governo de aumentar o efetivo nas ruas as custas do sacrifício e a folga da tropa; (ainda que o trabalho na folga seja voluntário e opcional). Quer aumentar o salário? Aprovem a PEC 300, com piso nacional de R$10 mil. O resto é balela...os deputados ganham 30, 40 mil por mês para trabalhar 3 ou 4 dias na semana. Fora o auxílio paletó, viagens, assessores. Daí é fácil falar para os outros dobrarem suas folgas em troca de aumento...chega ser um escárnio...




Fonte: http://noqap.blogspot.com.br/2015/03/renda-extra-o-que-esta-por-tras-da-plc.html

Propina para São Pedro > (Charge)

Fonte: 
CHARGE O TEMPO 31/03 (31-03-2015)

Compra e manutenção de viaturas da PM serão terceirizadas

31/03/2015 08:00 - Atualizado em 31/03/2015 08:06


Gabriela Sales - Hoje em Dia
Wesley Rodrigues/Hoje em Dia
Compra e manutenção de viaturas da PM serão terceirizadas
PÁTIO LOTADO – Falta de recursos financeiros impede manutenção de viaturas da Polícia Militar

Para garantir agilidade no atendimento a ocorrências, a Polícia Militar de Minas Gerais pretende terceirizar 100% da frota da corporação. A medida é uma determinação do comandante-geral da PM, coronel Marco Antônio Bianchini, que pretende por fim ao sucateamento das viaturas.
O contrato deve contemplar aquisição e manutenção dos veículos. Atualmente, a corporação conta com 11.500 carros em todo o Estado. O anúncio foi feito pouco mais de um mês após o Hoje em Dia noticiar, com exclusividade, a falta de conservação de viaturas em Minas.
Para a implantação dos novos veículos, segundo o chefe da Sala da Imprensa da PM, major Gilmar Luciano dos Santos, está em processo de finalização, um estudo técnico para apontar as viabilidades logística, financeira e operacional.
“Temos uma frota de qualidade, mas que precisa de manutenção e renovação constante e tudo isso está sendo considerado”, frisou. O estudo, a ser concluído até o fim de abril, também irá apontar a idade média de uso da frota, o tipo de deslocamento feito e o custo de conservação.
Para a Região Metropolitana de Belo Horizonte, será uma média de 3 mil novos veículos. O número inclui, ainda, os carros que fazem parte do quadro dos batalhões do Comando de Policiamento da Capital (CPC). A estimativa é a de que as viaturas comecem a chegar ainda no primeiro semestre deste ano.
Major Gilmar afirma que a ideia é a de que a nova modalidade do sistema garanta a agilidade no retorno dos carros às ruas. A expectativa é a de que as viaturas sejam renovadas de maneira gradativa, atendendo as unidades com maior necessidade.
Detalhes
A mesma modalidade chegou a ser implantada em parte da frota da PM na gestão anterior. Na época, a empresa vencedora da licitação era responsável pela troca imediata dos veículos, uma média de 30%. Os demais carros ficavam sob a responsabilidade da corporação.
Com o fim do contrato terceirizado, em dezembro do ano passado, o comando da PM tenta manter o que ainda funciona em operação. Porém, a falta de recursos financeiros tem sido um entrave para as unidades que sofrem com o problema. Sem a liberação de verba pelo governo, o reparo dos veículos em muitas unidades segue sem data prevista.
Já há batalhões adaptando os trabalhos dos policiais. “Como não há previsão para os reparos, improvisamos no deslocamentos. Grande parte dos militares segue no patrulhamento a pé”, contou um oficial que pediu para não ser identificado.
Por dois dias, na última semana, policiais do 34º Batalhão chegaram a desempenhar trabalhos administrativos por falta de viaturas. “Dos oito militares escalados no plantão, eu tive que deixar cinco na companhia e os outros três reforçando equipes que tinham espaço nas viaturas”, explicou um oficial.
Precariedade dos carros compromete atendimento
A escassez de veículos começa a impactar o atendimento dos chamados do 190. Em algumas unidades da Polícia Militar, quem precisa da presença da corporação é orientado a tomar outras medidas.
“Se for um caso de menor potencial ofensivo, como uma discussão entre vizinhos, orientamos o solicitante a procurar uma delegacia para o registro da ocorrência”, afirmou um servidor que pediu para não ter o nome revelado.
A orientação é dada principalmente para as regiões de batalhões que estão com poucas viaturas disponíveis para deslocamento.
Desamparo
Na última sexta-feira, a educadora física Emanuelle Costa, de 32 anos, sentiu na pele a falta de estrutura de transporte da corporação.
Após se envolver em um acidente de trânsito, a jovem precisou ir diretamente a uma delegacia sem o auxílio da Polícia Militar. “Acionei a PM e fui informada que não havia veículo para atendimento. Precisava da polícia porque o outro condutor fugiu. Me senti desamparada”, contou. 

Homem grava vídeo antes de morrer em acidente

 A vítima não resistiu aos ferimentos e morreu no local do acidente

A vítima não resistiu aos ferimentos e morreu no local do acidente
Na manhã deste último sábado (28) um grave acidente envolvendo um caminhão Scania e uma caminhonete L200 com reboque deixou um homem de 33 anos morto. O fato ocorreu na altura do km-230 da BR-101 na Enseada de Brito em Palhoça (17 km de Florianópolis). Segundo informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF), a vítima identificada como Wanderley Machado conduzia um veículo Mitsubishi L200 de cor branca quando por motivos ainda a serem investigados colidiu violentamente na traseira da Scania. O impacto foi tão forte que o Jetski que estava no reboque da L200 foi parar a 50 metros do acidente. O condutor da Scania identificado como Edson Rachadel de 33 anos saiu ileso. A vítima estaria indo a casa de um familiar que fazia aniversário e durante o trajeto ele teria até feito uma gravação desejando felicidades ao parente (veja vídeo abaixo), mas infelizmente esta gravação acabou sendo uma despedida para toda a família.
Repórter Cidades / Plantão PolicialJerry Mesquita
WhatsApp(64) 9297-8263
http://portalplantaopolicial.com.br/noticias/homem-grava-video-antes-de-morrer-em-acidente

segunda-feira, 30 de março de 2015

Câmara de Almenara divulga a verdade sobre a liberação da ponte

Via: Diário do Jequí

  •  30/03/2015
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  • A data da possível liberação será o dia 15 de maio

     A Câmara Municipal de Almenara, representada pelo seu Presidente, Vereador Geraldo Antônio Tadeu Fonseca, Dino Fonseca, vem, publicamente, com documentação oficial, divulgar a verdadeira data de liberação da ponte sobre o rio Jequitinhonha. O dia 15 de maio de 2015 é a data oficial que o DER/MG deve entregar as obras de recuperação da ponte, conforme documentação anexa e pormenorizada de todos os procedimentos adotados.
    Em atenção à solicitação do Ministério Público da 1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Almenara, o Sr. João Viana da Costa, Procurador-Chefe do DER-MG, Procurador do Estado de Minas Gerais, encaminhou, através do Ofício 14/2015, datado de 03 de fevereiro de 2015, prestou esclarecimentos  a respeito das ações que  o Departamento de Estradas de Rodagem de MG tomaria em relação à interdição da ponte sobre o rio Jequitinhonha, em Almenara.  Na Comunicação Interna nº 008/2015, datada de 29 de janeiro de 2015, destinada à Procuradoria do Estado, o Sr. Célio Dantas de Brito (Diretor-Geral do DER/MG) fez minucioso relatório sobre os procedimentos adotados para os trabalhos de recuperação da  ponte.  (ANEXO).
    No dia 13 de janeiro de 2015, o DER/MG destacou, em documento anexo, em relação aos trabalhos a serem realizados na ponte, o período de atividade, qual seja de 14 de fevereiro de 2015 a 15 de maio de 2015. Ainda no documento, o DER/MG faz uma pormenorizada relação sequencial de serviços emergenciais para a recuperação do pilar recalcado na obra em pauta, que visa a liberação para o tráfego de veículos, mais o cronograma de trabalho. (Documento anexo  1 e 2).
    Em anexo a essas informações a Câmara Municipal de Almenara divulga outros documentos pertinentes ao acontecimento fatídico de 10 de janeiro de 2015, quando duas carretas bi-trem carregadas de grandes blocos de rocha causou um abalo na estrutura da ponte e recalque vertical de cerca de 10 cm na região da junta de dilatação. 
    Documentos:   2   3   4   5       8   9

    Lula comanda encontro do PT para driblar crise


    Amália Goulart
    Amália Goulart
    amaliagoulart@hojeemdia.com.br

    30/03/2015

    O PT convocou a Executiva Nacional e todos os diretórios regionais para discutirem medidas de combate à crise política, instalada no governo e no próprio partido, e estratégias para lidar com a mídia. Entre os temas polêmicos ainda está a permanência do tesoureiro da legenda, João Vaccari, no cargo.
    Em meio à operação “Lava-Jato” – em que Vaccari é citado – petistas querem criar uma agenda positiva para sair do espantar as crises (política e econômica). Há quem defenda uma ofensiva contra a oposição. Seria uma forma de “colocar todo mundo num mesmo barco e tirar a atenção do Vaccari”, conforme uma liderança do partido.
    O encontro acontece nesta segunda, a partir das 15h, em um hotel em São Paulo. Obviamente, todos serão regidos pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Também será discutida nesta reunião as manifestações favoráveis ao governo da presidente Dilma Rousseff (PT). O partido quer fazer um contraponto aos protestos, contrários ao governo, que estão por vir.
    Crise
    Por falar em legendas, os partidos políticos encabeçam estudo da Fundação Getúlio Vargas sobre a confiança do brasileiro em instituições. As agremiações lideram o ranking das menos confiáveis, com 6%. Quem acompanha o noticiário sabe o motivo.
    As Forças Armadas estão na outra ponta, como a mais respeitada (68%). A Igreja Católica foi apontada por 59% dos entrevistados.
    A Fundação Getúlio Vargas perguntou a 3.300 pessoas de oito estados se confiava na instituição apontada. Por isso, a soma da mais de 100%.
    O Ministério Público, i instituição que mandou empreiteiros para cadeia, foi apontado por 50% dos entrevistados como confiável. O Judiciário obteve o percentual de 29%. A pesquisa é feita desde 2009.
    Alívio
    Em meio à crise financeira, o governo mineiro obteve uma importante vitória no Superior Tribunal de Justiça. Venceu ação contra a TAM Linhas Aéreas que cobrava do Estado a devolução de R$ 157,8 milhões (valor corrigido).
    O montante diz respeito ao ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) pago pela companhia no período que vai de maio de 1984 a junho de 1994.
    A complexa ação sustenta que a empresa não poderia repassar o custo do tributo aos clientes pois, naquela época, os preços eram controlados pelo governo, especificamente pelo Departamento de Aviação Civil. A ação transitou em julgado.
    Escolas
    Passando ao largo da operação “Lava-Jato”, a Odebrecht Infraestrutura, um braço da grande empreiteira envolvida no escândalo, inaugurou, no fim de semana, uma das 51 escolas que construirá em Belo Horizonte. As unidades são projetadas para evitar desperdícios.

    Detran determina datas para veículos circularem com documentação 2015

    30/03/2015 16:29 - Atualizado em 30/03/2015 16:29


    Hoje em Dia




    Frederico Haikal/Arquivo Hoje em Dia
    Quase metade dos donos de veículos deve taxas ao Detran
    Veículos sem a documentação em dia podem ser apreendidos e levados para o pátio do Detran

    Até 30 de junho todos os motoristas, com placa com final 1,2 e 3, ainda podem usar o Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV) 2014. A partir desta data, os condutores deverão usar o documento 2015. A regra foi publicada nesta segunda-feira (30), pelo Departamento de Trânsito de Minas Gerais (Detran/MG).  A exigência varia de acordo com o final da placa.
     
    Para os veículos de placa com final 4,5 e 6, o prazo máximo é até 31 de julho. Já para o restante das placas, a data limite é 31 de agosto.
     
    Após o vencimento dos prazos, o motorista que for flagrado dirigindo um veículo não licenciado recebe multa grave, no valor de R$ 191,54, além da perda de 7 pontos na carteira e a remoção do veículo.
     
    O veículo só é considerado licenciado após a quitação de todos os débitos de tributos (IPVA, DPVAT e Taxa de Licenciamento), encargos e multas, em acordo com normas estipuladas pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB). O CRLV do ano em exercício é o documento que comprova isso não sendo necessário nenhum comprovante de pagamento de impostos ou multas.
     
    Segundo Dados do Detran de Minas Gerais, a frota do estado é de 8,4 milhões de veículos. Hoje, cerca de 6,4 milhões, 68,5% tem algum tipo de pendência. O prazo para pagamento da taxa de licenciamento vence amanhã. Os prazos para pagamento do IPVA terminaram na última sexta-feira, 27/03. O DPVAT deve ter sido pago na primeira parcela do IPVA ou pagamento em cota única. 
     
    Quem está em atraso com estes tributos ainda pode fazer o pagamento nas redes bancárias credenciadas. No caso de multas e outros débitos, o condutor deve acessar o  site www.detran.mg.gov.br, checar o débito constante e imprimir extrato e quitar o débito.  O proprietário pode ainda ligar para a Central de Atendimento do Departamento pelo número 155, para obter informações sobre a situação do veículo ou procurar o serviço nas unidades de autoatendimento.
     
    Emissão do CRLV
     
    Quando a situação do veículo está regularizada, o CRLV anual é enviado pelos Correios, com Aviso de Recebimento (AR). O site www.correios.com.br disponibiliza a informação de entrega. Após a terceira tentativa, o documento é encaminhado para as Unidades de Atendimento Integrado (UAI). Nas demais cidades, o documento fica disponível ao proprietário do veículo nas Delegacias de Trânsito.

    Estudante tem que atingir média mínima no Enem para ter acesso ao Fies

    30/03/2015 15:53 - Atualizado em 30/03/2015 15:53


    Agência Brasil






    Divulgação/Ifsc.edu.br
    Enem

    A partir desta segunda-feira (30), o estudante que tiver média inferior a 450 pontos nas provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) não poderá se inscrever para uma bolsa do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Além da média mínima, o candidato não pode ter nota zero na redação. As inscrições vão até o dia 30 de abril.

    Em fevereiro, foram abertas as inscrições para novas adesões ao Fies, mas sem a obrigatoriedade da nota mínima. Era preciso apenas ter feito o Enem para solicitar o financiamento. Não estão sujeitos a essa regra os professores do quadro permanente da rede pública matriculados em cursos de licenciatura, normal superior ou pedagogia.

    A regra de exigir a média mínima no Enem foi estabelecida em portaria do Ministério da Educação, publicada em dezembro de 2014, e gerou descontentamento de estudantes e representantes de instituições privadas de ensino superior. Instituições estimam que a mudança reduzirá em pelo menos 20% o número de contratos do Fies.

    A estudante Kamila Monteiro, de 18 anos, obteve média de 426 pontos no Enem e conseguiu o contrato do Fies antes da aplicação da nova regra. Ela avalia que os estudantes de escola pública como ela serão prejudicados com a mudança.

    “Dizem que é para melhorar a qualidade do ensino, mas quem está em escola pública tem dificuldade para fazer a prova do Enem. Então, é preciso começar melhorando a qualidade do ensino médio e não dificultar a entrada no ensino superior”, diz Kamila, que vai cursar psicologia em uma instituição de São Paulo.

    O Ministério da Educação descarta a possibilidade de abrir mão da exigência. Segundo a pasta, a mudança foi feita em prol da qualidade do ensino superior e o diálogo com as entidades é permanente.

    O Fies financia de 50% a 100% das mensalidades, dependendo da renda familiar mensal bruta. É destinado a alunos matriculados em cursos superiores presenciais não gratuitos, oferecidos por instituições cadastradas no programa e que tenham obtido resultados positivos nas avaliações do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior.

    Entre as mudanças feitas pelo ministério no Fies estão também a alteração de 12 para oito no número de parcelas de repasse de recursos para as instituições privadas e percentual máximo de reajuste para mensalidades no caso de aditamentos de contratos.

    domingo, 29 de março de 2015

    Uma história sobre Gandhi

    foto de Renato Amisy Pereira. Facebook
    Quando Gandhi estudava Direito na Universidade de Londres tinha um professor chamado Peters, que não gostava dele, mas Gandhi não baixava a cabeça.
    Um dia o prof. estava comendo no refeitório e sentaram-se juntos.
    O prof. disse:
    - Sr. Gandhi, você sabe que um porco e um pássaro não comem juntos?
    Ok, Prof..... Já estou voando...... e foi para outra mesa.
    O prof. aborrecido resolve vingar-se no exame seguinte, mas ele responde, brilhantemente, todas as perguntas.
    Então resolve fazer a seguinte pergunta:
    - Sr. Gandhi,
    indo o Sr. por uma rua e encontrando uma bolsa, abre-a e encontra a Sabedoria e um pacote com muito dinheiro.
    Com qual deles ficava?
    Gandhi respondeu....
    - Claro que com o dinheiro, Prof.!
    - Ah! Pois eu no seu lugar Gandhi, ficaria com a sabedoria.
    - Tem razão prof, cada um ficaria com o que não tem!
    O prof. furioso escreveu na prova "IDIOTA" e lhe entregou.
    Gandhi recebeu a prova, leu e voltou:
    E disse...
    - Prof. o Sr. assinou a prova, mas não deu a nota!
    Moral da historia.
    Semeie a Paz, Amor, compreensão. Mas trate com firmeza quem te trata com desprezo. Ser gentil não é ser capacho, nem saco de pancadas...
    Gostei, por isso compartilho!

    PDT e PSB articulam para tirar quatro senadores do PT

    MARCELO SPERANDIO

    29/03/2015 15h39

    O senador Paulo Paim (PT-RS) (Foto: Moreira Mariz/Agência Senado)
    Dois tradicionais partidos de esquerda brasileiros aproveitam o desgaste do PT para tentar roubar importantes políticos petistas. De uma só vez, o PDT e o PSB assediam quatro senadores do PT. Os pedetistas abriram negociações com Walter Pinheiro, da Bahia, e Paulo Paim, do Rio Grande do Sul. O presidente do PDT, Carlos Lupi, também conversa com Delcídio do Amaral, do Mato Grosso do Sul, que tem resistido à proposta de deixar o PT. Já os dirigentes do PSB estão animados com a possibilidade de anunciar, em maio, a filiação de Marta Suplicy, de São Paulo. Essas transferências, se forem confirmadas, mudarão a correlação de forças entre governo e oposição no Senado. Nesse caso, o número de senadores petistas cairia de 14 para 10 e o PT, partido da presidente Dilma Rousseff, deixaria de ser a segunda bancada da Casa para ser a terceira. Enquanto o PSDB, que tem 11 senadores e é o principal representante da oposição, deixaria de ser a terceira para ser a segundo legenda com maior número de parlamentares no Senado. O PMDB continuaria à frente das bancadas, com 18 senadores.

    Depois da internet, a política nunca mais será a mesma

    As manifestações de 15 de março mostram como as redes sociais ajudaram os cidadãos a ganhar maior protagonismo e influência na política

    BRUNO FERRARI E THAIS LAZZERI COM ARIANE FREITAS, IGOR UTSUMI, LEOPOLDO MATEUS E LÍVIA CUNTO SALLES
    29/03/2015 10h00 - Atualizado em 29/03/2015 10h13


    MOBILIZAÇÃO Manifestantes na Avenida Paulista, em São Paulo. O protesto reuniu cerca de 1 milhão de pessoas, segundo a PM (Foto: Bruno Fernandes / Fotoarena)
    AGITADOR DIGITAL O empresário Rogerio Chequer, do Vem pra Rua, em São Paulo. O movimento atraiu 367 mil seguidores no Facebook (Foto: Camila Fontana/ÉPOCA)
    A mobilização do último dia 15 de março, que levou 2,3 milhões de brasileiros às ruas em protestos contra a corrupção e contra o governo Dilma Rousseff, começou com o toque de um celular. No início do ano, um dos quatro aparelhos usados pelo administrador de empresas Marcello Reis, de 40 anos, de São Paulo, registrou a chegada de uma mensagem via WhatsApp, o mais popular aplicativo de troca de mensagens gratuitas do Brasil. A mensagem convocava para manifestações contra a falta de água em São Paulo, o reajuste de 50 centavos na tarifa de ônibus da cidade e contra a corrupção. O mesmo torpedo irrompeu na tela do smartphone do empresário Rogerio Chequer, de 46 anos, sócio de uma agência de comunicação em São Paulo. A origem da mensagem é controversa. Segundo Reis, quem disparou a convocação para a mobilização foi o Movimento Passe Livre (MPL). Seria irônico, pois o MPL também foi protagonista das manifestações de junho de 2013 – mas o MPL, ouvido por ÉPOCA, negou a autoria do viral.
    Sobre o que aconteceu a partir dali, não há dúvidas e vai virar história. Marcello Reis, um dos organizadores do Revoltados On Line, movimento que tem 739 mil seguidores no Facebook e agita a bandeira do impeachment da presidente Dilma Rousseff, gravou um vídeo com uma convocação para a mobilização no dia 15. Chequer, um dos coordenadores do Vem pra Rua – movimento anticorrupção criado na internet em novembro de 2014, que atraiu 367 mil seguidores com seus apelos “aos indignados com a nossa classe política” –, também aderiu. Usaram tablets, smartphones e computadores para espalhar a chamada às ruas. A mobilização cresceu em nível nacional, com o engajamento de cidadãos descontentes e outros pequenos movimentos de caráter local, como o Cariocas Direitos, liderado pelo engenheiro Denis de Abreu, de 37 anos, ex-líder estudantil e ex-integrante do PMDB. Em pouco tempo, ergueu-se uma onda gigantesca que ultrapassou as fronteiras da bolha virtual e encheu as ruas naquel domingo. “O desrespeito ao povo brasileiro é nosso maior fator de engajamento”, diz Chequer, do Vem pra Rua. “E que melhor ferramenta para alcançar mais gente do que a internet?”
    Mais conectados e mais engajados  (Foto: época )
    Ele tem razão. Arregimentar milhões de pessoas num prazo tão curto era  impossível nos tempos dos megafones e caminhões de som. Na era das redes sociais, no entanto, um mero clique de compartilhamento de uma mensagem ou de um vídeo pode ser um gatilho para reunir uma multidão em torno de uma causa. Basta que as mensagens tenham o conteúdo e o tom corretos para engajar emocionalmente seus destinatários e sejam distribuídas pelos canais adequados para alcançar o maior número de cidadãos. “As redes sociais têm o poder de construir uma tensão emocional entre pessoas espalhadas por vários bairros e cidades”, diz  o italiano Paolo Gerbaudo, professor de cultura digital e sociedade do King’s College, de Londres, e autor do livro Tweets and the streets (Tuítes e as ruas, na tradução em português). “Elas podem criar um senso contagioso de antecipação ou de ímpeto.” Segundo Gerbaudo, isso se deve a uma característica das redes sociais. Elas permitem conversas abertas ao público, ao mesmo tempo que são canais para criar uma intimidade entre os mais diversos interlocutores.
    Vive-se um segundo momento do uso das redes sociais na política. Acabou a era dos “manifestantes de sofá”, que se limitavam a criar grupos de protestos e a assinar petições on-line. Elas servem, agora, como ferramenta para levar gente para a rua. E, com isso, influenciam a agenda dos governantes. Depois das manifestações de 15 de março, a presidente Dilma Rousseff anunciou um pacote anticorrupção para mostrar que ouvira a voz das ruas. A combinação entre internet e as ruas é explosiva, mas ela não substitui as instituições próprias da democracia. Passeatas não mudam leis, não derrubam governos, não promovem mudanças radicais. Quem faz isso são os representantes eleitos pelo povo. A política nunca mais será a mesma porque, para esses representantes, não é mais possível ignorar a voz das ruas. No Brasil, o primeiro capítulo dessa nova tendência ocorreu em junho de 2013. O segundo foi agora, com a reunião de 2,3 milhões de pessoas em várias cidades brasileiras em 15 de março. É tanta a facilidade para convocar gente via redes sociais que seria ingenuidade dizer que vai parar por aí. Já existe outra manifestação convocada para o dia 12 de abril, pelo Movimento Brasil Livre, um dos responsáveis pela organização do 15 de março.
    >> O pacote anticorrupção proposto por Dilma Rousseff

    O marco inicial do casamento entre ruas e redes foi a Revolução Verde, que ocorreu no Irã em 2009. Na ocasião, com os meios de comunicação sob vigilância e após denúncias de manipulação das eleições na vitória do presidente Mahmoud Ahmadinejad, os iranianos usaram o Twitter e outras redes sociais para convocar manifestações que abalaram o regime teocrático dos mulás. Os militantes políticos descobriram, assim, um primeiro uso das redes sociais: burlar a censura. Um segundo momento ocorreu nos protestos contra o presidenteHosni Mubarak em janeiro de 2011. Redes sociais livres de monitoramento ajudaram na convocação dos manifestantes, que chegaram a 2 milhões. Elas também foram fundamentais para divulgar o movimento no mundo, especialmente nos países muçulmanos – desencadeando o que ficou conhecido como Primavera Árabe. As manifestações de junho de 2013 no Brasil foram igualmente desencadeadas pelas redes sociais. Entidades como o Movimento  Passe Livre, o MPL, usaram o Facebook para capitalizar o descontentamento da população com a violência policial que marcou uma das primeiras manifestações – na qual jornalistas chegaram a ser feridos com balas de borracha. Por fim, as passeatas de 15 de março consagraram o WhatsApp como ferramenta para arregimentar manifestantes.
     
    PRIMEIRO CAPÍTULO Protestos em  São Paulo em junho de 2013. Reivindicação por melhores serviços   (Foto: Mauricio Lima/The New York Times)
    As manifestações se beneficiaram do aumento exponencial, no Brasil, do acesso a tecnologias digitais. Os brasileiros donos de smartphones eram pouco mais de 30 milhões durante as jornadas de junho de 2013. Hoje, segundo dados do Ibope, são 58,6 milhões. O aplicativo WhatsApp mais que dobrou sua base de usuários no país e se popularizou como “zap zap”. O último dado oficial, divulgado em meados de 2014, dizia que, dos 468 milhões de usuários do WhatsApp no mundo, 38 milhões estavam no Brasil. Hoje, segundo estimativas não oficiais (o WhatsApp não informa mais os dados), são mais de 50 milhões de brasileiros trocando mensagens, fotos e vídeos pelo aplicativo. Junto com a evolução da qualidade das câmeras dos celulares, isso gerou também um fenômeno comportamental: a onda do selfie. Selfie sozinho, em família ou com o pau de selfie. E, agora, selfie em manifestações. O recurso foi muito usado nas passeatas do último dia 15 – em que muitos fizeram questão de mostrar a si próprios em meio a policiais que escoltavam pacificamente os manifestantes. Isso acaba tendo um efeito multiplicador. Primeiro, as redes sociais convocam os manifestantes. Depois, por meio dos selfies, os manifestantes que estão na rua estimulam a participação de mais e mais manifestantes.
    “Os usuários descobriram que podem influenciar politicamente com seu pronunciamento público”, diz Carlos H. Moreira Jr., diretor de desenvolvimento de mercados do Twitter para a América Latina. “Isso é uma mudança de comportamento.” Na linguagem dos acadêmicos, esse processo é descrito como o “empoderamento do cidadão”. Na prática, ele se traduz na preferência por alguns termos ou palavras de ordem. ÉPOCA teve acesso a uma análise exclusiva realizada pelo Twitter em parceria com o Ibope, que acompanhou 609 mil tuítes do dia 1º de março até o início do dia 15. O objetivo era entender a agenda das manifestações e quais personagens estavam mais associados a ela. Segundo a análise, 40% dos tuítes faziam referência ao impeachment da presidente Dilma Rousseff. Nos cinco temas mais citados, apareceram também corrupção (4%), a CPI da Petrobras (2,2%) e golpe militar (menos de 1%). Isso mostra que, se as redes sociais potencializam a emoção dos usuários, foi o sentimento antipetista que encheu as ruas no dia 15.
    >> O novo ativista digital

    Sem pesquisas oficiais como a feita pelo Twitter e pelo Ibope, os organizadores das manifestações de 15 de março entenderam a mudança de comportamento do público. Mesmo com ideologias e estilos bem diferentes, eles atuam de forma muito parecida nas múltiplas plataformas virtuais. Em primeiro lugar, eles se estruturaram para atender a vontade dos brasileiros de extravasar suas opiniões e sua indignação. Todos os movimentos postaram vídeos, imagens e mensagens dos seguidores – inclusive das reações de repúdio aos discursos da presidente Dilma Rousseff. Assim, o número de curtidas e compartilhamentos aumentou exponencialmente. Eles também se organizaram internamente para chegar ao maior número de pessoas. O Movimento Vem pra Rua tem 30 organizadores e 20 líderes regionais voluntários. Eles elegem o material que terá maior propagação nas redes e os temas que precisam de esclarecimentos pontuais. As manifestações podem ser espontâneas e ter coordenadores pulverizados – mas esses coordenadores usam de estratégia em seu trabalho.
     
    SEGUNDO CAPÍTULO Protestos em São Paulo em  15 de março.  O sentimento antipetista uniu os manifestantes (Foto:  Filipe Redondo/ÉPOCA)
    Marcello Reis, do Revoltados On Line, diz passar 18 horas por dia conectado. Parte desse tempo é usada para escolher os administradores da página (20 no total), que podem publicar conteúdo sem restrição, e os 150 colaboradores, responsáveis pela interlocução com a imprensa nacional e estrangeira, entre outras atividades. No processo de seleção dos colaboradores, Reis acompanha, por 90 dias, o perfil do usuário, sem avisá-lo. Se aprovado, ele convida o potencial colaborador para uma conversa on-line. O trabalho, diz Reis, garante a audiência. A página do Revoltados no Facebook teve mais de 41 milhões de visualizações desde a criação, em agosto de 2010.
    Ao longo da história, as ruas  se consolidaram como um palco privilegiado das manifestações políticas. Isso vale para a Revolução Francesa e para os protestos de maio de 1968 – e, no Brasil, para demonstrações como a campanha das Diretas Já ou o movimento que pediu o impeachment de Fernando Collor em 1991. A diferença é que agora entrou em ação uma ferramenta tecnológica poderosa, com capacidade de dar voz e poder de influência a qualquer pessoa com um smartphone na mão. Com essa tecnologia, as ruas – e os cidadãos nelas – ganharam poder de influenciar a agenda política. Um exemplo da influência dos novos movimentos gerados pelas redes sociais se vê nos Estados Unidos. O movimento OcupemWall Street surgiu em reação às consequências da crise do mercado financeiro desencadeada pela quebra do Lehman Brothers, em 2008. O movimento – cujo slogan, criado por publicitários, era “Somos os 99%” – eclodiu em Nova York em setembro de 2011. E colocou definitivamente o tema da desigualdade na agenda política americana. Nas democracias, como diz o pensador espanhol Manuel Castells, a dinâmica da política será cada vez mais essa. As ruas influenciarão mais e mais a agenda – mas continuará cabendo aos partidos políticos, às instituições, como o Congresso Nacional, e aos governos eleitos adaptarem-se à nova realidade e encaminhar as respostas e as soluções para os gritos que vêm das redes.