quarta-feira, 30 de setembro de 2015

População ateia fogo na ponte Jacinto/Almenara (Vídeo)



População ateia fogo na ponte que liga Jacinto a Almenara.
Posted by João Randrer Castro on Terça, 29 de setembro de 2015

Delegados de diferentes gerações falam sobre as curiosidades da profissão

Veja o vídeo: http://www.em.com.br/app/noticia/gerais/2015/09/30/interna_gerais,693299/delegados-de-diferentes-geracoes-falam-sobre-as-curiosidades-da-profis.shtml
Postado em 30/09/2015 08:19 / atualizado em 30/09/2015 09:23
Estado de Minas

Profissionais explicam a função social do delegado de polícia. Com certeza você já precisou de um desses profissionais

"Se você tem uma carteira de identidade no bolso, você já passou pelo serviço de um delegado. Se você tem um veículo registrado, você já passou pelo serviço de um delegado. Se você precisou de um emprego e apresentou um atestado de bons antecedentes, você já precisou do serviço de um delegado. Portanto toda sociedade mineira, todo cidadão mineiro, já foi cliente em algum momento de um delegado de polícia", esclarece o Dr. Marco Antônio de Paula Assis, delegado há 25 anos.

Essa e outras curiosidades são em grande parte desconhecidas pela população. Para esclarecer os mineiros sobre a funções desse profissional, o Sindicato dos Delegados de Polícia de Minas Gerais (SindepoMinas), criou uma campanha no estado.
Uma das principais funções da ação, que vai até 30 de novembro, é explicar a diferença de atuação das polícias Civil e Militar. Enquanto a Polícia Militar é responsável pelo policiamento ostensivo, prevenindo os crimes, a Polícia Civil, por meio dos delegados e investigadores, é responsável por apurar e esclarecer esses casos. O resultado da investigação é o inquérito, encaminhado ao Ministério Público que, por meio do documento, decide se oferece ou não a denúncia contra o suspeito à Justiça.

"Depois que a gente entra e começa a investigar os crimes, tem o lado também de você ver a desgraça, a maldade humana. Mas eu sou extremamente feliz porque eu sei que alguém tem que fazer esse trabalho, fazer justiça depois que os crimes são cometidos", diz o Dr. Enrique Rocha Solla, delegado há sete anos.

Para entrar na carreira, é preciso ter bacharelado em direito, passar em concurso público e ingressar no curso específico da Polícia Civil para formação.

Como hábitos diários podem influenciar a longevidade

Pequenas mudanças na rotina como praticar atividade física, ingerir alimentos frescos e orgânicos, passar mais tempo ao ar livre e realizar atividades em grupo podem ter um grande impacto na qualidade de vida na terceira idade

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Nos países com as maiores expectativas de vida, as pessoas têm o hábito de andar mais a pé, ingerir alimentos frescos, passar mais tempo em atividades em grupo e vivem a vida em um ritmo muito mais lento do que em outras partes do mundo(Thinkstock/VEJA)
Uma pesquisa publicada recentemente no periódico científico Lancet mostrou que, apesar de todos os avanços da ciência, da medicina e da tecnologia, a qualidade de vida do ser humano continua baixa. O novo estudo, que teve duração de 23 anos e foi feito em 188 países, mostrou que enquanto a expectativa de vida aumentou seis anos desde 1990, a saúde e a qualidade de vida estão em declínio.
Isso porque, de acordo com o estudo, a maioria das pessoas que vive nos países com as maiores expectativas de vida está passando esses anos adicionais de vida doente ou hospitalizada. De acordo com os autores, as principais causas que contribuem com o maior grau de perda de saúde são doenças cardiovasculares, infecções respiratórias e problemas psiquiátricos, como depressão. Segundo eles, todas poderiam ser prevenidas com a adoção de um estilo de vida mais saudável.
De acordo com o ranking, Japão, Cingapura, Andorra e Islândia foram alguns dos países classificados com as maiores expectativas de vida. Enquanto os piores ficaram com Reino do Lesoto, Suazilândia, República Centro-Africana e Guiné-Bissau, todos no continente africano.
Entretanto, de acordo com informações do site de notícias americano Fox News, mesmo entre os "top 10" do ranking, apenas dois países - Japão e Itália - tem cidades consideradas "zonas azuis" (tradução livre do inglês "blue zones") por um projeto da National Geographic. As zonas azuis são áreas onde a longevidade, a saúde e a qualidade de vida convergem.
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Os resultados fizeram emergir uma série de opiniões sobre porque, apesar de todos os avanços da vida moderna, as qualidades de vida e de saúde continuam baixas. Nos países com as maiores expectativas de vida, ocorre uma maior prática de atividade física, além da ingestão de alimentos frescos e cultivados localmente. As pessoas que vivem nestes locais também têm o hábito de andar a pé quando precisam ir a algum lugar, praticam jardinagem e voluntariado e cuidam de membros da família. A vida é vivida em um ritmo muito mais lento e as conexões familiares e comunitárias são muito mais fortes do que em outras partes do mundo.
Já os lugares com expectativas de vida mais baixas são marcados pela predominância de empregos sedentários, isolamento social, disparidades socioeconômicas, stress crônico, dietas ricas em alimentos processados e de baixo valor nutricional e vida sedentária.
1 -

Case-se

Casar-se, ou simplesmente ter um companheiro ao longo da vida, pode acrescentar anos à vida de uma pessoa. Um estudo feito na Universidade Duke, nos Estados Unidos, com 4 800 pessoas descobriu que adultos solteiros correm um maior risco de morte prematura e, portanto, são menos propensos a chegar à terceira idade do que aqueles que vivem com um companheiro. Na pesquisa, as pessoas que nunca haviam se casado tiveram mais do que o dobro do risco de morrer precocemente do que as que viviam com um parceiro. Essa chance foi 60% maior entre aquelas que já tinham sido casadas alguma vez na vida. 
2 -

Beba café - com moderação!

Ingerir três xícaras de café todos os dias é suficiente para prolongar a vida de pessoas com mais de 50 anos. Um estudo do Instituto Nacional do Câncer dos Estados Unidos descobriu que essa quantidade da bebida é capaz de reduzir em 10% o risco de mortalidade em um período de doze anos nesse público. Além disso, outras pesquisas já associaram o café à proteção contra doenças como câncer de pele e derrame. Isso não quer dizer, porém, que as pessoas devam exagerar no café: a mesma pesquisa americana encontrou uma relação entre o excesso de cafeína e um maior risco de câncer entre homens.

 3 -

Saia do sedentarismo

Muitas pesquisas já comprovaram que exercitar-se é um dos caminhos para viver mais. Um estudo dinamarquês de 2012, por exemplo, concluiu que a corrida leve pode aumentar a longevidade em até seis anos. Já uma pesquisa americana publicada no mesmo ano mostrou que atividades físicas de lazer, como caminhar ou pedalar no parque, é capaz de acrescentar até 4,5 anos na expectativa de vida de alguém. Os prejuízos do sedentarismo, no entanto, não são evitados apenas com os exercícios, mas também com a redução do tempo em que uma passa sentada em frente à televisão ou ao computador. Um estudo feito na Austrália e publicado em 2012 provou que o sedentarismo não só provoca doenças, como encurta a vida. A pesquisa avaliou 200 000 pessoas acima de 45 anos e descobriu que as que permaneciam sentadas por mais tempo tinham duas vezes mais chance de morrer em um período de três anos do que aquelas que ficavam sentadas por menos tempo ao longo do dia.

4 -

Inclua peixe no cardápio

Um estudo da Universidade Harvard descobriu que pessoas com mais de 65 anos que desejam ter uma vida mais longa podem começar por incluir peixe no cardápio com maior frequência. O alimento, especialmente tipos como a sardinha, o salmão e o atum, é rico ômega-3, nutriente que já foi associado a benefícios à saúde cardiovascular. A pesquisa americana acompanhou 2 700 pessoas com 65 anos ou mais ao longo de 12 anos e concluiu que aquelas que apresentavam os maiores níveis de ômega-3 no organismo viviam, em média, 2,2 anos a mais do que quem nunca consumia o nutriente. A recomendação dos pesquisadores é o consumo de no mínimo duas porções por semana de peixes ricos em ômega-3. 
5 -

Adote um estilo de vida saudável

Muitas pessoas podem pensar que uma maior longevidade se conquista com hábitos saudáveis seguidos ao longo da vida toda, mas uma pesquisa feita na Suécia concluiu que adotar um estilo de vida saudável já na velhice também contribui nesse sentido. O estudo analisou, ao longo de 18 anos, a sobrevivência de 1 800 idosos com mais de 75 anos e descobriu que não fumar, não beber em excesso e praticar exercícios pode aumentar em até cinco anos a longevidade, mesmo entre aqueles que têm alguma doença crônica. 
6 -

Coma mais vegetais e menos carne vermelha

Um dos segredos da longevidade pode estar em seguir uma conhecida recomendação dos médicos: comer pelo menos cinco porções de frutas e vegetais todos os dias. Um estudo sueco publicado em 2013 acompanhou mais de 70 000 adultos durante 13 anos e descobriu que quem segue essa recomendação vive, em média, três anos a mais do que quem nunca consome frutas e vegetais. Além disso, segundo uma pesquisa da universidade americana Loma Linda, o risco de morte dentro de um período de seis anos chega a ser 12% menor entre vegetarianos em comparação com quem come carne. O consumo de carne vermelha por si só já foi associado a uma chance até 20% mais elevada de mortalidade. A conclusão faz parte de trabalho da Universidade Harvard publicado em 2012. 
7 - 

Cultive o apoio social

Uma característica chave das culturas com as maiores expectativas de vida é o amplo suporte social. As várias gerações de uma família vivem e trabalham em estreita proximidade. A maioria das pessoas também está frequentemente envolvida em eventos e reuniões da comunidade em que vivem. Portanto, passar mais tempo com a família, realizar atividades voluntárias, frequentar grupos de apoio ou se engajar em atividades na sua comunidade são formas de melhorar a qualidade de vida e aumentar a longevidade. 
 
8 -

Pare de ficar obcecado

Esforce-se para manter o equilíbrio, não a perfeição. Dê ao seu corpo o que ele precisa para funcionar e participe de atividades que alimentem o corpo e a mente. Também passe menos tempo em seu computador, sofá ou smartphone e realize mais atividades ao ar livre.
 

Mudanças de Dilma indicam um ministério ainda pior

Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/mudancas-de-dilma-indicam-um-ministerio-ainda-pior

Principal troca deve ser a realocação de Mercadante na Educação, abrindo espaço para Jaques Wagner, homem de Lula, assumir o comando do governo

- Atualizado em
A presidente Dilma Rousseff participa do lançamento do Pronatec Jovem Aprendiz, em Brasília (DF), ao lado do ministro Aloizio Mercadante
O chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante: rebaixado para a Educação (Evaristo Sá/AFP)
Se as mudanças já combinadas pela presidente Dilma Rousseff com líderes dos partidos aliados e os futuros subordinados não caírem por terra mais uma vez, o governo passará a ser comandado por um ministério ainda pior e igualmente dispendioso - na prática, o enxugamento da máquina pode nem sequer alcançar os 200 milhões de reais por ano anunciados no pacote fiscal do governo.
As últimas novidades nos bastidores de Brasília são a possível realocação do chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, na pasta da Educação, que ele já administrou no primeiro governo de Dilma. Em seu lugar, assumiria Jaques Wagner, hoje na Defesa. A dança das cadeiras é uma tentativa da presidente de manter Mercadante, seu fiel escudeiro, protegido por um cargo no governo enquanto é investigado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por uso de caixa dois na campanha de 2010. Politicamente, a permanência de Mercadante como articulador político do Palácio do Planalto é considerada insustentável por partidos aliados e sua cabeça já havia sido cobrada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
No caso de Wagner, ser alçado ao cargo mais importante da Esplanada é um indicativo de que seu amigo e principal padrinho, o ex-presidente Lula, terá forte influência nas negociações com o Congresso Nacional. Nesse cenário, sobraria a degola do professor Renato Janine, o "técnico" que Dilma escalou para comandar a "Pátria Educadora", depois de apenas cinco meses no posto.
Outra mudança desastrosa pode ser a extinção da Controladoria-Geral da União (CGU), responsável pela fiscalização da corrupção no Poder Executivo. Dilma cogita a incorporação de parte das atividades de controle interno do Executivo pela Casa Civil, tradicionalmente ocupada por um quadro partidário do PT. Desde que o ex-presidente Lula chegou ao poder, as investigações dos maiores escândalos de corrupção bateram à porta da Casa Civil - inclusive derrubando ministros em série. Em outra hipótese, a CGU seria fatiada: a Ouvidoria ficaria sob o comando do novo Ministério da Cidadania, ainda em negociação com aliados do governo, e a parte da Corregedoria ficaria com o Ministério da Justiça.
O xadrez ainda inclui a realocação de Aldo Rebelo do Ministério de Ciência e Tecnologia para a Defesa, instalando um ex-deputado comunista na chefia das Forças Armadas. A atual pasta de Aldo ficaria com o PSB, que a comandou por mais de uma década com Lula e Dilma, mas que atualmente não integra o governo.
Desde segunda-feira, deputados e senadores envolvidos nas negociações fizeram circular informações de que Dilma pretende ampliar a participação do PMDB no ministério, avançando em terreno hoje ocupado pelo PT, numa tentativa de afagar e manter o partido aliado tutelado num momento em que os pedidos de impeachment começam a tramitar na Câmara dos Deputados. Nesse cenário, o PMDB deve faturar a cobiçada pasta da Saúde, cujo titular, o petista Arthur Chioro, foi demitido por telefone ontem. O restante dos ministérios serão partilhados pelas bancadas da Câmara, do Senado, e uma cota para o vice-presidente Michel Temer.
Seguem em debate a fusão das Secretarias de Políticas para as Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos. O titular desta última, Pepe Vargas, já deixou o cargo. As Secretarias da Pesca e dos Portos, ambas com status de ministérios, também podem ser incorporadas por pastas maiores.
O resultado da dança na Esplanada deverá ser o corte de dez pastas, reduzindo para 29 o número de ministérios. Pior: o gigantesco e custoso quadro de funcionários comissionados será mantido. Nos Estados Unidos, Barack Obama comanda a maior economia do planeta com 22 secretários com status semelhante ao dos ministros de Dilma Rousseff.
(Da redação)

PT errou ao se envolver em escândalos de corrupção, diz Gilberto Carvalho

30/09/2015 09:27 - Atualizado em 30/09/2015 09:27

Agência Brasil




O ex-ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República Gilberto Carvalho afirma que o PT errou ao se envolver em escândalos de corrupção e que está pagando por isso. Para ele, o partido “tem que sofrer”. Em entrevista, nessa terça-feira (29), ao programa Espaço Público, da TV Brasil, ele se referiu à Operação Lava Jato e reclamou do que chama de “vazamentos seletivos” ou “interrogatórios parciais”.
“É duro ser apontado na rua, chamado de bandido, ter companheiros presos. Temos nossa cota de responsabilidade, temos que sofrer. Mas a grande pergunta é: por que os vazamentos da Operação Lava Jato só saem nas questões do PT? Os vazamentos estão sendo seletivos ou os interrogatórios são parciais? De qualquer forma, isso é errado”.
O ex-ministro disse ainda que a operação da Polícia Federal, que investiga pagamentos de propina na Petrobras, está “desmontando um processo oligopólico que sempre existia no Brasil”. Ele ressaltou que se essa estrutura de corrupção deixar de existir, então não “tem problema” o partido passar pelo que está passando.
Carvalho, que é presidente do Conselho Nacional do Serviço Social da Indústria (Sesi), defendeu o veto da presidenta Dilma Rousseff ao financiamento de partidos por empresas, proibido pelo Supremo Tribunal Federal. Ele disse estar orgulhoso da decisão, cobrou a postura de todos os partidos e chamou de “hipócrita” aqueles que não levantarem a bandeira do veto à matéria.
“Estou orgulhoso da nossa presidenta e da decisão tomada pelo Supremo [Tribunal Federal]. Agora vamos ver quem é de fato a favor da corrupção. Quero ver o PSDB, o PMDB e o PT se posicionarem, porque quem quiser derrubar a decisão do Supremo é demagogo e hipócrita. Com esse veto [presidencial] e essa proibição [do Supremo] daremos um passo importante no combate à corrupção”, afirmou.
História do partido
Para ele, o PT teve que “seguir uma regra imposta” pelos outros partidos para conseguir chegar ao governo e aderir a esse tipo de financiamento, contrariando uma filosofia histórica do partido. “Nesse processo virtuoso, estamos sujeito a erros. Fomos nos burocratizando, nos afastando das lutas sociais, criando uma certa empáfia e seguindo a prática que condenávamos nos outros partidos. [Mas vejo que] não fosse a contratação milionária do Duda Mendonça [publicitário responsável pela campanha de Lula em 2002], não teríamos feito a campanha que fizemos, não ganharíamos e não faríamos as importantes mudanças que fizemos no país. Nós seguimos a regra do jogo que estava posta.”
Carvalho lembrou que o PT deveria ter proposto essa mudança após o processo do mensalão, o que acabou não ocorrendo. “Ao ver que sofremos as dores da corrupção, tínhamos que ter feito uma reforma política e colocado na pauta o fim do financiamento. Acho que estávamos tão envolvidos no projeto de mudança do país que não fizemos. Estávamos percebendo que o partido começava a apodrecer por dentro. Empresa não doa, faz investimento. Amarram o político a seus interesses.”

Soldado 'machão' quebra cervejas em treinamento na Coreia do Sul

30/09/2015 10h03 - Atualizado em 30/09/2015 10h03

Exercício curioso ocorreu em quartel em Gyeryong.
Soldados também tiveram que quebrar blocos de concreto.

Do G1, em São Paulo
Soldados de uma unidade especial do exército da Coreia do Sul mostraram todo seu preparo em um exercício curioso em um quartel em Gyeryong.
Soldado quebra garrafas de cerveja em treinamento militar na Coreia do Sul (Foto: Ahn Young-joon/AP)Soldado quebra garrafas de cerveja em treinamento militar na Coreia do Sul (Foto: Ahn Young-joon/AP)
Os soldados tiveram que quebrar garrafas de cerveja e blocos de concreto com as mãos.
O ensaio realizado nesta quarta-feira foi em preparação ao Dia das Forças Armadas sul-coreanas, que será comemorado nesta quinta-feira (1º).
Soldado quebra blocos de concreto em ensaio (Foto: Ahn Young-joon/AP)Soldado quebra blocos de concreto em ensaio (Foto: Ahn Young-joon/AP)

10% aprovam e 69% reprovam governo Dilma, diz Ibope

30/09/2015 10h04 - Atualizado em 30/09/2015 11h09

Segundo pesquisa, reprovação da presidente ficou na margem de erro.
Instituto ouviu 2.002 pessoas entre 18 e 21 de setembro, em 140 municípios.

Filipe Matoso Do G1, em Brasília
Pesquisa Ibope divulgada nesta quarta-feira (30) mostra os seguintes percentuais de avaliação dos eleitores ao governo da presidente Dilma Rousseff (PT):
- Ótimo/bom: 10%
- Regular: 21%
- Ruim/péssimo: 69%
- Não sabe: 1%
Pesquisa Ibope de aprovação do governo Dilma Rousseff encomendada pela CNI (Foto: Editoria de Arte / G1)
Os percentuais divulgados nesta quarta mostram que a avaliação do governo Dilma ficou estável em comparação com o levantamento anterior, divulgado em julho deste ano, oscilando dentro da margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
Na ocasião, o Ibope havia apontado que 9% aprovavam o governo (consideravam "ótimo" ou "bom"); 68% dos entrevistados avaliavam a administração Dilma como "ruim" ou "péssima"; e 21% consideravam a gestão "regular".
A rejeição ao governo Dilma apontado nesta edição da pesquisa (69%) é a maior já registrada pela série histórica das pesquisas Ibope desde a redemocratização. Conforme o instituto, entretanto, o percentual de pessoas que consideram a gestão da petista "ruim ou péssimo" ficou dentro da margem de erro, em comparação com a última pesquisa.
Desta vez, o Ibope também identificou que 14% dos entrevistados aprovam a maneira de governar da presidente. Porém, demonstra a pesquisa, 82% desaprovam e 3% não souberam ou não responderam.
Ainda de acordo com o levantamento divulgado nesta quarta-feira, 20% dos entrevistados confiam em Dilma e 77% não confiam.
O levantamento divulgado nesta quarta, encomendado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), foi realizado entre os dias 18 e 21 de setembro e ouviu 2.002 pessoas em 140 municípios.
O nível de confiança da pesquisa, segundo a CNI, é de 95%, o que quer dizer que, se levarmos em conta a margem de erro de dois pontos, a probabilidade de o resultado retratar a realidade é de 95%.
De acordo com os coordenadores do levantamento CNI/Ibope, a soma dos percentuais pode não igualar 100% em decorrência do arredondamento dos índices.
Segundo mandato
Após questionar os eleitores sobre a comparação entre o primeiro e segundo mandato de Dilma, a pesquisa afirma que 3% consideram a segunda gestão melhor; 14%, igual; e 82%, pior.
Quanto às perspectivas dos eleitores em relação ao restante do governo Dilma, 11% disseram esperar que seja "ótimo/bom"; 21%, "regular"; e 63%, "ruim/péssimo".
Notícias sobre o governo
O levantamento do Ibope listou as notícias sobre o governo mais lembradas pelos entrevistados. Leia as cinco mais citadas:
- Operação Lava Jato: 13%
- Volta da CPMF: 8%
- Aumento de impostos: 7%
- Impeachment da presidente Dilma Rousseff: 7%
- Corrupção do governo (sem especificar): 4%
A pesquisa também ouviu os eleitores sobre a opinião deles por área de atuação do governo. Veja os resultados:
Combate à fome e à pobreza
Aprovam: 29%
Desaprovam: 68%
Não souberam/não responderam: 4%
Segurança pública
Aprovam: 14%
Desaprovam: 82%
Não souberam/não responderam: 4%
Taxa de juros
Aprovam:6%
Desaprovam: 89%
Não souberam/não responderam: 5%
Combate à inflação
Aprovam: 12%
Desaprovam: 83%
não souberam/não responderam: 5%
Combate ao desemprego
aprovam:14%
desaprovam: 83%
Não souberam/não responderam: 3%
Impostos
Aprovam: 7%
Desaprovam: 90%
Não souberam/não responderam: 3%
Meio Ambiente
Aprovam:25%
Desaprovam: 65%
Não souberam/não responderam: 10%
Saúde
Aprovam:13%
Desaprovam: 84%
Não souberam/não responderam: 3%
Educação
Aprovam: 23%
Desaprovam: 73%
Não souberam/não responderam: 3%
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Moradores do Norte de Minas, revoltados com atrasos em obras prometidas, põem fogo em ponte

Grupo cobra do governo federal promessa de concluir a pavimentação da BR-367, que liga região ao Sul da Bahia

Fonte: http://www.em.com.br/app/noticia/politica/2015/09/30/interna_politica,693237/moradores-do-norte-de-minas-revoltados-com-atrasos-em-obras-prometidas.shtml


Um grupo de pessoas ateou fogo numa ponte de madeira sobre o Rio Rubim, na BR-367, entre Almenara e Jacinto, no Vale do Jequitinhonha, na manhã de ontem. O fato foi registrado em ocorrência da Polícia Militar, que não identificou os responsáveis. Mas, conforme testemunhas, o grupo envolvido na ação foi formado por moradores, cansados de esperar pela promessa do governo federal de construir novas pontes na região e de concluir a pavimentação da BR-367. A estrada liga a região ao Sul da Bahia. O fogo abalou a estrutura da construção, que acabou desabando. Com isso, os motoristas que usavam o trecho para encurtar o caminho até Porto Seguro vão ter que rodar 200 quilômetros a mais para chegar à praia. Eles terão de ir até Vitória da Conquista (BA), passando pela BR-251 (Montes Claros/Salinas) e pela BR-116 (Rio-Bahia).

Há anos, a população do Jequitinhonha espera pela obra no trecho de 121 quilômetros de terra, que  liga Minas Novas/Chapada do Norte/Berilo/Virgem da Lapa e Almenara/Jacinto/Salto da Divisa. O trecho foi incluído na terceira fase do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), mas até hoje não saiu do papel.

Em série de reportagens publicada em abril, o Estado de Minas mostrou a revolta dos moradores diante das más condições da estrada e da precariedade das três pontes de madeira na BR-367. Laudo da Defesa Civil Estadual atestou o mau estado de conservação da construção sobre o Rio Rubim, de 25 metros de extensão, situada a 30 quilômetros de Almenara. O órgão pediu a interdição da ponte. Mesmo assim, ela continuou sendo usada pelos moradores.

Ontem de manhã, após a passagem de um ônibus, a ponte teve uma parte danificada. Por medida de segurança, policiais militares interditaram a construção temporariamente, impedindo a travessia de qualquer tipo de veículo, inclusive carros de passeio. Pouco depois, a PM recebeu uma ligação anônima, relatando que um grupo de populares ateou fogo no local.

Revolta

Nalva Reis, moradora de Almenara e uma das líderes da campanha pró-asfaltamento da BR-367, disse que, embora ninguém tenha assumido a responsabilidade pelo ocorrido, não existe dúvida de que foi um protesto de moradores da região. Ele disse que muito deles, revoltados com a precariedade do transporte na região, fazem ameaças de atear fogo nas pontes de madeira da BR-367. “Eu já denunciei essa disposição dos moradores em reunião na Assembleia Legislativa de Minas Gerais”, disse Nalva Reis. Ela afirmou também que, apesar do clima de revolta na região diante do descaso do governo, sempre procurou orientar a população para evitar ações mais extremas nos protestos.

No último dia 25 de agosto, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), em licitação, contratou o projeto executivo das obras de pavimentação e de construção de novas pontes na BR-367 por R$ 1,088 milhão. Por outro lado, informou Nalva Reis, o Dnit também anunciou a contratação de uma empresa para a recuperar as pontes de madeira. “Como correu a notícia da contratação de uma firma para a reforma, as pessoas ficaram revoltadas, acreditando, que, apesar da elaboração do projeto executivo, as novas obras não saiam do papel.”

Governo Dilma Rousseff propõe afrouxar o Estatuto do Desarmamento

Decreto preparado pelo Ministério da Justiça quer facilitar a renovação do uso de armas e estabelecer novas normas para a concessão de registros. Com a proposta, Planalto agrada a "bancada da bala"

postado em 29/09/2015 10:39
Correio Braziliense

O governo Dilma Rousseff prepara reação à iniciativa de deputados da comissão especial da Câmara que preparam um novo Estatuto do Desarmamento, que permite que mais pessoas comprem armas legalmente. Na semana passada, técnicos reunidos no Ministério da Justiça fecharam uma minuta de decreto para tentar tornar a lei mais simples de ser cumprida pelos donos de armas, mas de forma que as regras — aprovadas em 2003 — não sejam desfiguradas, como avaliam que pode acontecer caso o relatório do deputado Laudívio Carvalho (PMDB-MG) seja aprovado na reunião da Comissão marcada para quarta-feira.

Na Câmara, o texto do deputado para o projeto de Rogério Peninha (PMDB-SC) permite que motoristas de caminhão, parlamentares, servidores do Judiciário e agentes de trânsito possam usar armas. A permissão para os taxistas foi retirada, mas, como lembra o próprio Laudívio, nada impede que seja retomada no plenário. Além disso, o projeto permite que uma pessoa consiga a autorização sem comprovar a real necessidade de ter um armamento.

Para se contrapor a isso, técnicos do Ministério da Justiça e policiais federais apressaram a discussão sobre um decreto que se arrastava há mais de cinco anos, conforme apurou o Correio. A intenção é atender de alguma forma os anseios dos deputados da chamada “bancada da bala”, a fim de esvaziar o andamento do projeto de Peninha e Laudívio. Ontem, o Correio não localizou Laudívio. Há duas semanas, ele afirmou ao jornal que o Estatuto do Desarmamento, que retirou 130 mil armas de circulação entre 2003 e 2014, não resolveu o problema da violência. “Ele aumentou a violência”, afirmou.

Munição // Entenda a discussão no governo e no Congresso

Como é hoje
O Estatuto do Desarmamento restringe a posse e o porte de armas em todo país desde 2003. Depois da medida, o número de mortes por arma de fogo caiu, mas a taxa de homicídios ainda é considerada elevada.

O que propõe o projeto que tramita no Congresso
A chamada “bancada da bala” demonstra força para aprovar um projeto em comissão especial na Câmara que revoga o estatuto. Entre as propostas, estão:

Poderão portar armas:
» deputados e senadores
» agentes de trânsito
» caminhoneiros
» aposentados das polícias e das forças armadas
» servidores do Judiciário

Não será necessário justificar a necessidade da armas
Continuará existindo o limite de 50 munições anuais por arma, mas será aberta uma exceção para caçadores, colecionadores de armas e praticantes de tiro esportivo.

As polícias estaduais e até as prefeituras poderão ser responsáveis pelo controle de armas. Hoje, só a PF faz esse controle.

Mudanças em discussão no governo
Para conter o ímpeto dos deputados, o Ministério da Justiça fez uma minuta de decreto que facilita a vida do cidadão que tem armas:
» O registro de armas passa a ser feito a cada cinco anos, e não mais a cada três, como é hoje.
» O teste de tiro passa a ser feito a cada 10 anos, em vez de três.
» O teste psicotécnico passa a ser feito a cada 5 anos, em vez de três.
» A PF deverá fazer portaria para com critérios para delegados concedem ou negarem a declaração da necessidade de arma.

CPMF é plano A, B, C e D, afirma Nelson Barbosa

Impostos

Ministro ainda disse que em primeiro momento não havia consenso em torno de detalhes da proposta do tributo

Nelson Barbosa
CPMF é plano A, B, C e D, afirma Nelson Barbosa
PUBLICADO EM 29/09/15 - 19h24
Em audiência na Comissão Mista de Orçamento nesta terça-feira (29), o ministro Nelson Barbosa disse que o governo pretende encaminhar ao Congresso até o final do ano novas propostas de ajuste às regras da Previdência, mas que, no curto prazo, conta com a CPMF para equilibras as contas do INSS.
"Mantemos a proposta [da CPMF] como plano A, B, C e D", afirmou o ministro.
Questionado pelos parlamentares sobre o porquê de o governo ter encaminhado ao Congresso uma proposta para o Orçamento de 2016 com previsão de deficit e só depois ter apresentado medidas adicionais de corte de despesas e aumento de receitas, incluindo a CPMF, o ministro disse que em um primeiro momento não havia consenso em torno de detalhes da proposta do tributo.
O projeto orçamentário deficitário, segundo ele, era coerente com o cenário vigente no momento, mas as propostas de ajuste encaminhadas pelo governo podem reverter o quadro.
"Ninguém está confortável com o deficit, ninguém está confortável em ter sua nota de crédito rebaixada, estamos trabalhando um dia sim e o outro também."
O ministro acrescentou que dificilmente haverá consenso em torno da questão previdenciária no fórum criado pelo governo para discutir o assunto, mas que é preciso avançar nessa agenda, ainda que mudanças nas regras não tenham impacto significativo no curto prazo.
Barbosa disse ter a expectativa de que a economia começará a se recuperar a partir de 2016, e que a preocupação no momento é criar as bases para isso.
"Os desafios que nós temos pela frente são grandes, mas são superáveis."
Sobre a votação no Congresso, prevista para esta quarta-feira (30), de vetos da presidente Dilma Rousseff a projetos aprovados pelos parlamentares que geram elevação de gastos, Barbosa disse esperar que eles sejam mantidos.
"Apresentamos todos os argumentos e nesse momento é muito importante que a gente aprove medidas na direção certa, isso implica nesse momento manter os vetos que a presidente fez."

“Feijão bichado” que circula via WhatsApp é mais um alerta falso

Checados

“Coovenf” e “Uniups”, que aparecem na denúncia, não existem

DOUGLAS MAGNO
Não acredite. Mensagem fala de contaminação pelo Trypanosoma cruzi em pacotes de feijão
PUBLICADO EM 30/09/15 - 03h00
De tempos em tempos, alguma mensagem viraliza pelas redes virtuais do Brasil. A bola da vez é um “alerta” que está sendo veiculado pelo WhatsApp e que trata da contaminação de pacotes de feijão pelo Trypanosoma cruzi, parasita responsável pela doença de Chagas. Em giro também em 2009 e em 2013, a mensagem já foi desmentida.
Vários indícios levam a crer que a mensagem, de fato, é falsa. O texto cita que os grãos infectados estão sendo entregues pela cooperativa “Coovenf” e que um profissional da “Uniups” – que deveria ser uma universidade – já examinou várias sacas do produto, encontrando as irregularidades. No entanto, as apurações da reportagem não acusaram nenhuma cooperativa com este nome e nenhuma instituição de ensino superior chamada “Uniups”.
De acordo com o infectologista Adelino Melo, membro da equipe do Hospital Felício Rocho, essa contaminação pela doença de Chagas por meio dos feijões não tem respaldo científico.
“O protozoário resiste ao congelamento, mas é muito pouco provável que ele resista ao cozimento, à fervura”, afirma.
Há duas formas de ser infectado pela doença de Chagas: pela picada do barbeiro, que é mais comum em áreas onde as casas ainda são de pau a pique, ou ingerindo partes do inseto junto com algum alimento, que deve estar in natura ou congelado. Por isso, já há casos confirmados de contaminação por meio do caldo de cana e do açaí não pasteurizados.
“O problema é que, junto com o açaí e com a cana, vêm os barbeiros. No processo de trituração da cana para se fazer o caldo ou no do açaí para o creme, tritura-se o barbeiro junto, e ele leva o tripanossoma”, esclarece o médico.
A mensagem que está circulando pelo WhatsApp também orienta a deixar os feijões de molho em água com vinagre por cerca de 20 minutos para eliminar os riscos. Mais uma imprecisão do texto, já que não há, segundo Melo, provas científicas de que o vinagre mate o parasita.
Áudio. Também no WhatsApp circula outra mensagem, bem parecida com a primeira, mas essa é de áudio. Uma voz feminina denuncia que “bichos” no feijão estariam causando sintomas como mal-estar, diarreia e vômito, levando pessoas à morte. A mensagem vem até acompanhada por fotos de feijões estragados.
Como no caso do “alerta” sobre doença de Chagas, as afirmações também não se sustentam. Além de não haver informações específicas sobre o tal “bicho”, é muito improvável que algum inseto ou microrganismo resista à fervura do processo de cozimento do feijão.

Mercadante, que deve ser substituído por Wagner, pode ser devolvido para Educação. Ou: Janine, o Breve?

30/09/2015
às 3:08

Fonte: http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/

Se tudo acontecer como está desenhado até agora — em matéria de governo Dilma, nunca se sabe —, Aloizio Mercadante passará a ter uma função na Esplanada dos Ministérios: deixará a Casa Civil, onde, segundo desafetos de fora e de dentro do PT, só se dedica à intriga, e reassume o Ministério da Educação. É bem verdade que, nessa função, dedicava-se a fazer o que já faz hoje: engravidar a presidente pelo ouvido.
Se for assim, Renato Janine Ribeiro, o petista que não ousa dizer seu nome, ficará pouco mais de cinco meses à frente da Educação. Assumiu no dia 6 de abril. Com a escolha, Dilma pretendia demonstrar que essa conversa de “Pátria Educadora” era mesmo pra valer, daí um professor universitário que é especialista em, bem…, em ética petista, que vem a ser algo tão frequente como cabeça de bacalhau e enterro de anão.
Confirmada a mudança, teremos o quê? Mercadante, que estava na Educação, fazia as vezes de chefe da Casa Civil; indo para a Casa Civil, passou a fazer coisa nenhuma. Assim, nada mais justo, na pantomima petista, do que voltar para a pasta de onde saiu… Janine promete dar alguns colóquios profundos sobre a experiência em jantares chiques de esquerda nos Jardins e no Leblon.
Para a Casa Civil, Dilma deslocaria Jaques Wagner, atual ministro da Defesa, que, de vez em quando, atua como coordenador político. Uma coisa é certa: tem mais trânsito no Congresso do que Mercadante e fala com todas as alas do PT, o que é uma vantagem no cotejo com o atual titular, que não fala com nenhuma.
Para a Defesa, um dos cotados é Aldo Rebelo, atual ministro da Ciência e Tecnologia. Se Dilma levar adiante essa opção, não haverá resistência dos militares. Embora pertença ao PCdoB, partido que promoveu a guerrilha da Araguaia, Rebelo não participou daquela jornada.
A guerrilha foi esmagada em 1974, e ele só entrou no partido em 1977. Haver um, vá lá, comunista formal como chefe das Forças Armadas não deixa de ter certo sabor de ironia. Não custa lembrar que a presidente Dilma pertenceu a dois grupos terroristas. Aldo, um nacionalista convicto e crítico do que considera ameaças internacionalistas sobre o patrimônio natural brasileiro, tende a ser bem aceito pelo militares.
Para a secretaria-geral da Presidência, deve ir Ricardo Berzoini, que também fará a coordenação política, junto com mais umas sete mil pessoas. O atual titular, Miguel Rossetto, está destinado a assumir uma pasta que pode juntar três secretarias com status de ministério: Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos.
É mais ou menos o que está pensado. Mas pode mudar. Tudo hoje está parado à espera do que Dilma concederá ao PMDB, que conta com seis ministérios e pode sair da reforma com sete. De relevantes, tem a Agricultura e Minas e Energia. Já está praticamente certo que levará também a Saúde e terá presença marcante na área de infraestrutura.
Tudo isso para melhorar o país e tornar mais funcional o governo? Não! Tudo isso para tentar barrar o impeachment.
Por Reinaldo Azevedo

O reajuste da gasolina e do diesel e as mãos sujas de Lula carimbadas nas costas de Dilma. Era uma herança!

30/09/2015
às 5:11

Fonte: http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/

Lula mira a própria obra em 2006, com óbvio orgulho e ...
O então presidente Lula mira a própria obra em 2006, com óbvio orgulho e …
... carimba o macacão da ministra-companheira em 2006: herança maldita
… carimba o macacão da ministra-companheira em 2006: herança maldita
Ah, leitor amigo, como esquecer? Lula carimbou as mãos sujas nas costas de Dilma e, ao fazê-lo, transmitiu-lhe também uma herança e um jeito de ver o mundo.
A que me refiro? Pois é… No dia 21 de abril de 2006, durante a inauguração da Plataforma P 50, em Campos, no Rio, o Babalorixá de Banânia repetiu o gesto de Getúlio Vargas, em 1952, e sujou as mãos de petróleo. O presidente do passado remoto marcava o início da extração no Brasil; o Apedeuta comemorava a nossa suposta autossuficiência — ou seja: produziríamos tudo o que gastávamos aqui dessa matriz energética. Ah, tá bom… Já chego lá.
Nesta terça, a Petrobras anunciou o reajuste de 6% da gasolina e de 4% do diesel — isso na refinaria. Como informa comunicado da empresa, “os preços da gasolina e do diesel, sobre os quais incide o reajuste anunciado, não incluem os tributos federais Cide e PIS/Cofins e o tributo estadual ICMS”. Para o consumidor, certamente será mais do que isso.
Já nem se trata de abordar o estelionato dessa turma. Peço que vocês se fixem nas fotos algo fantasmagóricas que vão acima. No dia 4 de outubro de 2013, escrevi um post sobre o aniversário de 60 anos da Petrobras e já tratava aquelas imagens de 2006, as das mãos sujas, vamos dizer, como metáforas. Título daquele meu texto: “O aniversário da Petrobras e as mãos sujas de Lula, carimbadas nas costas de Dilma. Ou: Eu e Petrobras, 60 anos: endividada e rebaixada”.
Por que eu me coloquei no título? Leiam o texto. Eu não me conformava com a gestão da empresa. Hoje, descascar a gigante, quando existe uma Operação Lava-Jato, é fácil, mas, em outubro de 2013, não era, não. A operação só seria deflagrada cinco meses depois.
Voltemos aos dias atuais. Por que em tempos de pressão inflacionária renitente, com a popularidade da presidente beijando a lona e com insatisfações múltiplas nas ruas, a Petrobras reajusta gasolina e diesel? RESPOSTA: PORQUE IMPORTAMOS COMBUSTÍVEL. COMO O DÓLAR SUPERA HOJE. A CASA DOS R$ 4, a estatal  — na verdade, empresa de economia mista — voltou a amargar prejuízos. O combustível que se vende aqui em reais é mais barato do que aquele que se compra de fora, em dólar. Quem arca com o prejuízo? A Petrobras.
Durante uma boa parte do governo Dilma, os preços dos combustíveis ficaram congelados para ajudar a diminuir a pressão inflacionária. O rombo na empresa só com essa brincadeira chegou a R$ 80 bilhões em quatro anos.
Os números da Petrobras, a petroleira mais endividada do mundo, são estratosféricos. Quando o dólar estava a R$ 3,10, a dívida era de R$ 415,5 bilhões. Arredondemos, com boa vontade, a cotação atual para R$ 4. A cada R$ 0,10 de valorização do real, estima-se que o passivo financeiro da companhia cresça R$ 10 bilhões. Assim, o buraco hoje estaria em R$ 505,5 bilhões.
Mas sigamos: se o Brasil é autossuficiente, como Lula anunciou em 2006, por que é preciso aumentar o preço dos combustíveis em razão do câmbio? Seria por causa dos insumos para se produzir petróleo por aqui? Não, leitores! É que Lula estava contando uma de suas mentirinhas. O nosso país nunca chegou à autossuficiência.
Pode até ser que as ações da Petrobras se valorizem um pouquinho porque o mercado pode entender que a empresa passou a ter alguma autonomia na relação com o governo. O preço dos combustíveis é apenas uma das fragilidades da companhia. Uma outra, que contribui para o seu descrédito, é a obrigatoriedade de participar de pelo menos 30% da exploração do pré-sal, o que impõe à empresa o desembolso de um dinheiro que ela não tem.
O reajuste dos combustíveis, que acaba incidindo em toda a economia, tem, sim, impacto inflacionário. Por essa razão se fez tanta bobagem no passado. A Petrobras dá, sim, um sinal de autonomia. E mais uma mentira do petismo é exposta em praça pública.
É certo que Lula sujou as mãos e que as carimbou nas costas de Dilma, como uma herança. E a herança está aí.
Texto publicado originalmente à 0h37
Por Reinaldo Azevedo

Muçulmano é espancado até a morte na Índia após sacrificar uma vaca

A vaca é considerada um animal sagrado pela religião majoritária da Índia, o hinduísmo, e seu consumo é proibido e penalizado por lei

- Atualizado em
Devotos hindus deitam no chão, no local de passagem de vacas, durante o ritual do festival Govardhan Puja, em Dhar, nesta segunda-feira (4)
Devotos hindus deitam no chão, no local de passagem de vacas, durante o ritual do festival Govardhan Puja, em Dhar, nesta segunda-feira (4)(Chetan Soni/AP/VEJA)
Um grupo de hindus linchou até a morte um muçulmano e deixou em estado crítico um de seus filhos pelo sacrifício de uma vaca, um animal sagrado para os hindus, em uma cidade próxima a Nova Délhi, informou nesta quarta-feira um policial. O linchamento aconteceu na noite da segunda-feira na cidade de Bisara, depois que alguém denunciou durante um culto hindu que o muçulmano tinha matado a vaca, afirmou o policial Anurag Singh. Um sacerdote hindu presente no culto teria autorizado a vingança.
Um grupo de hindus foi à casa das vítimas e linchou Mohammad Akhlaq, um granjeiro de 50 anos, e seu filho de 22 anos. "Umas quinze pessoas chegaram à casa e os atacaram. Até agora foram acusadas dez delas e ocorreram seis detenções. Entre os detidos não está o sacerdote hindu, que foi interrogado e depois posto em liberdade", explicou o policial. Segundo Singh, o filho do morto foi levado a um hospital de Noida, uma cidade próxima a Nova Délhi, e seu estado é crítico.
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Meios de comunicação locais informaram que os agentes recolheram mostras da carne que havia na geladeira da casa das vítimas para examiná-la e determinar se era de vaca, embora a filha do falecido disse que eles só comiam "cordeiro". A vaca é considerada um animal sagrado pela religião majoritária da Índia, o hinduísmo, e seu consumo é proibido e penalizado por lei.
No entanto, no gigante asiático é comum que outras comunidades religiosas consumam outros tipos de animais bovinos, como o búfalo. A Índia, embora seja um país eminentemente vegetariano, é um dos maiores exportadores mundiais dessa carne. Os hindus representam 79,8% dos cerca de 1,2 bilhão de indianos e os muçulmanos 14,2%, segundo dados publicados em agosto pelo governo indiano sobre o censo de 2011, o último disponível na Índia.
(Da redação)

EUA executam mulher que matou marido há 18 anos

30/09/2015 03h53 - Atualizado em 30/09/2015 03h53

Papa Francisco havia pedido clemência às autoridades da Georgia.
Kelly Gissendaner, de 47 anos, morreu após receber injeção letal.

Da EFE
Kelly Gissendaner, em imagem de arquivo de
novembro de 1998
(Foto: Arquivo / Atlanta Journal / via AP Photo)
Kelly Gissendaner, em imagem de arquivo de novembro de 1998 (Foto: Arquivo / Atlanta Journal / via AP Photo) As autoridades do estado da Geórgia, nos Estados Unidos, executaram na madrugada desta quarta-feira (30) uma mulher condenada à morte pelo assassinato de seu marido há 18 anos, após recusar um pedido de clemência e apesar da solicitação do papa Francisco para que sua pena fosse comutada.
Kelly Gissendaner, de 47 anos, morreu após receber uma injeção letal na prisão de Jackson, perto de Atlanta, e, com isso, se transformou na primeira mulher executada na Geórgia desde 1945.
Várias moções apresentadas pela defesa na Suprema Corte da Geórgia e na Suprema Corte dos EUA para impedir a execução foram rechaçadas, assim como o pedido de clemência perante a Junta de Liberdade Condicional e Perdão, no qual participaram dois filhos da condenada.
O papa se uniu aos esforços para que a pena da mulher fosse comutada ao enviar uma carta às autoridades do estado com um pedido de clemência para a mulher.
Durante sua viagem pelos EUA na semana passada, Francisco pediu em seu discurso no Congresso o fim da pena de morte.
A execução de Kelly Gissendaner, que estava prevista para as 19h locais desta terça (29) (20h de Brasília), acabou se adiando para até depois da meia-noite.
Os advogados travaram uma longa batalha legal para salvar a vida da mulher após a suspensão da execução há sete meses, depois da descoberta de que o coquetel letal apresentava anomalias.
Após o anúncio da nova data de execução na semana passada, familiares e ativistas intensificaram seus esforços para conseguir que Kelly fosse perdoada da pena capital.
Os filhos de Gissendaner tinham perdoado sua mãe e intercederam a seu favor em várias ocasiões, após argumentarem que ela tinha se recuperado.
Kelly foi sentenciada à pena capital por planejar junto com seu amante, Gregory Bruce Owen, a morte de seu marido Doug Gissendaner em 1997. Owen, o autor material do assassinato, foi condenado à prisão perpétua após testemunhar contra Gissendaner no julgamento.
Kelly Gissendaner é a primeira pessoa a ser executada na Geórgia sem ter sido quem cometeu diretamente o crime desde que se restabeleceu a pena capital nos anos 1970, de acordo com o Centro de Informação sobre a Pena Capital (DPIC, sigla em inglês).
Lena Baker, eletrocutada em 1945, foi a última mulher executada no estado da Geórgia acusada de assassinato, pena da qual foi oficialmente perdoada em 2005 depois que a Justiça considerou que ela agiu em legítima defesa.

Governo central mostra que o ajuste ficou mais distante

José Antônio Bicalho
José Antônio Bicalho
jleite@hojeemdia.com.br


30/09/2015

Volto ao assunto das contas públicas, já que ontem foi anunciado o resultado de agosto do governo central (que é o conjunto de receitas e despesas da máquina federal, incluindo todos os ministérios, poderes e órgãos, mais a Previdência e o Banco Central). O déficit no mês foi de R$ 5,081 bilhões e no acumulado do ano, até agosto, de R$ 14,013 bilhões. Respondo de saída a duas perguntas:
- Esse déficit é grande? Sim, é enorme, mesmo para um governo central que concentra o grosso da arrecadação nacional e divide pouco com os demais entes federativos.
- Estamos, ao menos, evoluindo para uma situação mais confortável no futuro? Não. Os números do acumulado até agosto mostram que é praticamente impossível cumprir o ajuste fiscal proposto para este ano e a deterioração da arrecadação lança dúvidas sobre a eficiência do programa no longo prazo.
Vamos, então, a algumas comparações e análises que comprovam o dito acima.
Em julho deste ano, diante da queda da arrecadação e das dificuldades de aprovar cortes profundos de custos, a equipe econômica reduziu a meta do superávit primário do setor público do 1,19% do PIB (R$ 66,3 bilhões) para modesto 0,15% (R$ 8,7 bilhões). Vale lembrar que, aqui, estamos falando do resultado consolidado, ou seja, do governo central somado aos dos estados e municípios.
Mas é ao governo central que cabe a maior responsabilidade pela geração dessa economia. Sozinho, inicialmente deveria gerar um superávit de R$ 55,3 bilhões (1% do PIB), meta que foi reduzida para simbólicos R$ 2,9 bilhões (0,05% do PIB).
Contra essa meta, já se registram oito meses consecutivos de resultados negativos em 2015. O déficit no ano acumulado até agosto (somente governo central) equivale a 0,37% do PIB.
A situação fica mais clara quando olhamos para o resultado do acumulado em 12 meses até agosto, que é um espelho de como estaremos em dezembro se arrecadação e despesas permanecerem inalteradas. O déficit acumulado é de R$ 37,5 bilhões (0,65% do PIB). Sinceramente, é impossível reverter isso no curto prazo, dificílimo no médio prazo e, se a recessão se aprofundar, improvável no longo prazo.
Alento, se é que existe, está apenas na queda das despesas num ritmo mais acelerado do que o das receitas. Em agosto, na comparação com o mesmo mês do ano passado, a receita líquida do governo central caiu 4,3%, para R$ 78,9 bilhões, e as despesas recuaram 9,6%, para R$ 84,0 bilhões.
Faço e respondo, então, uma última pergunta:
- Com as despesas caindo mais que as receitas, estaríamos, ao menos, caminhando para um ponto de equilíbrio (ou seja, para a concretização do ajuste fiscal) em algum momento do próximo ano? Talvez, mas as consequências do mergulho recessivo serão terríveis: desemprego, fechamento de empresas, cortes nos programas sociais e queda na qualidade dos serviços públicos serão as mais visíveis.
Não coloco como improvável que, ante a queda da arrecadação, esse equilíbrio nunca seja alcançado. A política econômica, quando deliberadamente recessiva, é uma aventura de resultados imprevisíveis.

Petrobras aumenta os preços da gasolina em 6% e do diesel em 4%

30/09/2015 07:22 - Atualizado em 30/09/2015 07:22

Agência Brasil



A Petrobras informou, na noite dessa terça-feira (29), que decidiu reajustar os preços de venda de seus combustíveis nas refinarias. Os reajustes são de 6% na gasolina e de 4% no óleo diesel.
Os aumentos já valem a partir desta quarta-feira (30) e são em valores médios no Brasil. “Os preços da gasolina e do diesel, sobre os quais incide o reajuste anunciado não incluem os tributos federais CIDE e PIS/Cofins e o tributo estadual ICMS”, especificou a estatal em nota.
A recomposição de preços é uma estratégia da companhia para recuperar sua situação financeira e permitir que possa manter os investimentos previstos.

Alta do ICMS deve ser aprovada hoje em segundo turno

30/09/2015 06:40 - Atualizado em 30/09/2015 06:40

Giulia Mendes - Hoje em Dia



Carlos Henrique/Hoje em Dia
Alta do ICMS deve ser aprovada hoje em 2º turno
Votação foi marcada por protestos de lojistas e parlamentares: João Leite se fantasiou de palhaço

O projeto de lei do Executivo que prevê aumento de alíquotas de ICMS para várias classes de produtos e da energia elétrica para o setor comercial deverá ser aprovado hoje, depois de passar em primeiro turno na terça-feira (29), sob protestos.
As medidas propostas pelo governador Fernando Pimentel (PT) que visam incrementar a arrecadação do governo estadual foram aprovadas em primeiro turno em Plenário com 35 votos a favor do aumento e 28 contrários.
O PL 2.817/15 foi aprovado na forma do substitutivo número dois que estabelece que os novos percentuais tenham validade entre 1º de janeiro do ano que vem até 31 de dezembro de 2019. A alíquota, que vai incidir sobre produtos como bebidas alcoólicas, cigarros, smartphones e outros itens considerados supérfluos, subirá de 18% para 20%.
O substitutivo mantém a elevação de 25% para 27%, da alíquota do ICMS sobre serviços de comunicação, como telefonia, internet e TV por assinatura. No caso da energia elétrica para consumidores comerciais, a alíquota do imposto passará de 18% para 25%.
Três deputados da situação – Arnaldo Silva (PR), Elismar Prado (PT) e Leonídio Bouças (PMDB) – e sete do chamado bloco independente votaram contra o PL, contrariando líderes da base governista.
“Foi um equívoco enviar esse projeto. Não é justo com os consumidores. Estou nessa luta pela redução do ICMS há mais de dez anos. Fui coerente no meu voto”, afirmou o petista Elismar Prado.
Antes da votação, o líder de governo, Durval Ângelo (PT), estava confiante e não esperava “traições” na base governista que ele chamou de “mobilizada e preparada”. “Nenhum parlamentar pode votar constrangido, sob pressão, mas base não trai. Estamos confiantes também com o bloco independente, porque os independentes também são aliados do governo”, disse.
Por outro lado, parlamentares do PV, do PDT, do PR e do PTB, que um dia foram aliados do governo anterior, na terça votaram a favor do Executivo. Ao todo, 13 deputados não compareceram ou se ausentaram durante a votação.
Líder da minoria na Assembleia, Gustavo Valadares (PSDB) acredita que a oposição ainda tem chances de derrubar o PL no segundo turno. “As entidades de classe do comércio estão pressionando de maneira muito forte os deputados”.
A única emenda que não foi rejeitada pela maioria dos parlamentares na votação em primeiro turno foi a do deputado Iran Barbosa (PMDB), que prevê aumento de 5% na taxa de fiscalização mineral do nióbio, material utilizado na produção de aço.
 

Corte de verbas pode deixar 15 milhões de mineiros sem medicamento gratuito

30/09/2015 06:52 - Atualizado em 30/09/2015 06:52

Iêva Tatiana e Patrícia Santos Dumont - Hoje em Dia


Elza Fiuza/ABR
Farmacia popular - Elza Fiuza-ABR.jpg
O programa Farmácia Popular do Brasil oferta medicamentos gratuitos ou com até 90% de desconto

Um dos programas sociais mais importantes do governo federal corre o risco de ser drasticamente reduzido em Minas. O Farmácia Popular pode extinguir a parceria com mais de 5.700 estabelecimentos particulares, em todos os municípios do Estado.
O programa, mantido pela União, garante medicamentos gratuitos ou a baixíssimo custo. Pelos planos do governo, que está em processo de corte de gastos devido à crise econômica, apenas as sedes próprias do Farmácia Popular seriam mantidas em 41 cidades mineiras. Juntos, esses municípios somam uma população de 5,5 milhões. O restante, 15 milhões, ficaria desguarnecido.
A proposta orçamentária do governo federal para 2016 zera os repasses para o Aqui Tem Farmácia Popular. Para o consultor técnico do Instituto Brasileiro para Estudo e Desenvolvimento do Setor de Saúde (Ibedess), César Augusto Vieira, a medida é um “tiro no pé”.
“Estamos vivendo dois dilemas preocupantes na saúde. O primeiro é o volume de investimentos na área, que não acompanha as reais necessidades do país. O outro, é o corte que deve impactar negativamente. A descontinuidade do programa vai ter efeitos muito danosos para a população”, avalia.
Segundo ele, a suspensão do uso de remédios por pessoas doentes, forçada, em muitos casos, pelo fim dos descontos, pode acarretar em problemas futuros no sistema público de saúde. “Doenças que podem ser controladas no início acabam se tornando problemas graves, que dispensam tratamentos muito mais onerosos”, argumenta Vieira.
O Farmácia Popular repassa medicamentos de uso contínuo, como os utilizados para tratamento de hipertensão, diabetes e colesterol alto, a preços até 90% mais baixos do que os praticados pelos estabelecimentos particulares. Ao todo, são 32 tipos de remédios no Aqui Tem Farmácia Popular e 112 nas redes próprias do programa federal – previstas para serem mantidas.
CRÍTICAS
O presidente da regional mineira da Sociedade Brasileira de Clínica Médica, Oswaldo Fortini, também critica a iniciativa federal, que prevê corte de R$ 578 milhões para o principal braço do programa, destinado à distribuição de remédios considerados essenciais para o tratamento de doenças comuns na população brasileira.
“Não podemos imaginar a possibilidade de desabastecimento da população. Pode-se cortar muitas coisas, mas nesse nível é inadmissível. Não conseguimos entender uma iniciativa que pretende deixar as pessoas sem medicamentos que servem para mantê-las vivas”, diz Fortini.
Preocupação sentida na pele pela aposentada Míriam das Graças, que conta com o amparo da Farmácia Popular. “Compro remédio para o coração, que lá custa R$ 47. Acabando isso, o gasto vai aumentar bastante e, no fim do mês, vai fazer muita diferença. O governo está judiando da gente, dá vontade de chorar”.
Ministério da Saúde faz duras críticas ao fim do investimento
O próprio governo, na figura do Ministério da Saúde, faz duras críticas à possibilidade de encolhimento dos recursos destinados ao programa federal, criado em 2006. Em nota, a pasta reconhece que haverá sobrecarga nas redes municipais e estaduais caso o corte proposto seja aprovado.
Informou, ainda, que vem trabalhando em busca de soluções para a situação, que preocupa e traz riscos à manutenção do Sistema Único de Saúde (SUS).
Uma das alternativas levantadas seria utilizar recursos do DPVAT (seguro obrigatório de veículos) para garantir um aporte adicional à saúde, conforme informou a assessoria de imprensa do órgão.
DESINTERESSE?
A Secretaria de Estado de Saúde (SES) foi questionado se teria condições ou interesse em manter o fornecimento dos remédios que podem ser cortados da Farmácia Popular, mas não tocou neste assunto.
Em nota, informou apenas que existem 500 farmácias no Estado, sobretudo em municípios com menos de 30 mil habitantes, que distribuem remédios adquiridos pelo governo e municípios.
Em Belo Horizonte, continua a SES, uma farmácia na região Centro-Sul disponibiliza drogas especializadas, usadas no tratamento de doenças complexas e raras como esquizofrenia, Mal de Parkinson e por pacientes transplantados.
QUEDA NA PRODUÇÃO
Enquanto não há definição sobre o andamento do programa social, o arrocho na saúde preocupa a indústria farmacêutica, que prevê queda na produção. “É certo que poderá haver redução no consumo e, consequentemente, na fabricação dos medicamentos”, explicou o diretor de acesso da Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa (Interfarma), Pedro Bernardo.
Em Belo Horizonte, a decisão representa o fim do Farmácia Popular. A capital não tem sede própria do programa e conta somente com credenciadas.
Na segunda-feira (28), o Hoje em Dia mostrou que a rede municipal de saúde enfrenta problemas para distribuir alguns medicamentos. A prefeitura alega que os problemas são pontuais.

Corte de verbas pode deixar 15 milhões de mineiros sem medicamento gratuito

Fome zero: versão 2015 > (Charge)


Charge O Tempo 30/09 Wed Sep 30 03:00:00 BRT 2015
Charge O Tempo 30/09

Aprovados em concurso da Polícia Civil seguem sem esclarecimentos

Nomeações

Ao todo, 2.472 aprovados no concurso público da Polícia Civil, realizado em 2014, aguardam por promessa de nomeação do governo

PUBLICADO EM 29/09/15 - 18h46

Mais de 900 aprovados no último concurso da Polícia Civil compareceram na tarde desta terça-feira (29) a uma audiência da Comissão de Segurança Pública, realizada na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), para cobrar do estado um prazo para a nomeação de pelo menos 1.080 novos investigadores da PC. Entretanto, nenhum representante do governo compareceu ao encontro. Eram esperados os secretários de Estado de Defesa Social (Seds) e de Planejamento e Gestão (Seplag), o chefe da Polícia Civil e a diretora-geral da Academia de Polícia Civil de Minas Gerais (Acadepol).
O concurso para o cargo de investigador destinava-se ao provimento de mil vagas, mas a expectativa era de que todos os 2.472 aprovados fossem nomeados. Em nota, a Polícia Civil informou que está empenhada em encontrar, juntamente aos demais setores do Governo, alternativas que permitam a nomeação dos concursados, dentro dos limites orçamentários e financeiros do Estado e em rigoroso respeito à Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).
No dia 18 de setembro, o governador Fernando Pimentel (PT) prometeu nomear 1.080 aprovados, o que ainda não ocorreu. De acordo com a Secretaria de Defesa Social, hoje, o déficit de policiais civis em Minas é de 7.746 profissionais. A Lei Orgânica prevê efetivo de 17.517 policiais, mas o número de servidores é de 9.771.
O deputado Sargento Rodrigues (PDT), autor do requerimento que deu origem à audiência, criticou a ausência de representantes do governo na reunião e salientou a importância da luta ininterrupta do movimento SOS Polícia Civil. O parlamentar sugeriu aos manifestantes que façam um acampamento na Cidade Administrativa para serem ouvidos pelo governador.
“É um desrespeito ao povo mineiro o que aconteceu hoje. O governador Fernando Pimentel disse que esse seria um governo para ouvir o povo. Isso é uma mentira. Quase mil aprovados no concurso público da Polícia Civil estiveram na Assembleia e não puderam estabelecer um diálogo com os representantes do estado porque eles simplesmente não compareceram. Mas a ausência do governo não vai nos desmobilizar. Vamos marcar uma nova audiência e se eles (governo) não enviarem representantes novamente, os aprovados vão acampar na Cidade Administrativa", afirmou.
Aprovados relatam dificuldades
Participantes da audiência pública fizeram relatos de dificuldades que estão enfrentando em função da espera da nomeação. Geovanni Andrade, de Araxá (Alto Paranaíba), disse que deixou de assumir cargo em outro concurso e chegou a alugar imóvel em Belo Horizonte por causa da promessa de nomeação feita pelo próprio secretário de Defesa Social.
Francismara Resende da Silva, de Varginha (Sul de Minas), reclamou que a cidade, com 130 mil habitantes, tem apenas 22 investigadores. Euséias Marques de Faria, de Ubá (Zona da Mata), lamentou que mais de 60 concursados da região vieram à Capital em busca de uma solução. "Isso é falta de solidariedade", disse, em relação à ausência de representantes do Executivo na reunião.