O número equivale a 90% do total. A maior parte deles, 12.114, por servidores que acumulam os cargos de concursados e o da indicação
PUBLICADO EM 11/01/16 - 04h00
A equipe de Fernando Pimentel (PT) não conseguiu cumprir a orientação
do governador que, em janeiro de 2015, ordenou que 25% dos cargos
comissionados ficassem vagos no Estado. Logo nas primeiras semanas de
mandato – quando as dificuldade de caixa já eram evidentes – o
governador se reuniu com o primeiro escalão e mandou que só 75% dos
18.172 dos cargos comissionados existentes, ou seja, 13.629, fossem
ocupados. Contudo, segundo dados da Secretaria de Planejamento e Gestão
(Seplag), atualmente, 16.396 deles estão preenchidos.
O número equivale a 90% do total. A maior parte deles, 12.114, por
servidores que acumulam os cargos de concursados e o da indicação. O
restante, quase 5.000, foi nomeado por recrutamento amplo. Segundo a
secretaria, estão incluídos 8.000 cargos das escolas estaduais, sendo
4.000 ocupados por secretários de escola e outros 4.000 por diretores.
A promessa, agora, é que esse número seja reduzido consideravelmente na
reforma administrativa, quando serão extintas empresas públicas e
cargos. Os textos do projetos, pelo menos dez, serão enviados em
fevereiro para a Assembleia.
Entre janeiro, quando Pimentel tomou posse, e novembro de 2015, último
dado fechado da secretaria, o número total de funcionários do Estado de
Minas – incluindo ativos, inativos e comissionados – caiu de 641 mil
para 632 mil. Os ativos passaram de 406,6 mil para 387,3 mil. O número
de comissionados caiu de 16.295 para 16.149 neste mesmo período. Já os
inativos saltaram de 218 mil para 228 mil.
Apesar de o total de funcionários ter sido reduzido, a folha aumentou.
As despesas com pessoal saíram de R$ 2,54 bilhões, em janeiro, para R$
2,60 bilhões, em novembro, segundo a secretaria. Nesse intervalo foram
concedidos aumentos – alguns já haviam sido autorizados no ano anterior.
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