"Analisando a companhia, não vemos nenhum motivo para o cliente se posicionar na ação", diz Ricardo Kim, analista-chefe da XP Investimentos. "É importante que o investidor entenda que não é porque o preço caiu muito que ele vai voltar a subir."
Por Giuliana Vallone e Toni Sciarretta, na Folha:
As ações da Petrobras, que já foram as mais populares entre os pequenos investidores pessoa física, derretem desde o início de 2014, quando foi revelado o escândalo de corrupção pela Operação Lava Jato. No período, os papéis preferenciais (sem voto e os mais negociados) recuaram 69% -de R$ 16,75 para R$ 5,17 na sexta-feira (15).
As ações da Petrobras, que já foram as mais populares entre os pequenos investidores pessoa física, derretem desde o início de 2014, quando foi revelado o escândalo de corrupção pela Operação Lava Jato. No período, os papéis preferenciais (sem voto e os mais negociados) recuaram 69% -de R$ 16,75 para R$ 5,17 na sexta-feira (15).
Embora
estejam baratas, as ações não são uma boa opção de investimento, segundo
analistas do mercado. Isso porque não há perspectiva de recuperação no
petróleo, a estatal reduziu brutalmente os investimentos, poderá ter
produção e receitas menores e ainda corre risco de pagar indenização
bilionária nos EUA.
“Analisando
a companhia, não vemos nenhum motivo para o cliente se posicionar na
ação”, diz Ricardo Kim, analista-chefe da XP Investimentos. “É
importante que o investidor entenda que não é porque o preço caiu muito
que ele vai voltar a subir.”
Segundo
Roberto Indech, da Rico Corretora, a recomendação aos clientes que já
tiverem papéis da companhia é manter o investimento neste momento. Para
aqueles que não possuem as ações, o melhor é ficar longe delas.
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