Orion Teixeira
Orion Teixeira
orionteixeira@hojeemdia.com.br
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A tática decorre de avaliação baseada em pesquisas, segundo a qual o PT deverá sofrer grandes derrotas nos principais centros, onde está mais antipatizado e seu desgaste é acentuado em função do envolvimento no esquema de desvios da Petrobras e de ex-dirigentes presos (João Vaccari e José Dirceu); ou como diagnosticou o ministro da Casa Civil, Jaques Wagner (PT), seu partido “se lambuzou”. A direção partidária nega ilicitudes, mas até hoje não esclareceu as acusações.
Tal situação não poupa sequer as médias e cidades polo. O PT comanda, por exemplo, as cidades de Governador Valadares (leste) e Uberlândia (Triângulo), ainda assim, ou por isso mesmo, a derrota é vista como inevitável em outubro. Em Varginha, perdeu a reeleição para o atual prefeito, Antônio Silva (PTB), em 2012. Em Montes Claros, Juiz de Fora, Contagem e Betim as chances também são desanimadoras.
Nesse sentido, a velha fórmula do Palácio da Liberdade, de recorrer aos grotões (pequenas cidades), seria a mais adequada, para ganhar no volume, na quantidade, embora perca na expressividade política. Por isso, está priorizando, por meio da força do velho Liberdade, onde há chances de vitória em vez de jogar energia fora.
A engenharia de investimentos já vem seguindo essa lógica. Tudo somado, o vetusto Palácio está de volta à política mineira, com o atual governo, que reprova a Cidade Administrativa, ou como disse um secretário de Estado: “aquilo lembra Carandiru”.
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