quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Após anúncio de corte, policiais militares e bombeiros de Minas Gerais podem entrar em greve


por Editoria de web em Jornalismo / Atualizado


O corte de R$ 2 bilhões nas contas de Minas não repercutiu bem entre policiais e bombeiros, que não descartam entrar em greve. Do total do corte, R$ 360 milhões vão atingir a segurança pública.Em entrevista à Itatiaia, o secretário de Estado de Planejamento e Gestão, Helvécio Magalhães, garantiu que o corte não vai prejudicar a prestação de serviços essenciais à população.
Contudo, a Associação dos Praças Policiais e Bombeiros Militares de Minas Gerais (Aspra) promete lutar até as últimas consequências contra os cortes no Instituto de Previdência dos Servidores Militares (IPSM). Uma assembleia marcada para o dia 2 de março vai definir as ações de enfrentamento.
“Quando o Pimentel era mero candidato nós alertamos que se nós temos um patrimônio dentro da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros é o IPSM. Então, naquele momento nós sinalizamos que um lugar que não pode mexer em hipótese alguma para piorar seria justamente o IPSM. Para nossa surpresa, ele vem anunciar o corte na ordem de R$ 360 milhões. Vamos até as últimas consequências para defender”, avisou o presidente da Aspra, Sargento Marco Antônio.
“Não descartamos nesse momento a paralisação das atividades da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros, porque para nós esse patrimônio é intocável. E não foi constituído com a fonte do Estado, mas sim com o sangue dos nossos policiais e do Corpo de Bombeiros militar, que ao longo de 111 anos de existência conseguiram dar esse suporte para nossas famílias".
“O policial militar não suporta mais esse descontrole que o governo está tendo com relação aos nossos policiais e bombeiros”, finalizou o sargento.
Outras categorias do Estado também estão preocupadas. E o caso das áreas de saúde de educação.
Ouça as informações completas com Mayara Folco e Eustáquio Ramos

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