Deputados da oposição decidiram criar um comitê nacional para divulgar a necessidade de afastamento da presidente Dilma Rousseff
O objetivo é que o comitê pró-impeachment seja formalizado nos próximos dias - tendo, inclusive, um CNPJ - e passe a seguir um calendário específico de reuniões e viagens pelo país. Os organizadores farão bótons, camisetas, bandeiras e adesivos que defenderão a derrubada da petista. Os custos serão cobertos com doações.
Fazem parte do movimento deputados de partidos de oposição - PSDB, DEM, PPS, SD -, além do PSB, que é considerado independente, e do PMDB, que, apesar de ser aliado ao Planalto, é formado por parlamentares anti-Dilma.
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"A população não deseja mais ver a presidente Dilma governando depois de cometer um estelionato eleitoral. O país todo apoia a Operação Lava Jato, não só pelos resultados, que mostram que o governo perdeu autoridade, mas também com a prova de que eles aprimoraram e sofisticaram um esquema de corrupção também fora do país", disse o líder do PPS, Rubens Bueno (PR). O líder da oposição, Pauderney Avelino (DEM-AM), acrescenta que a Lava Jato "chegou ao Palácio do Planalto nas campanhas da presidente Dilma".
Em um primeiro ato do grupo suprapartidário, parlamentares vão ler em plenário, nesta terça, um manifesto que critica o governo e traz argumentos para o impeachment de Dilma. Deputados ainda vão se reunir à tarde com senadores de oposição e solicitar um encontro com o presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, para pedir celeridade na análise dos embargos contra a decisão adotada pela corte sobre o rito do impeachment.
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