sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

Professores manifestam e cobram do governo de Minas cumprimento de acordo salarial

por Rádio Itatiaia em Jornalismo / Atualizado

Foto: Eustáquio Ramos/Itatiaia
Centenas de professores da rede estadual de ensino de Minas Gerais fazem, desde as 9h desta sexta-feira, uma manifestação na Cidade Administrativa, no Bairro Serra Verde, Região de Venda Nova, em Belo Horizonte.
Eles estão com uma série de reivindicações ao governo. Dentre elas, o cumprimento de acordo de reajuste do piso salarial e o fim do pagamento parcelado dos vencimentos.
Beatriz Cerqueira, coordenadora do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) e presidente da Central Única dos Trabalhadores em Minas Gerais (CUT-MG), explicou o objetivo do protesto.
"Viemos cobrar do governador que ele cumpra o que assinou conosco e está aprovado na lei estadual 20.710, o reajuste do piso, que o Ministério da Educação anunciou de 11,36%, a partir de janeiro, e que o governo de Minas ainda não cumpriu e não fez o pagamento", afirmou.
Além disso, relatou Beatriz, também são cobrados os direitos dos trabalhadores da Lei 100. De acordo com ela, 8 mil servidores adoecidos foram dispensados do Estado e 57 mil ainda não receberam o último salário. Os professores também pedem o fim do parcelamento dos salários (servidores estaduais com vencimento superior a R$ 3 mil receberão o pagamento parcelado a partir de fevereiro).
"A expectativa é que tenhamos respostas concretas do governo, porque essa pauta já foi apresentada em reunião com o secretário de Governo, Odair Cunha, e a secretária de Educação, Macaé Evaristo, nessa quarta-feira (3)", declarou a coordenadora do Sind-UTE/MG.
Negociação
Uma comissão formada por professores chegou a se reunir com Cunha e Macaé em busca de uma resposta para as reivindicações, mas o encontro foi interrompido logo na primeira reivindicação.
"Iniciamos a discussão pelo reajuste do piso salarial e o governo argumentou que faltam estudos que são concluídos pela Secretaria de Planejamento, e que o melhor seria a suspensão da reunião e a retomada às 17h. Nenhum outro ponto foi tratado", contou Beatriz Cerqueira.

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