"Alteri ne facias quod tibi fieri non vis"
Não faças aos outros o que não queres que te façam
quinta-feira, 31 de março de 2016
Comissão do Senado vai ouvir chanceler sobre plano de fuga de Lula
Conforme
revelado na edição de VEJA desta semana, ex-presidente pretendia pedir
asilo à Itália para escapar da Operação Lava Jato
Por: Laryssa Borges, de Brasília - Atualizado em
A
Comissão de Relações Exteriores do Senado vai pedir explicações ao
chanceler Mauro Vieira sobre o plano secreto de fuga do ex-presidente
Lula, revelado por VEJA. Reportagem desta semana de VEJA
detalha o plano sigiloso do petista para pedir asilo à Itália como
suposto perseguido político e, na prática, para escapar de uma provável
punição a ser imposta a ele na Operação Lava Jato. O ministro de
Relações Exteriores vai prestar esclarecimentos aos senadores às 10
horas do dia 14 de abril.
Nesta quinta-feira, a senadora Ana Amélia Lemos (PP-RS) apresentou
requerimento para que o ministro Mauro Vieira prestasse informações
sobre o plano de fuga de Lula. Para a senadora, como o Brasil tem
estruturas democráticas sólidas, não se justificaria dar guarida ao
ex-presidente. Leia mais: STF analisa nesta quinta-feira se processos contra Lula ficam com Moro
Lula é investigado na Operação Lava Jato por ter recebido favores de
empreiteiras que atuaram no petrolão e escondido patrimônio recebido
dessas construtoras. Segundo reportagem de VEJA, para se livrar de ter
de expiar a culpa atrás das grades, o petista pretendia pedir asilo a
uma embaixada, de preferência a da Itália, e se apresentar como um
perseguido político. Em troca da anistia, VEJA revelou que Lula
aceitaria ficar dez anos fora do Brasil.
Também no dia 14 de abril, o ministro Mauro Vieira terá de dar
explicações à Comissão de Relações Exteriores sobre circulares
telegráficas do Itamaraty alertando embaixadas brasileiras sobre o risco
de um "golpe" contra a presidente Dilma Rousseff. O autor dos
telegramas, conforme informou o jornal O Globo, é o ministro
Milton Rondó Filho, que chefia uma seção de combate à fome no
Ministério. Depois do episódio, Rondó foi advertido e perdeu o direito
de emitir quaisquer comunicações para as representações brasileiras no
exterior.
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