O Estado de S.Paulo
31 Março 2016 | 13h 10 - Atualizado: 31 Março 2016 | 13h 22
Diante de um grupo de artistas que apoia seu governo, presidente mais uma vez aproveitou para se defender do impeachment.
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"Sem sombra de dúvida, o afastamento da presidente da República sem base legal é golpe. É golpe. O nome golpe doí demais em alguns. Querem que eu renuncie. Por que? Primeiro porque é constrangedor. Segundo pelo fato de que acham que as mulheres são frágeis. Nós, de fato, somos sensíveis, mas não somos frágeis. Há uma diferença entre uma coisa e outra", afirmou Dilma logo após o encontro com artistas que apoiam sua permanência no governo.
De acordo com a presidente, o País tem todas as condições para voltar a crescer rapidamente. "Reduzimos inflação, aumentamos o superávit externo. Precisamos do fim do ódio do para que esse País não sofra consequências de uma ruptura entre seus integrantes". Dilma citou o caso da médica que se recusou a atender uma criança porque os pais eram militantes do PT.
"Isso é triste. Esse País nunca teve esse lado fascista. Estigmatizar pessoas pelo que pensam? Isso parece muito com o nazismo. Primeiro bota estrela no peito e diz que é judeu. Depois bota no campo de concentração. Essa intolerância é impossível. Ela não pode ocorrer. E por isso nós temos de resolver esse processo do meu impedimento. O Brasil não pode ser cindido em duas partes. Um golpe tem esse poder. Não é correto que as pessoas sejam estigmatizadas pelo que pensam., Não se criará o convívio democrático com essa situação. Temos de lutar para superar em momento. Não se pode unir o País destilando o ódio", concluiu Dilma.
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