A presidente é a responsável última por eventuais conflitos, que só ocorrerão se os petistas decidirem partir para a provocação e para o confronto
Fotomontagem Google images |
As
manifestações de rua em favor do impeachment da presidente Dilma e
contra a corrupção serão pacíficas, a exemplo das havidas no ano
passado. A razão é simples: as forças que promovem os protestos são
compostas de pessoas alinhadas com a defesa da ordem democrática.
Quem quer
confronto são franjas do PT. Quem quer bagunça, a julgar pela entrevista
concedida à Folha, é Gilberto Carvalho, chefão do partido e ex-ministro
de Dilma. Disse o preclaro que teme a venezuelização do país. Bem, na
Venezuela, são os aliados de Carvalho que matam adversários nas ruas.
Ele está nos ameaçando?
Dilma
chama protestos de “defesa do golpe” e resolve contestar decisão da
Justiça a céu aberto. O rito do impeachment já foi definido pelo Supremo
— o que, de resto, é um absurdo. De todo modo, que se saiba, a corte
máxima não criaria o passo a passo de um… golpe! A acusação e ridícula.
Mas é claro que isso acirra os ânimos e incentiva os fascistas de esquerda a ir para o pau.
Com
suposto receio da possibilidade de confrontos no dia 13 de março, a
presidente convocou uma reunião nesta segunda para discutir os protestos
marcados para o próximo domingo.
Inicialmente,
o Palácio do Planalto havia agendado uma reunião de coordenação
política com a presença de ministros do PDT, PR e PSD e líderes do
governo na Câmara e no Senado. No início da tarde, no entanto, o
encontro foi cancelado e, no lugar, foi marcada uma reunião apenas com o
núcleo político.
Dada a
intenção de grupos favoráveis ao governo federal de realizar
manifestações também no domingo, o Planalto teme que se repitam
episódios de violência como os ocorridos na sexta, em frente à casa do
ex-presidente Lula.
Segundo a
Folha, o governo está preocupado, pois, nos últimos dias, tem
constatado, nas redes sociais, um aumento nas adesões às manifestações
pró-impeachment.
É uma
preocupação tola nesse particular. Os que defendem o impeachment são, na
esmagadora maioria, pessoas pacíficas, com mansidão do espírito —
aquela mansidão contra a qual, como está em “Gálatas”, não existem leis.
Crianças,
idosos, pessoas de meia-idade, jovens, mulheres, adultos… Não há
clivagem. O país estará na rua. E não vai para bater em ninguém.
Mas os
provocadores estão sendo incentivados, sim, pelos discursos de Lula,
Dilma e Rui Falcão. Ora, se chamam o direito à livre manifestação de
“golpe”, estão é se dando licença para atuar contra os que protestam. Na
cabeça ensandecida dessa gente, estariam apenas praticando o Bem.
Dilma tem
de chamar Lula, os dirigentes do PT e os representantes de movimento que
são esbirros do partido e recomendar: “Não façam isso!”.
As
Polícias Militares dos Estados fiquem em alerta e mandem para a rua o
máximo efetivo possível. O discurso oficial está alimentando os
brucutus.
Que fique
claro de uma vez por todas: a responsabilidade por eventuais ocorrências
fora da ordem nos protestos é de Dilma Rousseff. Ou ela que mande seus
sectários ensarilhar as armas.
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