04/03/2016 14:30 - Atualizado em 04/03/2016 14:30
Lucas Prates/Hoje em Dia
Manifestantes exibiram faixas em apoio ao ex-presidente Lula, alvosda 24ª fase da "Lava Jato"
Distribuíram panfletos e conversaram com pessoas que passam e trabalham no entorno da praça, sempre usando palavras, se referindo às ações da Polícia Federal como ações golpistas e orquestradas pela oposição.
Segundo Zito Vieira, presidente do diretório municipal do PC do B, a intenção do movimento é defender a democracia brasileira.
"O PC do B é a favor de todas as investigações e apurações que sejam responsáveis e democráticas. Trata-se de uma operação baseada em hipóteses e fontes questionáveis. É uma operação pouco consistente sobretudo contra uma figura publica e republicana como o ex-presidente Lula, u
Um exemplo de brasileiro. O que nos passa é a intenção de um teatro politico armado com a Polícia Federal a frente, presidido por um inconformista incapaz de aceitar que perdeu a eleição", afirmou.
Segundo Zito, um importante questionamento é o fato do ex-presidente ter sido levado de forma arbitrária, sendo que já havia comparecido voluntariamente em outras ocasiões.
Para o economista João dos Santos, 29 anos, e membro da Frente Brasil Popular, o ato é uma resposta ao que ele entende ser um factóide criado para desestabilizar o governo de Dilma Rousseff e para atacar a imagem de Lula.
"Desde as eleições de 2014 há uma sucessão de movimentos para desestabilizar e deslegitimar o governo da presidente Dilma. Além disso os opositores trabalham para atacar a imagem do ex-presidente Lula. É uma tentativa de impedir que o projeto de Brasil siga para 2018. Essa manifestação que acontece em sintonia com O restante do Brasil visa alertar o povo brasileiro para o risco de um golpe. Diferentemente de 1964, quando foi feito com os tanques na rua dessa vez ele vem travestido de ações institucionais e que visam minar a continuidade em 2018", analisou.
Manifestantes entram em atrito com vendedores
Próximo ao final do ato, alguns manifestantes se desentenderam com vendedores de artesanato que tradicionalmente ocupam o local. Eles reclamaram que algumas pessoas bebiam cerveja e deixavam a bebida cair sobre os trabalhos e também sobre o fato de estarem atrapalhando a exposição dos produtos. "Há espaço para todo mundo, veja só o tamanho da praça", disse uma das vendedoras. Não houve registro de agressões ou brigas durante o período em que a reportagem esteve no local.
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