O encontro ocorreu no hotel em Brasília que Lula tem usado como QG das articulações para tentar salvar o mandato de Dilma Rousseff, ameaçada por um processo de impeachment na Câmara. O PSB foi base do governo Lula e aliado de Dilma até o final de 2013. Desde então, tem se afastado cada vez mais do Palácio do Planalto.
Segundo a EXPRESSO apurou, os governadores disseram a Lula que a expressiva maioria do PSB deve apoiar o impeachment de Dilma. Para se ter uma ideia, na Câmara os socialistas afirmam que entre quatro e sete deputados devem ser contrários ao impeadimento. A bancada tem 31 parlamentares.
Lula, por sua vez, perguntou se haveria espaço para conversar com o partido sobre soluções para superar a crise caso o impeachment de Dilma não ocorra. Os governadores - de acordo com relatos - responderam que o retorno da sigla para a aliança está descartada, mas não fechariam portas para debater propostas. Também relataram que tem crescido no PSB - principalmente no Senado - a defesa pela convocação de novas eleições gerais.
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