Em reunião com Renan Calheiros (PMDb-AL) e
movimentos sociais ligados ao PT, como o MST e o MTST, o senador Paulo
Paim (PT-RS) foi sincero com seus interlocutores: “A admissibilidade [do
impeachment] está dada, não adianta a gente se enganar”.
O senador aposta suas fichas, agora, numa
eventual absolvição de Dilma Rousseff ao final dos até 180 dias que a
petista ficará afastada.
Segundo ele, apesar da frágil base não contar com
os 28 votos necessários para salvar o mandato, a oposição também não
contaria com os 54 para derrubá-la definitivamente.
Apesar da notícia ruim para os movimentos, Paim
levou esperança e conseguiu aplausos da turma ao dizer o
seguinte: “[Eduardo] Cunha é uma coisa, e Renan [Calheiros] é outra”.
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