sexta-feira, 1 de abril de 2016

Sindicato exige que educadores em manifestação pró-Dilma não tenham salários descontados

Alega que o direito à greve seria negado em caso de desconto

MURILO RAMOS- Época
31/03/2016 - 21h55 - Atualizado 01/04/2016 15h43
No dia 23 de março, o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais encaminhou carta à secretaria de Educação do Estado, Macaé dos Santos, notificando que os profissionais de educação do Estado se ausentariam do trabalho para participar da “Marcha dos 100 mil” de Brasília, manifestação favorável ao governo da presidente Dilma Rousseff. Ainda de acordo com a carta, o sindicato sugere que os profissionais ausentes não deveriam ter descontos no salário, uma vez que isso “representaria a negação no próprio direito de greve que é assegurado pela Constituição da República de 1988”.
Notificado do Sind-UTE/MG à Secretaria de Educação, pedindo que o dia não seja descontado do salário (Foto: Reprodução)
Num panfleto distribuído no Estado, o sindicato chama para a mobilização e aponta as principais reivindicações: “Contra o golpe do Judiciário, contra a Reforma da Previdência, Não ao Ajuste Fiscal, Não aos Cortes nos Investimentos Sociais, Em Defesa do Emprego e dos Direitos dos Trabalhadores, Fora Cunha e Contra o Impeachment”.
Panfleto explicando os motivos para ida a Brasília, entre eles, manifestação contra o pedido de impeachment da presidente Dilma (Foto: Reprodução)
EXPRESSO tentou falar com os representantes do sindicato, mas não responderam ao pedido de entrevista até a conclusão da reportagem.

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