"Alteri ne facias quod tibi fieri non vis"
Não faças aos outros o que não queres que te façam
quinta-feira, 7 de abril de 2016
Texas executa homem que matou um jovem e bebeu seu sangue
"O
diabo estava me dizendo para que o fizesse", disse o assassino. Os
investigadores consideraram a hipótese um crime satânico, algo
descartado posteriormente
- Atualizado em
O
Estado do Texas, nos Estados Unidos, executou na noite desta
quarta-feira Pablo Vásquez, condenado por assassinar em 1998 um
adolescente de 12 anos e beber seu sangue enquanto ainda estava vivo.
Vásquez, de 38 anos, foi declarado morto às 18h35 locais (20h35 em
Brasília), após receber uma injeção letal na prisão de Huntsville, de
acordo com o Departamento de Justiça Criminal do Texas. Suas últimas
palavras foram: "Sinto pela família de David. Essa é a única maneira
para me perdoarem. Aqui terão sua justiça".
Horas antes da execução, a Suprema Corte dos Estados Unidos negou um
recurso de última hora apresentados pelos advogados do preso, que
alegavam que Vásquez não teve um "julgamento justo". No de 18 de abril
de 1998, David Cárdenas, Vásquez e seu primo, Andy Chapa, foram a uma
festa juntos no município de Donna, no sul do Texas, perto da fronteira
com o México. Passada a meia-noite e após consumir drogas e álcool, os
três saíram da festa. Foi então que Vásquez, que naquela época tinha 20
anos, bateu em Cárdenas com um cano, lhe cortou a garganta, bebeu seu
sangue, arrancou seus dois braços e tentou enterrá-lo em um descampado.
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"Não sei, de repente perdi a consciência. Comecei a escutar vozes em
minha cabeça e disse a meu primo que alguém estava me dizendo 'mate-o,
mate-o'. Ele ainda falava, foi quando eu o alcancei. O sangue jorrava e
sujou toda minha cara. Então, algo me disse para bebê-lo", confessou
Vásquez à polícia. "O diabo estava me dizendo para que o fizesse",
apontou Vásquez na época, o que levou os investigadores a considerar
como hipótese um crime satânico, algo descartado posteriormente. Andy
Chapa, menor de idade na época em que foi condenado, cumpre uma pena de
35 anos de prisão. As autoridades negaram em 2015 uma solicitação de
liberdade condicional. Vásquez foi o décimo primeiro réu executado este
ano nos Estados Unidos e o sexto no Texas. (Com agência EFE)
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