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Polícia Federal prende célula do Estado Islâmico que planejava atentado na Olimpíada
Mesmo com tanta experiência, Gilda afirma que a operação nos Jogos exigirá a maior cautela, perícia e arrojo em toda a sua carreira, a começar pela segurança pessoal. “A gente aqui tem cuidado redobrado. Andamos sempre com coletes [à prova de balas] e mais carregadores [munição]. Para nossos deslocamentos, tomamos cuidado e atenção bem maiores”, diz Cardona, que mora em Brasília. Quando está à paisana, ela evita andar armada pelas ruas do Rio de Janeiro por causa do risco de assalto. Na capital fluminense, ladrões têm como regra matar policiais.
Esquema de segurança dos Jogos Olímpicos enfrenta “cobertor curto”
A prudência também é adotada durante os voos com os helicópteros da PRF. “Não vamos dar mais de um [giro] de 360 em cima de locais de alerta máximo, porque senão vem tiro”, afirma Cardona, referindo-se a sobrevoos em favelas cariocas ainda dominadas por traficantes armados com fuzis. Alguns deles têm até metralhadora antiaérea. Por isso, Cardona adotou a estratégia de sobrevoar as favelas apenas uma vez e sempre em velocidade e altitude maiores que o normal.
Para Olimpíada, Força Nacional terá reforço nos equipamentos
Nesta quinta-feira (21), ÉPOCA embarcou em um helicóptero Bell 407 da PRF. A aeronave partiu da sede da polícia, na Zona Norte da cidade, com destino ao Parque Olímpico, na Zona Oeste, palco de diversas competições dos Jogos da Rio 2016. Embora não houvesse muitas favelas no caminho, um inspetor viajou de porta aberta com o fuzil na mão.
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