domingo, 31 de janeiro de 2016

Onze são executados após morte de policial no norte do Paraná

30/01/2016 17:09 - Atualizado em 30/01/2016 17:09

Estadão Conteúdo


Onze pessoas foram executadas depois da morte de um soldado do 5º Batalhão de Polícia Militar (BPM) de Londrina, no norte do Paraná. Os assassinatos ocorreram num intervalo de seis horas, entre a noite de sexta-feira e a madrugada deste sábado (30). O soldado Cristiano Luiz Botino (33) foi baleado dentro do próprio carro, quando retornava para casa, numa avenida do Conjunto Milton Gavetti. Este foi o segundo atentado registrado contra agentes públicos nesta semana em Londrina. O ataque, segundo fontes do setor de segurança pública, tem autoria comprovada de membros da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC).

Numa espécie de reação a morte do policial, minutos depois, também na zona norte da cidade, cinco jovens foram baleados dentro de uma mesma casa - três morreram na hora.

Nas horas seguintes, assassinatos foram registrados nos quatro cantos da cidade e em três municípios da Região Metropolitana de Londrina. O Instituto Médico Legal (IML) recebeu, ao final da noite, doze corpos. Os hospitais de plantão atenderam outras 16 pessoas baleadas.

O delegado-chefe da 10ª Subdivisão Policial de Londrina, Sebastião Ramos, não se pronunciou oficialmente sobre os crimes. Nas redes sociais, emitiu recado proibindo qualquer reunião entre investigadores e agentes da Polícia Militar e Guarda Municipal. O comandante do 5º BPM, tenente-coronel José Luiz de Oliveira, também não se expressou. Por meio de nota, o secretário da Segurança Pública do Paraná, Wagner Mesquita, determinou "empenho máximo e rigor das equipes policiais na apuração dos casos ocorridos em Londrina e região". A secretaria não cita se investiga ou não atuação de milícia policial neste caso.

A série de execuções gerou uma reação imediata. Interceptações telefônicas realizadas por fontes policiais mostram que o PCC vai reagir. Numa gravação, um membro da facção considera as mortes uma "deselegância extrema contra nossos irmãos" e ordena um "salve geral para matar polícia".
Em resposta a chacina, a Secretaria Estadual de Segurança Pública encaminhou para a cidade profissionais do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope). Devido a gravidade dos acontecimentos, o comandante da PM do Paraná também virá para Londrina, o Coronel Maurício Tortato também se deslocou para Londrina.

O segundo atentado em Londrina

Este foi o segundo atentado contra agentes públicos, nesta semana, em Londrina. Na última segunda-feira (25), um soldado foi baleado na porta de uma farmácia, no Conjunto Vivi Xavier, na zona norte de Londrina. Ele levou três tiros, mas resistiu aos ferimentos.

Oito pessoas foram mortas misteriosamente depois do atentado contra este soldado. A Polícia Civil informou que algumas das mortes estavam ligadas a uma briga entre rivais que disputavam pontos de tráfico de drogas.

No entanto, a participação de policiais não foi descartada. "Se porventura comprovarmos o envolvimento, seja de policiais civis ou militares nos homicídios, eles terão que responder pelos crimes que praticaram", afirmou o delegado-chefe da 10ª SDP, Sebastião Ramos, em entrevistada à RICTV, afiliada da Rede Record. A Polícia Civil ainda não esclareceu nenhuma autoria desses crimes ocorridos nesta semana na cidade.




Lula teria pedido compra de empresa pela Telemar, aponta revista

30/01/2016 21:45 - Atualizado em 30/01/2016 21:45

Hoje em Dia*



Antonio Cruz/ABr
Lula
Lula

O presidente licenciado da Andrade Gutierrez, Otávio Azevedo, decidiu contar em delação premiada informações sobre a sociedade entre a antiga Telemar e a Gamecorp, que tem entre seus sócios Fábio Luís Lula da Silva, filho do ex-presidente Lula. A informação foi publicada na revista “Veja”, que traz reportagem dizendo que Azevedo vai contar que a antiga Telemar, que tinha a Andrade Gutierrez entre os controladores, teria comprado 30% da Gamecorp “a pedido de Lula”, por R$ 5 milhões, em 2005.

Segundo “Veja”, o delator dirá que, três anos depois, Lula alterou a legislação para permitir que a Telemar/Oi se fundisse com a Brasil Telecom. A revista revela que Azevedo confidenciou a advogados que, depois disso, os sócios da Gamecorp e integrantes do governo passaram a exigir mais ajuda financeira da empreiteira.

A Andrade Gutierrez, por meio da Oi, teria passado a contratar serviços desnecessários da Gamecorp. Um canal de repasse de dinheiro teria sido estabelecido para Fábio Luís e seus sócios, entre eles Fernando Bittar e Jonas Suassuna. Os dois são os donos formais do sítio de Atibaia usado por Lula, que teve parte da reforma paga por empreiteiras.

A “Veja” relata também que em 2014 houve pressão de Edinho Silva, tesoureiro da campanha de Dilma Rousseff, e Giles Azevedo, assessor especial da presidente, para repasse de dinheiro. Em nota, Edinho afirmou que todas as doações estão declaradas ao TSE. Giles disse que, como coordenador geral da campanha, esteve uma única vez com Azevedo. O Instituto Lula e a Andrade Gutierrez não se manifestaram sobre a reportagem.

Já o jornal “Folha de S. Paulo” trouxe reportagem, na edição de ontem, em que mostra nota fiscal de compra de um barco pela ex-primeira dama Marisa Letícia da Silva, mulher do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com endereço de entrega no sítio de Flávio Ferreira, em Atibaia (SP). O preço pago foi de R$ 4. 126. A propriedade, frequentada pela família de Lula, teria sido reformada com dinheiro da empreiteira Odebrecht.

(*Com agências)


O Sargento

Renata Pimenta.
Renata Pimenta
O SARGENTO
É a espinha dorsal das organizações militares, quer sejam Forças Armadas, Policiais Militares ou Corpos de Bombeiros Militares.
O SARGENTO
É o elo que liga o comando á tropa, é a argamassa que firma e estrutura; é todo o edifício hierárquico.
O SARGENTO
Em qualquer das suas múltiplas tarefas, desempenha papel fundamental: é o monitor, o líder, o guia, o companheiro mais velho e mais experiente que orienta, auxilia, aconselha e ensina os seus comandados.
O SARGENTO
Não mede sacrifícios para poupar seus subordinados, mas também não deixa que as faltas passem desapercebidas, corrigindo-as sempre que se fizer necessário.
O SARGENTO
Coloca a razão, o bom senso, a disciplina e a justiça acima de seus sentimentos pessoais.
O SARGENTO
Não teme assumir responsabilidades, e sob suas ordens, os cabos e soldados marcham confiantes.
O SARGENTO
Sabe que a sua disciplina emana do seu treinamento e do orgulho que sente por suas divisas, pois as conquistou com honra, dignidade, esforço e perseverança.

sábado, 30 de janeiro de 2016

Lula e o PT não perceberam que a história da vítima já não cola mais

Quando os brasileiros imaginavam que Lula era realmente um homem pobre — ou com uma vida tão remediada como a deles —, então colava essa conversa de preconceito contra o operário, de tentativa de destruir Lula, de esforço para dar fim ao PT

Por: Reinaldo Azevedo
O ex-presidente Lula se reuniu nesta sexta com sua equipe de advogados para traçar a estratégia jurídica e de comunicação que deve adotar diante das investigações da fase Triplo X da Operação Lava Jato e da investigação conduzida pelo Ministério Público Estadual de São Paulo.
O Instituto Lula divulgou à tarde uma nota em defesa do petista. O comunicado diz que “são infundadas as suspeitas do Ministério Público de São Paulo e são levianas as acusações de suposta ocultação de patrimônio”. A nota termina com a seguinte frase: “A verdade ficará clara no correr das investigações”.
O presidente nacional do PT, Rui Falcão, saiu mais uma vez em defesa do chefão petista. Em nota publicada em uma rede social, afirmou que as investigações têm o objetivo de tentar “derreter o Lula” para destruir o PT.
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Falcão escreveu: “Eles sabem qual é a liderança, qual é a força política que tem o PT. Isso já vinha antes de a gente ter a Presidência. Tem uma série de episódios para tentar destruir o PT e destruir o Lula. São os mitos: casa do Morumbi, fortuna do Lula, conta no exterior, uma série de ataques. Não passarão”.
Falcão fala por falar. Fala para falar alguma coisa. Fala para não ficar calado. Sabe, no entanto, que não há verdade no que diz. Desta feita, não se trata de lendas urbanas, de um diz-que-diz-que… A propriedades-problema têm uma série de desculpas, mas não têm explicação.
Essa tática do PT envelheceu, e Lula e seus companheiros ainda não se deram conta. Quando os brasileiros imaginavam que Lula era realmente um homem pobre — ou com uma vida tão remediada como a deles —, então colava essa conversa de preconceito contra o operário, de tentativa de destruir Lula, de esforço para dar fim ao PT.
Agora não mais. Agora o PT é poder, Lula é um homem rico, e já não se encaixa mais no figurino da vítima.
Diz-se muito que a melhor defesa é o ataque. É bom Lula repensar a máxima. No seu caso, a melhor defesa é mesmo tentar se defender.

Empreiteira gastou R$ 380 mil em mobília para o tríplex

Promotores afirmam que há indícios de que o imóvel pertence ao ex-presidente Lula. A reforma foi realizada em 2014, quando Lula já havia deixado a Presidência

- Atualizado em
No bolso dos corruptores: investigadores não têm dúvidas que o apartamento no Guarujá pertence a Lula e sua mulher, Marisa Letícia
No bolso dos corruptores: investigadores não têm dúvidas que o apartamento no Guarujá pertence a Lula e sua mulher, Marisa Letícia(Paulo Whitaker/Reuters)
A construtora OAS pagou até mesmo eletrodomésticos da cozinha de um tríplex do Guarujá (SP) que pertenceria ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo investigadores, a empresa adquiriu geladeira, no valor de 10.000 reais, forno de micro-ondas, 5.000 reais; tampo de pia de resina americana, 50.000 reais; e forno elétrico, 9.000 reais, do imóvel que está sob investigação da Operação Lava Jato e do Ministério Público de São Paulo por suspeita de ter sido usado para pagamento de propina. A cozinha e o quarto teriam custado à empreiteira 380.000 reais.
Oficialmente, o imóvel está em nome da OAS, mas há indícios de que pertence ao ex-presidente e sua mulher, Marisa Letícia. O promotor Cássio Conserino, do MP-SP, intimou o casal para prestar depoimento sobre o tríplex no próximo dia 17 a partir de depoimentos que revelaram a presença de Marisa Letícia supervisionando a obra. Todo o apartamento foi reformado pela construtora em obra que teria custado 777.000 reais. A empreiteira é alvo da Operação Lava Jato sob a acusação de ter pagado propina em troca de obras na Petrobrás.
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Os eletrodomésticos da cozinha do tríplex, segundo investigadores, foram adquiridos pela OAS na loja Kitchens na Avenida Faria Lima, em São Paulo. Um sítio em Atibaia, no interior paulista, que também pertenceria ao ex-presidente, recebeu cozinha planejada da mesma loja que custou 180.000 reais. A contratação da Kitchens pela OAS para mobiliar o apartamento 164-A do condomínio Solaris, no Guarujá, foi revelada pelo site O Antagonista. O site também informa que a cozinha do sítio foi bancada pela mesma empreiteira e, nesse caso, paga em espécie.
A reforma no tríplex foi realizada entre abril e setembro de 2014, quando Lula já havia deixado a Presidência da República. Se comprovado que o petista omitiu o imóvel de sua declaração de bens, o próximo passo, segundo os investigadores, é saber a razão. Uma das hipóteses é a necessidade de encobrir suposto pagamento por tráfico de influência, uma vez que Lula teria renda para comprar o imóvel. O ex-presidente tem reiterado que, após deixar o governo, sua única atividade remunerada é a de palestrante. Ele também nega fazer lobby para empresas.
No total, as cozinhas do tríplex e do sítio custaram 312.000 reais. Incluindo os armários do imóvel, a conta chega em 560.000 reais. Segundo uma fonte com acesso aos dados relacionados à compra e que pediu para não ser identificada, a Kitchens vendeu, ainda para o apartamento, armários do dormitório, lavanderia e banheiro. Com a entrada da OAS em recuperação judicial, a empresa Kitchens ficou no prejuízo e não recebeu a última parcela de 33.000 reais referente à cozinha do tríplex. A loja vai tentar receber o valor na Justiça.
Outros itens - Documentos obtidos pelo Estado revelam que a OAS também financiou outros itens do apartamento comprados no mercado de luxo. Uma escada caracol custou 23.817,85 reais. Outra, que dá acesso à cobertura, 19.352 reais. O porcelanato para as salas de estar, jantar, TV e dormitórios foi estimado em 28.204,65 reais. O rodapé em porcelanato, 14.764,71 reais. O deck para piscina, 9.290,08 reais. O elevador instalado oferece a possibilidade de ser personalizado, com acabamento conforme a escolha do cliente, e custou 62.500 reais.
O jornal O Estado de S.Paulo tentou contato com a OAS ontem por telefone e e-mail, mas não obteve resposta. O ex-presidente Lula tem sustentado que ele não é dono do tríplex nem do sítio em Atibaia. "Lula nunca escondeu que sua família comprou, a prestações, uma cota da Bancoop, para ter um apartamento onde hoje é o edifício Solaris. Isso foi declarado ao Fisco e é público desde 2006. Ou seja: pagou dinheiro, não recebeu dinheiro pelo imóvel. Para ter o apartamento, de fato e de direito, seria necessário pagar a diferença entre o valor da cota e o valor do imóvel, com as modificações e acréscimos ao projeto original. A família do ex-presidente não exerceu esse direito. Portanto, Lula não ocultou patrimônio, não recebeu favores, não fez nada ilegal. E continuará lutando em defesa do Brasil, do Estado de Direito e da democracia".
(Com Estadão Conteúdo)

Alckmin diz que Lula 'é retrato do PT: sem ética, sem limites'

LAVA JATO

Declarações do governador de São Paulo foram dadas em comentário sobre as investigações do Ministério Público de São Paulo a respeito de um apartamento tríplex no Guarujá


Geraldo Alckmin
Declaração foi feita durante evento de entrega de viaturas para as polícias Militar e Civil paulistas
PUBLICADO EM 30/01/16 - 19h11
Na manhã deste sábado (30), durante evento de entrega de viaturas para as polícias Militar e Civil paulistas, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), afirmou que "O Lula é PT, o Lula é o retrato do PT, partido envolvido em corrupção, sem compromisso com as questões de natureza ética, sem limites".

As declarações de Alckmin foram dadas em comentário sobre as investigações do Ministério Público de São Paulo a respeito de um apartamento tríplex no Guarujá (SP), construído e reformado pela empreiteira OAS e supostamente destinado ao ex-presidente da República Luis Inácio Lula da Silva.

A empreiteira teve dirigentes investigados, presos e já condenados na Operação Lava Jato, enquanto o órgão estadual apura se Lula e a mulher, Marisa, teriam buscado mascarar a posse do bem para ocultar lavagem de dinheiro.

"É muito triste o que estamos vendo e o que a sociedade espera é que seja apurado com rigor e que se faça justiça", disse Alckmin. "O Brasil sempre teve, lamentavelmente, impunidade com o crime do colarinho branco, o Brasil está dando um salto importante, é doloroso, mas é necessário", acrescentou.

'TIRA COMIDA DA BOCA DAS CRIANÇAS'

O ex-presidente da República rebateu Alckmin por meio de nota divulgada pela assessoria de imprensa do Instituto Lula -o texto afirma que o governador deveria explicar escândalos do Estado, como os desvios na merenda escolar.

"Seria mais proveitoso para a população de São Paulo se o governador explicasse os desvios nas obras do metrô e na merenda escolar, a violência contra os estudantes e os números maquiados de homicídios, ao invés de tentar desviar a atenção para um apartamento que não é e nunca foi de Lula", diz o texto.

Por meio de sua conta no Twitter, o presidente do Partido dos Trabalhadores, Rui Falcão, também citou o escândalo da merenda. "Em vez de atacar Lula, o Alckmin deveria cuidar do governo dele, que tira comida da boca das crianças".

O secretário de Transportes de Alckmin, Duarte Nogueira, e o ex-chefe de gabinete da Secretaria da Casa Civil, Luiz Roberto dos Santos, conhecido como Moita, são acusados pelo Ministério Público de envolvimento em um esquema de irregularidades no fornecimento de alimentos para merenda na rede pública estadual.

Filho de Lula critica a imprensa e defende o pai em redes sociais

lava-jato

Neste sábado (30), vários "posts" foram compartilhados pelo filho do petista, com títulos como "Processo espetáculo é uma forma de corrupção"

Facebook
Reprodução de comentário compartilhado pelo filho de Lula
PUBLICADO EM 30/01/16 - 13h22
Fábio Luís Lula da Silva, filho mais velho do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, defendeu o pai e criticou a cobertura da imprensa e as investigações que envolvem a família em diversas postagens feitas no Facebook.
Neste sábado (30), vários "posts" foram compartilhados pelo filho do petista, com títulos como "Processo espetáculo é uma forma de corrupção", "Barco de R$ 4 mil é o novo 'crime de Lula" e "O 'tríplex do Lula' versus a casa dos Marinhos numa ilha".
Na página de Fábio Luís, ele também compartilhou postagem de um internauta identificado como Gerson Carneiro que diz "O montante desviado pela máfia tucana da merenda é da ordem de R$ 200 milhões. Mas a Folha de São Paulo tenta a sorte denunciando barco do Lula comprado, com nota fiscal, por R$ 4 mil".
Foi uma referência às investigações sobre máfia acusada de vender produtos agrícolas superfaturados destinados à merenda e corromper agentes públicos em São Paulo.
Na sexta-feira (29), o filho do ex-presidente havia compartilhado uma imagem, postada originalmente por uma usuária identificada como Aninha Ornellas, em que ela cita outros casos de compras e vendas de imóveis supostamente suspeitas. O post original diz "Gostaria de saber que metodologia a PF usa para fazer suas investigações de imóveis suspeitos".
A imagem lista seis casos. "Patrícia Poeta, 38, jornalista. Comprou apartamento na Vieira Souto, Rio, por R$ 23 milhões. Aécio Neves, 56, político. Tem apt no Rio de janeiro de R$ 6,5 milhões (declarado com valor 60 vezes abaixo do seu preço de mercado. Álvaro Dias, 71 anos, político.
Vendeu 5 casas em Brasília por R$ 16 milhões (inclusive foi objeto da briga judicial entre ele e a filha). Joaquim Barbosa, 58 anos, advogado e ex-ministro do STF. Comprou apartamento em Miami por US$ 1 milhão em nome de uma empresa de fachada com seu endereço funcional na época.
FHC, 67 anos, professor aposentado aos 37 anos e ex-presidente. Comprou de um trensaleiro de SP um apartamento em Paris, na av. Foch, avaliado em R$ 11 milhões. Lula, 65 anos, metalúrgico e ex-presidente. Desistiu de um apartamento no Guarujá avaliado em R$ 1,5 milhão." Tirando o caso de Lula, nenhum dos demais citados nas postagens pela usuária está sob investigação da Polícia Federal. A imagem ilustrada conclui: "Por que apenas Lula é alvo da imprensa e da Lava Jato?".
Também na sexta-feira (29), Fábio Luís compartilhou um post da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), com um tuíte do senador Roberto Requião (PMDB-PR) que, de acordo com ela, "resume a indignação que todos nós estamos sentindo pela perseguição descarada, sistemática, odiosa que estão fazendo contra Lula."
Requião diz: " A OAS teria assumido um edifício inteiro da Bancoop só para dar um apartamentinho de uma milha ao Lula. Ora, vão se lixar nas ostras!".

Sub-relator vê provas contra Fernando Pimentel

30/01/2016 07:42 - Atualizado em 30/01/2016 07:42

Hoje em Dia*


LUCAS PRATES
ACRÔNIMO – Investigados pela PF, Pimentel e Carolina estão ainda na mira da CPI do BNDES

ACRÔNIMO – Investigados pela PF, Pimentel e Carolina estão ainda na mira da CPI do BNDES O sub-relator da CPI do BNDES Alexandre Baldy (PSDB-GO) apontou nessa sexta (29) a a existência de provas nos autos da Comissão de prática de pelo menos quatro crimes que teriam sido praticados pelo governador de Minas, Fernando Pimentel. No entanto, se absteve de pedir o indiciamento formal do governador mineiro. Ele alega jurisprudência criada por habeas corpus concedido em 2009 pelo ex-ministro do Supremo Tribunal Federal Eros Grau, determinando que a CPI do Sistema Carcerário não poderia pedir indiciamento de agentes públicos com foro privilegiado.

No entanto, Alexandre Baldy, no relatório protocolado nessa sexta (29), pediu o indiciamento da jornalista Carolina de Oliveira Pereira, esposa de Pimentel, por supostos crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro, corrupção passiva e tráfico de influência. Propõe ainda a mesma medida para o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, e Benedito Rodrigues, o Bené, amigo do governador.

Carolina foi assessora do governador de Minas quando ele comandou o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC). Pimentel e a mulher são acusados de intermediar empresas suspeitas de envolvimento com irregularidades com o BNDES. Em operação de busca e apreensão na casa do casal durante a Operação Acrônimo, a Polícia Federal apreendeu documentos que mostrariam pagamentos de algumas dessas empresas a uma companhia registrada no nome de Carolina.

De acordo com informações do jornal “O Globo”, Baldy afirma que há “prova de ocorrência” e “indícios suficientes de autoria” por parte de Pimentel nos crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro, corrupção passiva e advocacia administrativa. Ainda de acordo com o jornal, em relação a Bené, o pedido de indiciamento é por organização criminosa, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica.

Em nota, o governo de Minas lamentou a forma precipitada de divulgação da referida peça, sem consulta aos demais parlamentares da CPI. “O governo de Minas repudia as acusações e ilações injustas e descabidas, apresentadas pelo deputado do PSDB em seu relatório parcial”.

O texto diz ainda que o governo “confia na justa e imparcial condução da presidência, da relatoria e da maioria dos integrantes da CPI do BNDES que, no relatório final, haverão de repor integralmente a veracidade dos fatos”.

As propostas serão ainda analisadas pelo relator da CPI, a quem cabe oferecer o texto final da comissão.
*Com Estadão Conteúdo

sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

No país campeão de cirurgia íntima, mulheres contam suas histórias

Especialistas analisam aspectos culturais dessa tendência

Valéria Mendes - Saúde Plena - Publicação:29/01/2016 09:30Atualização:29/01/2016 10:51

“Eu já não sinto mais vergonha. Quando me olho no espelho, não vejo aquele volume a mais que tanto me incomodava. A diferença é muito grande. A aparência fica igual à de uma criança”. Antes de ter a sua primeira relação sexual, G., uma garota de 21 anos que pediu para ter a sua identidade preservada, conta que se submeteu a uma cirurgia plástica para diminuir o tamanho dos pequenos lábios vaginais. A labioplastia, como é chamada essa intervenção, coloca o Brasil como campeão mundial nesse tipo de procedimento. Em 2014, 15.812 mulheres passaram pelo procedimento. Os dados são da pesquisa intitulada ‘Global Statistics on Cosmetic Procedures’, realizada pela Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (Isaps).

Quando a jovem utiliza a imagem de uma criança para explicar como se sente com o resultado da cirurgia plástica, G. revela não apenas que a busca por um suposto padrão de beleza que supervaloriza e juventude e já alcança o mais íntimo do corpo feminino, mas assinala também o que vem sendo chamado de infantilização da vulva com cada vez mais mulheres se submetendo à retirada total dos pelos pubianos na depilação e com a popularização da ninfoplastia, ou cirurgia da intimidade, como é chamado todo procedimento estético realizado na genitália da mulher.

A cirurgiã plástica Cíntia Mundin afirma que a estética e correção são as principais razões que levam as mulheres a procurar por esse tipo de cirurgia com o “o objetivo de melhorar a autoestima”. Segundo ela, “dependendo do incômodo, a mulher pode ter a vida sexual afetada e desenvolver algum tipo de problema psicológico”. A especialista explica que a cirurgia íntima contempla não apenas a ‘correção’ da hipertrofia dos pequenos lábios, mas também casos em que a mulher se incomode com o volume do monte de Vênus ou com a aparência dos grandes lábios, que pode ser hipertrofiado (cheio) ou hipotrofiado (murcho).

Outra técnica possível - mas essa mais polêmica e não realizada por todo cirurgião, já que envolve o órgão feminino responsável pelo orgasmo -, é a clitoroplastia. Também de caráter estético, a intervenção tem o objetivo de reduzir o volume do clitóris e aumentar a sua área de exposição. “Eu não opero clitóris. Algumas mulheres se queixam do volume do capuz de pele que envolve o órgão. Considero preciosismo por ser uma área muito nobre”, afirma Mundin.

A cirurgia estética da genitália é mais difundida na Europa. Em 2013, ginecologistas da Inglaterra expressaram preocupação com o aumento no número de cirurgias íntimas que, em uma década, aumentou cinco vezes. Na época, os especialistas atribuíram o fenômeno à popularização da pornografia em razão da internet. No Brasil, a cirurgia plástica do órgão genital feminino é realizada há sete anos e o tema é ainda considerado um tabu e pouco falado. No entanto, nos últimos quatro anos, a cirurgia de redução dos pequenos lábios cresceu 75% no país.

Leia também: Você precisa conhecer a sua vulva

A cirurgia da intimidade só pode ser realizada em mulheres acima de 18 anos e os procedimentos não são complicados. “As intervenções duram, em média, 60 minutos, a alta hospitalar ocorre no mesmo dia e a recuperação plena ocorre em algumas semanas”, explica a médica. A especialista ressalta que é recomendável repouso de três dias e não ter relações sexuais durante um mês.

Cíntia Mundin explica que no caso da hipertrofia dos pequenos lábios, a mulher pode sentir algum tipo de desconforto ao usar uma calça mais justa ou o volume ficar aparente no biquíni depois de um mergulho. “A função dos grandes lábios seria a de guardar dentro dele toda a região genital feminina. Os pequenos lábios não têm pele, é só mucosa. Assim, a mulher pode relatar a ocorrência de pequenas lacerações (cortes pequenos) e, para protegê-los de tecidos de roupa mais duros (jeans, por exemplo) ser necessário usar um absorvente”, salienta.

Para a cirurgiã plástica, o desconforto estético como fundamento para a decisão por uma cirurgia íntima se sustenta, em parte, pela cultura do biquíni pequeno utilizado pelas brasileiras e uma maior insinuação da genitália feminina com a peça.

Padrão de beleza x subjetividade
Apesar da máxima feminista ‘meu corpo, minha regras’, que defende a autonomia e a liberdade da mulher sobre o próprio corpo, a intervenção estética na vulva é cada vez mais problematizada em razão de números que mostram o crescimento desse tipo de cirurgia. O famoso trabalho do artista plástico Jamie McCartney, 'The Great Wall of Vagina' (que pode ser visto aqui) questiona justamente essa busca por um padrão - motivada por um ideal de perfeição -, que não existe. A obra consiste em uma série de dez murais em que cada um deles traz a réplica de 40 vaginas de mulheres entre 18 e 76 anos e mostra o quão diverso é a aparência da vulva.

'O Grande Mural da Vagina': durante cinco anos, o artista plástico inglês Jamie McCartney tirou moldes de gesso de 400 vaginas, dos mais diferentes tipos de mulheres: jovens, velhas, mães, filhas...


A psiquiatra e psicanalista Gilda Paoliello afirma que, historicamente, as pessoas sempre se referendarem em padrões estéticos impostos pela cultura, mas que, atualmente, o que se percebe é uma submissão a padrões estéticos “além dos limites”. “Os egípcios se pintavam; os índios até hoje submetem o corpo a processos que para alguns são considerados deformantes, mas para eles, atraentes. A busca pela fonte da juventude tornou-se um mito universal”, explica. Para ela, as pessoas “do nosso tempo têm a fantasia de serem capazes não apenas de manipular a realidade e transformá-la, mas de criar novas realidades”.

Para ela, a busca por uma vagina ‘perfeita’ não é diferente da busca pela eterna juventude, por um rosto ou um corpo perfeito. “O que vai justificar essa insatisfação ‘sem limites’ são valores sustentados no capitalismo e que podem ser resumidos no “sou visto, logo existo”. As pessoas querem ser vistas dentro de ideais supostamente aprovados pelo outro: eternamente jovem e belo, seja por qual preço for. Elas querem ser o que imaginam que o outro quer que elas sejam”, pondera.

A psicanalista diz que, no entanto, esse imaginário, na maioria das vezes, é uma questão subjetiva. “Em geral, para o parceiro, o que a mulher assinala como “defeito”, não é nem um pouco relevante para ele”, diz. Cíntia Mundin concorda: “Pela minha experiência, a queixa quase nunca tem relação com o marido, namorado ou companheiro. O que escuto normalmente é que os homens acham bobagem e a demanda é da própria paciente, com raras exceções”.

A professora R., 51 anos, vive a expectativa da cirurgia plástica em que ela vai diminuir o tamanho dos pequenos lábios. Mãe de um jovem de 26 anos e casada há 29, a vida sexual dela “vai muito bem obrigada”. Ela nunca ouviu uma queixa do marido sobre a aparência de sua vulva e conta, inclusive, que ele se manifestou contrariamente à intervenção cirúrgica. No entanto, R. já estava cansada de se esconder com uma canga em praia e clubes e passar vontade de dar um mergulho dentro d´água por se sentir constrangida diante de amigas e amigos. “É uma questão de autoestima e por eu me privar de algumas coisas”, afirma.

A decisão veio depois de um diagnóstico de depressão – ela ainda está em tratamento, mas com quadro estável – em que emagreceu 15 quilos e de manequim 40, passou a 34. “Com a perda de peso, ficou mais evidente e passou a me incomodar mais”, relata.

R. nunca fez nenhuma outra cirurgia estética e diz que, apesar de ser uma parte íntima do corpo, ela nunca conseguiu trocar de roupa na frente das irmãs por se sentir envergonhada. “Já saio do banheiro depois do banho de roupa. Eu sinto constrangimento até de falar sobre o assunto com pessoas íntimas. Ninguém sabe que eu tenho esse incômodo”, conta.

Ela aguarda com expectativa o dia 11 de fevereiro, data da cirurgia, e diz que “perdeu uma vida inteira lidando com esse problema. Espero que chegue logo e eu saia de lá satisfeita”. Na adolescência, R. diz que o tamanho dos pequenos lábios não a incomodava. “Eu achava que era normal e que toda mulher era assim. Minha vida sexual nunca foi influenciada por isso, mas a vida social, sim”, afirma.

Para G., no entanto, a lembrança da anatomia como um tema presente em sua vida vem da infância. “Eu me lembro de, depois do banho, olhar, passar a mão, ficar mexendo nos pequenos lábios e perguntar ‘Mãe o que é isso?’. Eu vestia a calcinha e dava pra ver um volume a mais. Me incomodava”, relata. A jovem fez a cirurgia aos 19 anos e diz que não sentiu nenhuma dor após a intervenção e que a recuperação é muito tranquila.


Apesar de a pressão para se encaixar dentro de um padrão de beleza cultuado e sustentado principalmente pelo mundo da moda e pela mídia voltada ao público feminino, principalmente, Gilda Paoliello reforça que a subjetividade deve ser considerada e respeitada, mas para isso também há limites. “É comum pessoas que necessitam provocar mudanças em suas vidas e, erroneamente, localizam essa mudança no próprio corpo. Como este é um deslocamento, na verdade, de uma questão de seu mundo interno, elas nunca se satisfazem com o resultado, e podem buscar outras intervenções também fadadas ao fracasso”, salienta.

Para ela, há um paradoxo nessa submissão a padrões estéticos: “Ao contrário do que seria esperado, esses avanços que permitem se adequar a um padrão e manter a aparência jovem não foram acompanhados do equivalente em felicidade e bem-estar. O que encontramos é uma taxa crescente de mal-estar, contabilizada nas estatísticas sobre depressão e quadros afins”, resume.





Tipos de cirurgia da intimidade


Pequenos lábios aumentados:

A técnica consiste em retirar o excesso de pele de um ou ambos os lados deixando-os simétricos e proporcionais aos grandes lábios. A cirurgia é realizada em ambiente cirúrgico, a anestesia é local com sedação ou peridural. A paciente tem alta no mesmo dia.

A sutura é feita com fio absorvível e cai espontaneamente, sem a necessidade da retirada de pontos. Também não é necessário curativo e o procedimento não deixa cicatriz aparente e nem provoca a perda da sensibilidade local.

Correção cirúrgica dos grandes lábios:

Os grandes lábios podem apresentar-se hipotrofiados (murchos) ou hipertrofiados (cheios). A hipotrofia é mais comum em mulheres idosas e a correção é feita enxertando-se gordura da própria paciente. As áreas doadoras mais comuns são abdômen, face interna de joelho e culotes.

Já no caso da hipertrofia, o que se faz é uma lipoaspiração com cânula fina para diminuir aespessura dos grandes lábios.


Monte de Vênus volumoso:
Mesmo as mulheres magras podem apresentar alguma elevação dessa região, fazendo com que o Monte de Vênus seja muito proeminente em relação ao abdômen. Nesses casos, a correção é feita com lipoaspiração. A abstinência sexual nesse caso específico não é necessária.

Perda de pelos pubianos:
Mais comum em mulheres idosas ou depois de uma cesariana, é uma correção que pode ser feita com implante de pêlos da própria paciente ou com a correção da cicatriz pré-existente.
Fonte: http://sites.uai.com.br/app/noticia/saudeplena/noticias/2016/01/29/noticia_saudeplena,156022/no-pais-campeao-de-cirurgia-intima-mulheres-contam-suas-historias.shtml

Com bandeira 'rosa', conta de luz fica mais barata em fevereiro

Aneel

Agência decidiu adotar o menor patamar da bandeira vermelha, porque térmicas de maior custo foram desligadas graças ao bom volume de chuvas


Segundo previsão da Cemig, conta de luz deve ficar mais barata no ano que vem
Percentual de queda só será definido em abril do ano que vem

PUBLICADO EM 29/01/16 - 16h19
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou hoje (29) que a bandeira tarifária que será aplicada para o próximo mês continua sendo a vermelha, mas em um patamar mais baixo do que o cobrado anteriormente.

Em fevereiro, os consumidores de energia elétrica vão pagar um adicional R$ 3 para cada R$ 100 quilowatts-hora consumidos, em vez dos R$ 4,50 pagos atualmente. A bandeira aplicada no mês foi divulgada nesta sexta-feira (29) pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). O valor corresponde à nova faixa criada pela agência na última terça-feira, chamada oficialmente de bandeira vermelha 2, mas apelidada de "bandeira rosa" pelos técnicos.
Além de dividir a bandeira vermelha em duas, com valores de R$ 4,50 e R$ 3 aplicados a cada 100 kWh, a Aneel também reduziu o valor da bandeira amarela, de R$ 2,50 para R$ 1,50.
A Aneel explicou que o novo patamar foi possível por causa do desligamento de termelétricas de maior custo, motivado pelo início da operação de novas usinas e o aumento do nível dos reservatórios das hidrelétricas do Sul e Sudeste. “Mesmo com a melhoria no cenário de geração de energia elétrica, o sinal para o consumo ainda é vermelho, e os consumidores devem fazer uso eficiente de energia elétrica e combater os desperdícios”, alerta a agência reguladora.
A cada mês, as condições de operação do sistema são reavaliadas pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), que define a melhor estratégia de geração de energia para atendimento da demanda. A partir dessa avaliação, define-se as térmicas que deverão ser acionadas.
Desde que o sistema de bandeiras tarifárias foi implantado, em janeiro do ano passado, todos os meses a bandeira aplicada foi a vermelha. O sistema reflete o custo maior de geração de energia, por meio das termelétricas.

Gritos de socorro de uma adolescente morta fazem sua família abrir o caixão após enterro. É realmente surpreendente

Nessas imagens você consegue ver os membros da família quebrando o túmulo de concreto de Neysi Perez de 16 anos. Parentes desenterram o cadáver da menina e notaram que o vidro do caixão estava quebrado, e as pontas dos dedos estavam bastante machucados. Os membros da família contam que infelizmente aparecem tarde demais, e garota acabou morrendo pela segunda vez. Os parentes não pouparam esforços para salva-la.

Em imagens da pra ver o desespero de uns dos  membros da família quebrar o tumulo de concreto de Neysi Perez de 16 anos.  Após desenterrar o cadáver eles observaram o vidro manchado, e os dedos dela estavam  com marcas de lutar  pra sair. De acordo com a família deles, teriam salvo a menina se tivesse sido  aberto a tempo  o caixão. Uns dos parentes lutou pra salva-la mas, não conseguiu. Ele acredita que ela tenha ido a óbito pela segunda vez.
Os peritos que analisaram o corpo constaram que não houve um sinal de marca ou de ação de sobrevivência, e o corpo acabou sendo enterrado novamente. Antes da morte de  Perez, ela tinha uma gravidez de 3 meses, e muitos problemas de pânico, um dia em uma noite ela acordou pra usar o banheiro externo de sua casa e repente ela entrou em pânico assustada depois de ouvir tiros, mas, os pais  encontraram a jovem desacordada e ela começou ter convulsões,  os pais sem sabe o que fazer procuraram um padre da igreja mais próxima que, desconfiadamente dizia que a moça estava possuída por um espirito do mal.
De acordo com os parentes o padre tentou exorcizá-la, mas logo ela apresentou sinais da morte precoce, sendo levada imediatamente para o pronto socorro, onde foi ao óbito. No dia do seu funeral ela usou o seu vestido de casamento de alguns meses . Rudy Gonzales o seu marido foi fazer uma visita em seu tumulo após um dia de sepultamento , foi quando ouviu os gritos agonizantes  pedindo ajuda dentro do túmulo, ele fez de tudo, mas foi tarde demais diz ele chorando.
(Via família, texto enviado por eles)
gritos de socorro

Ministério Público marca depoimento de Lula e Marisa para depois do Carnaval

É a primeira vez que Lula prestará depoimento como investigado. Ministério Público apura crime de ocultação de patrimônio no caso do tríplex do Guarujá. No dia 17 de fevereiro também serão ouvidos o empreiteiro Léo Pinheiro e o engenheiro Igor Pontes, que acompanhou Lula durante visita ao apartamento

Por: Robson Bonin - Atualizado em
Lula e sua esposa Marisa trocam alianças, em Brasília
Lula e a mulher, Marisa: na mira do MP(Ricardo Stuckert/VEJA)
O ex-presidente Lula e sua mulher, Marisa Letícia, terão pouco mais de duas semanas para elaborar uma versão para as várias perguntas que permanecem sem respostas no caso do tríplex do Guarujá, que a OAS construiu e reformou para a família presidencial. Responsável pela investigação, o promotor Cássio Conserino, do Ministério Público de São Paulo, marcou o interrogatório de Lula e dona Marisa para o dia 17 de fevereiro. No mesmo dia, o promotor irá interrogar o empreiteiro Léo Pinheiro, amigo de Lula e ex-presidente da OAS, e o engenheiro Igor Pontes, que fazia o papel de guia de Lula e Marisa durante as visitas do casal ao tríplex. Como VEJA revelou em sua edição mais recente, o Ministério Público paulista investiga o ex-presidente Lula e dona Marisa pelo crime de lavagem de dinheiro decorrente da ocultação da propriedade do apartamento.
Leia também:
Leia também: PF diz ter "alto grau de suspeita" sobre tríplex de Lula no Guarujá
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O promotor de justiça Cássio Conserino
O promotor de justiça Cássio Conserino(Divulgação/Agência Brasil)
Será a primeira vez que Lula e dona Marisa prestarão depoimentos como investigados. Na semana passada, o Ministério Público concedeu aos advogados do ex-presidente acesso integral aos documentos colhidos na investigação. Lula continua negando ser o proprietário do tríplex, embora o Ministério Público tenha colhido uma série de depoimentos de testemunhas que relatam as visitas do ex-presidente ao apartamento, cuidadosamente reformado pela OAS para o petista. Depois de ouvir o casal petista, o promotor Cássio Conserino deverá finalizar a denúncia.
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Nota das Entidades de Classe Sobre Governo Pimentel não atender a categoria


Fonte: Aspra/PMBM

Promotor contesta versão de Lula de que não tinha triplex em Guarujá

28/01/2016 22h21 - Atualizado em 28/01/2016 22h34

Segundo José Carlos Blat, do MP-SP, Bancoop vendeu 'coisas concretas'.
Defesa de Lula diz que ele comprou cotas de cooperativa e não o imóvel.

Do G1, em Brasília

O promotor de Justiça José Carlos Blat, do Ministério Público Estadual de São Paulo, afirmou em entrevista na edição desta quinta-feira (28) do Jornal Nacional que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva era proprietário de um apartamento triplex no edifício Solaris, em Guarujá.
Tanto o Ministério Público paulista quanto o Ministério Público Federal apuram se Lula ocultou esse imóvel de seu patrimônio. A defesa do ex-presidente argumenta que ele nunca foi dono do apartamento, mas somente proprietário de cotas de um projeto da Bancoop,  cooperativa do Sindicato dos Bancários de São Paulo. A cooperativa se tornou insolvente e transferiu imóveis inacabados para a construtora OAS, investigada na Operação Lava Jato.
"O ex-presidente Lula tinha uma cota de um projeto da Bancop e depois, quando este projeto foi transferido para uma outra empresa, ele tinha duas opções: pedir o resgate da cota ou usar a cota para a compra de um imóvel no edifício Solaris. E ele fez a opção – a família fez a opção – pelo resgate da cota", afirmou Cristiano Zanin Martins, advogado do ex-presidente.
O promotor José Carlos Blat contesta essa versão. Segundo ele, na Bancoop, não existem cotas.
"A Bancoop não é um consórcio. A Bancoop, ela oferecia unidades habitacionais. Todos, sem exceção, compraram apartamentos ou casas e, ao longo do tempo, pagaram as prestações devidas à Bancoop, que colocou um sobrepreço indevido, ilegal. Então, todas as pessoas que compraram da Bancoop compraram coisas concretas, ou seja, unidades habitacionais, apartamentos e casas. Não existem cotas da Bancoop", declarou.
O advogado Cristiano Zanin Martins afirmou que toda cooperativa funciona por meio de cotas, que, no caso de cooperativas habitacionais como a Bancoop, os associados se reúnem pra realizar projetos residenciais a um custo mais baixo e que, ao final da obra, cada cota passa a equivaler a uma unidade, que pode ou não estar pré-definida.
A 22ª fase da Operação Lava Jato, deflagrada nesta quarta-feira (27) e intitulada Triplo X, teve como alvo o edifício Solaris. Segundo os procuradores da República que integram a força-tarefa da Lava Jato no Paraná, todos os imóveis desse edifício estão sob investigação. Em paralelo, está em andamento outra investigação, do Ministério Público Estadual de São Paulo.
O MP-SP ouviu pessoas classificadas como "vítimas" do "golpe da Bancoop". "Os meus filhos não têm onde ficar, o senhor está entendendo?", disse Cirlei Gomes Filho a um promotor.
A cooperativa do Sindicato dos Bancários de São Paulo foi criada em 1996 para construir casas e apartamentos a preço de custo.
De acordo com a investigação, a Bancoop não conseguiu levar adiante 15 empreendimentos e teve uma série de problemas com outros 25. Nas contas dos promotores, 6 mil cooperados foram prejudicados.
Segundo o Ministerio Público, o dinheiro que deveria ter sido aplicado na construção dos imóveis foi desviado pra financiar campanhas eleitorais do PT. O ex-tesoureiro do partido João Vaccari Neto era o presidente da cooperativa. Ele está preso no Paraná depois de ter sido condenado no processo da Operação Lava Jato.
"Confirmamos, isso inclusive é objeto de outro processo criminal em curso. Que a Bancoop era efetivamente uma organização criminosa, se transformou num balcão de negócios e que foram desviados quase R$ 100 milhões naquela época para abastecer campanhas político-partidárias, caixa 2, bem como também para dar estrutura de empresas fantasmas e obviamente beneficiar pessoas que estavam de alguma forma atreladas ao Partido dos Trabalhadores", afirmou o promotor José Carlos Blat.
De acordo com a investigação do Ministério Público, no fim de 2009, nove empreendimentos inacabados da Bancoop foram assumidos pela construtora OAS. Um deles é justamente o prédio onde o ex-presidente Lula teria um imóvel e onde Vaccari, em depoimento, disse ser proprietário de um apartamento.
A Bancoop informou que a transferência de empreeendimentos para outras construtoras foi resultado de um acordo com o Ministério Público e que não tem mais qualquer relação com esses empreendimentos. O PT afirmou que todas as doações que o partido recebeu foram legais e declaradas à Justiça Eleitoral. A OAS não quis se manifestar.

Planalto teme que caso Bancoop resvale em Berzoini

Por: Severino Motta
Berzoini: caso Bancoop preocupa governo
Berzoini: caso Bancoop preocupa governo
Desde a deflagração da última fase da Lava-Jato, a Triplo X, a cúpula do PT e do governo está preocupada com a possibilidade de a investigação atingir Ricardo Berzoini.
O atual responsável pela articulação política do governo Dilma Rousseff é fundador e ex-diretor da Bancoop, a cooperativa habitacional investigada sob acusação de lavagem de dinheiro e ocultação de recursos oriundos de corrução por meio de empresas offshore.
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A Bancoop é ligada ao Sindicato dos Bancários de São Paulo, berço político de Berzoini, que já o presidiu.

Se a fonte das empreiteiras secou, de onde vem o dinheiro que paga as contas de Lula?


Veja.com \ Direto ao Ponto


Entre 2011 e 2014, empreiteiras atoladas no esquema do Petrolão municiaram com mais de 17 milhões de reais o Instituto Lula e a LILS, empresa que cuida das “palestras” do ex-presidente. Não é pouca coisa. São 470 mil reais por mês. Ou 16 mil reais por dia.
As primeiras rajadas da Operação Lava Jato secaram a fonte. Sumiram os convites para apresentações internacionais do palanque ambulante. O instituto quer virou esconderijo hoje é visitado por parceiros de tramas políticas ou blogueiros estatizados.
Essas constatações conduzem a mais uma pergunta sem resposta: de onde tem vindo o dinheiro que permite a Lula continuar desfrutando da vida de milionário? Como ele nunca sabe de nada, a polícia, o Ministério Público e a Justiça terão de desvendar o mistério.

História da Bancoop tem réus acusados de desviar grana para o PT e três cadáveres

Luís Eduardo Saeger Malheiro, dirigente da cooperativa morto em acidente considerado suspeito, teria confidenciado a irmão que “tinha de ceder às pressões políticas e, muitas vezes, se via obrigado a entregar valores de grande monta para as campanhas eleitorais do Partido dos Trabalhadores, desviando os recursos que eram destinados à construção das unidades habitacionais”

Por: Reinaldo Azevedo
A Bancoop é a cloaca do petismo. A cooperativa foi criada pelo Sindicato dos Bancários, já sob o comando do partido, em 1996. Dez anos depois, João Vaccari Neto, guindado à tesouraria do partido, chegou à presidência da entidade. E tem início, então, a crise. Investigação conduzida pelo Ministério Público de São Paulo detectou a transferência ilegal de recursos para a legenda. O nome disso, obviamente, é roubo.
A transferência para o partido, segundo a investigação, era feita por meio da prestação de serviços os mais exóticos, em dinheiro vivo. Havia um caixa eletrônico, dentro da cooperativa, em que se faziam os saques. “Tem pagamento da Bancoop para centro espírita, para pesque-e-pague e empresas de fachada. Não tenho a menor dúvida de que tudo isso é desvio [para o PT)”, afirma à Folha o promotor José Carlos Blat.
Diretores da entidade, Vaccari inclusive, são réus num processo por estelionato, formação de quadrilha, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro. Dos 56 empreendimentos da cooperativa, oito não foram entregues, o que teria lesado 3 mil famílias, com prejuízo que chega a R$ 100 milhões.
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Pois é, caros leitores… Eu preciso refrescar a memória de vocês com uma reportagem publicada pelo Estadão no dia 8 de junho de 2008. Leiam com muita atenção. Ela trata de suposto uso de recursos da Bancoop para campanhas eleitorais dos petistas — inclusive de Lula e do atual ministro da Secretaria de Governo, Ricardo Berzoini, e traz ainda três cadáveres, todos dirigentes da Bancoop que, por força do cargo, sabiam demais. Leiam.
*
Vamos refrescar um pouco a memória dos leitores. No dia 8 de junho de 2008, o Estadão trazia a reportagem abaixo, sobre a morte de Luís Eduardo Malheiro, ex-presidente do Bancoop. Leiam.
*
A morte de Luís Eduardo Saeger Malheiro, ex-presidente da Bancoop (Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo), vai ser investigada pelo Ministério Público de São Paulo. A versão oficial é que Malheiro foi vítima de um acidente de carro, em 12 de novembro de 2004, no município de Petrolina (PE). Mas, segundo seu irmão, Hélio Malheiro, ele havia sido alertado para reforçar sua segurança pessoal.
O alerta, afirmou Hélio, ocorreu no início de fevereiro de 2002. Duas semanas antes, no dia 18 de janeiro daquele ano, Celso Daniel (PT), prefeito de Santo André, fora sequestrado e fuzilado em um atalho de terra em Itapecerica da Serra, na Grande São Paulo.
Segundo Hélio, o alerta foi dado por José Carlos Espinoza, que depois seria chefe do Gabinete Regional da Presidência da República em São Paulo. Para Hélio, o acidente está mal explicado. Em depoimento à Promotoria de Justiça, ele pediu investigações sobre o caso. Disse que considera “estranhas as circunstâncias” do desastre que vitimou seu irmão e outros dois dirigentes da Bancoop.
Hélio Malheiro depôs terça-feira. Foi o seu segundo relato à promotoria, em menos de uma semana. No primeiro, dia 29 de maio, ele afirmou ter ouvido do irmão que “tinha de ceder às pressões políticas e, muitas vezes, se via obrigado a entregar valores de grande monta para as campanhas eleitorais do Partido dos Trabalhadores, desviando os recursos que eram destinados à construção das unidades habitacionais”.
CAMPANHAS
Hélio denunciou que recursos que teriam sido desviados da Bancoop abasteceram a campanha de Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência da República em 2002 e do deputado Ricardo Berzoini (PT-SP). Ele contou que, naquele dia, em 2002, foi à sede da Bancoop, à Rua Líbero Badaró, Centro, chamado por seu irmão “para tratar de assuntos referentes a uma obra”.
Quando chegou à sala de Luís Eduardo, viu que ele conversava com Espinoza. Depois, ouviria do irmão: “Esse cara (Espinoza) é segurança do Lula. Em função da morte do Celso Daniel, ele me orientou a reforçar minha segurança pessoal.”
“Fiquei preocupado porque a morte do prefeito não tinha nenhuma relação com a atividade do Luís Eduardo à frente da presidência de uma cooperativa habitacional”, declarou Hélio ao promotor José Carlos Blat, que conduz investigação sobre supostas irregularidades na Bancoop. “Meu irmão respondeu que se tratava de questões relacionadas ao crescimento da Bancoop e que o cargo dele estava sendo muito visado. Fiquei bastante desconfiado.”
A versão que recebeu sobre o acidente não o convenceu. A ele, disseram que seu irmão estava no banco traseiro do carro. Na frente iam os outros dois diretores da entidade. O que estava ao volante teria adormecido e o carro bateu de frente com um caminhão. O acidente ocorreu à tarde. “Meu irmão era uma pessoa muito desconfiada. Quando não estava dirigindo, não dormia em hipótese alguma.”
“É muito esquisito”, avalia o promotor Blat, que enviou cópia do relato de Hélio ao promotor Roberto Wider, de Santo André, responsável pela apuração do assassinato de Celso Daniel. Wider jamais aceitou a versão policial de crime comum – o prefeito petista, concluiu o Departamento de Homicídios, foi vítima de sequestradores que agiram sem motivação política.
Para Blat, “são fortes os indícios de crimes e de caixa dois com recursos da Bancoop”. Suspeita que a entidade “tem perfil de organização criminosa” e sustenta: “O caso é muito grave, gravíssimo.”
Blat disse que Hélio decidiu contar o que sabe e o que diz ter ouvido do irmão porque a investigação apontava para ele. Outros depoimentos ao Ministério Público indicam que parte dos recursos que teriam sido desviados circulou por contas correntes de Malheiro, o morto.

Zika assusta imprensa mundial: 'A Olimpíada sobrevive?'

Depois do alerta da OMS, jornais internacionais destacam o pânico causado pelo vírus e pela microcefalia e os temores de que a Rio-2016 ajude a espalhar a doença pelo mundo

- Atualizado em
"O vírus zika pode ser a sentença de morte para a Olimpíada?", pergunta o 'Daily Mail'
"O vírus zika pode ser a sentença de morte para a Olimpíada?", pergunta o 'Daily Mail'(Daily Mail/Reprodução)
No dia em que a Organização Mundial de Saúde (OMS) alertou o mundo que o zika se propaga "de maneira explosiva" e pode infectar até 4 milhões de pessoas nas Américas, a imprensa internacional destacou nesta quinta-feira o pânico provocado pelo vírus - principalmente por sua relação com a microcefalia. E lembrou que o Brasil, sede dos Jogos Olímpicos de 2016, é o país mais afetado pela epidemia.
"O vírus zika pode ser a sentença de morte para a Olimpíada?", pergunta o jornal britânico Daily Mail na manchete principal de seu site. No texto, a publicação explica que o pânico em torno do zika se espalhou "depois que o vírus foi relacionado a milhares de casos de microcefalia, que deixam recém-nascidos com cabeças pequenas e cérebros pouco desenvolvidos".
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'Zika se propaga de forma explosiva nas Américas', alerta OMS
Rio-2016: COI divulgará recomendações sobre o vírus zika
Para o Daily Mail, o surto do vírus e o temor da microcefalia deixam a Olimpíada do Rio "à beira do desastre". O jornal lembrou que muitos países aconselharam mulheres em idade fértil a reconsiderar os planos de viajar para o Brasil e citou os casos das delegações da Rússia e da Austrália na Rio-2016, que expressaram publicamente preocupações com a saúde de seus competidores olímpicos. "Faltando menos de 200 dias para a cerimônia de abertura, os Jogos enfrentam uma crise, com países de todo o mundo começando a temer não apenas pelos torcedores, mas também pelos seus atletas", relata o jornal, que questiona: "A Olimpíada vai conseguir sobreviver ao surto?".
O New York Times também repercutiu a preocupação mundial com o surto, em uma reportagem sobre os temores de que a Rio-2016 ajude a espalhar o zika. "Com mais de 500.000 turistas esperados para a Olimpíada no Brasil, pesquisadores lutam para descobrir o tamanho do risco que os Jogos representam na disseminação do vírus pelo mundo", escreve o NYT.
O jornal destaca que até 200.000 turistas americanos devem viajar ao Rio para os Jogos em agosto - quando será inverno no Brasil e verão nos Estados Unidos. "Quando eles retornarem para o hemisfério norte e para o calor do verão, haverá muito mais mosquitos por aí para potencialmente transmitir o vírus no país."
(Da redação)

'Brasil festeja Carnaval no precipício', diz 'Economist'

Revista britânica cita o fato de a crise econômica vir agora acompanhada pelo surto de zika vírus

- Atualizado em
Com a crise e o zika, o Brasil 'festeja no precipício', diz 'Economist'
Com a crise e o zika, o Brasil 'festeja no precipício', diz 'Economist'(The Economist/Reprodução)
A revista britânica The Economist publica reportagem na edição desta semana para atualizar o difícil cenário político e econômico do Brasil. Com o título "Festejando no precipício", a publicação diz que o feriado de Carnaval não vai proporcionar nenhuma pausa nas dificuldades do país, que sofre com o aprofundamento da crise política e econômica e ainda tem de lidar com o surto de zika vírus.
Apesar de reconhecer que a manutenção dos juros na semana passada era justificada, a revista também critica a estratégia de comunicação do Banco Central, que sinalizou o movimento a poucas horas da reunião de janeiro do Comitê de Política Monetária (Copom). "Ao invés de apoiar a credibilidade financeira do Brasil, o BC conseguiu prejudicar ainda mais."
A reportagem nota que outros problemas econômicos continuam crescendo no Brasil, e só no ano passado 1,5 milhão de trabalhadores foram demitidos das empresas. Neste ano, a revista diz que mais 1 milhão de empregados podem perder o trabalho. Enquanto ainda tem de lidar com a ameaça de impeachment, a presidente Dilma Rousseff e o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, tentam avançar com as reformas. Alas do PT, porém, já demonstraram ser contrárias à intenção de aumento da idade mínima para aposentadoria, diz a publicação.
(Com Estadão Conteúdo)

Polícia Federal prende oito policiais rodoviários federais em operação contra corrupção

Fonte: http://www.amambainoticias.com.br/brasil/pf-prende-oito-policiais-rodoviarios-federais-em-operacao-contra-corrupcao

 
A Polícia Federal prendeu hoje (25) oito agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF). Eles atuavam na fiscalização da BR-101 Sul, no trecho entre o Rio de Janeiro e Santos (SP), e são acusados de integrar um esquema de corrupção e cobrança de propina de empresários de Itaguaí, Mangaratiba, Angra dos Reis e Paraty.
Denominada Pisca-Alerta S.A., a operação mobilizou 120 policiais federais, para cumprir dez mandados de prisão preventiva e 20 de busca e apreensão expedidos pela Vara Federal em Angra dos Reis, no sul do estado. Um suspeito não foi encontrado e o outro mandado de prisão foi descartado porque o acusado morreu há alguns meses.
O delegado federal Fábio Galvão, responsável pela operação, disse que as investigações começaram há pouco mais de um ano, a partir da denúncia de um caminhoneiro que contou ser extorquido por agentes da PRF toda vez que passava pela Rio-Santos no trecho de Angra dos Reis.
“Constatamos que o esquema estava bem desenvolvido contra os usuários das vias, sobretudo empresários que atuavam na região. Caso eles se recusassem a fazer parte do esquema, sofriam retaliação, como a apreensão do veículo e multas diversas, tornando inviável a execução da atividade fim deles”, disse.
Segundo o delegado, a prática sistemática de crime envolvia, além da extorsão, a escolta de veículos com carga excedente mediante o pagamento de propina por parte de empresários. Eles serão chamados a depor e podem ser enquadrados no crime de corrupção, informou Galvão.
O superintendente da Polícia Rodoviária Federal no Rio de Janeiro, Antônio Vital de Moraes Júnior, reconheceu que o sentimento “é de traição” ao ver integrantes da corporação envolvidos num esquema de corrupção. “É um trabalho doloroso, mas estamos prontos a receber denúncias, que podem ser feitas pelo telefone 191”, disse
“Mas isso serve para deixar uma mensagem aos empresários que se submetem à corrupção: que eles denunciem, procurem a instituição, que hoje pode dar uma resposta à altura. O empresário não tem vantagem em compactuar com a corrupção. Eles viram reféns de uma suposta vantagem que eles almejam, estabelecendo, assim, uma relação promíscua que deve ser combatida em nível institucional”, completou.
Moraes Júnior assumiu o cargo em setembro de 2010, após o afastamento de toda a cúpula da Polícia Rodoviária Federal no Rio de Janeiro por suspeita de corrupção. Agentes foram acusados de envolvimento em esquema de liberação de veículos apreendidos em situação irregular na Via Dutra.
Fonte: Agência Brasil