02/04/2013 06:48 - Atualizado em 02/04/2013 06:48
Sem investimentos, a escassez de leitos em Belo Horizonte não será
resolvida nem a médio prazo. Para começar a solucionar o caos instalado
no sistema de saúde da capital, a Associação dos Hospitais de Minas
Gerais (AHMG) defende a imediata abertura de pelo menos 3 mil
acomodações, entre públicas e privadas, para absorver a demanda local e
também de pacientes do interior e da região metropolitana. Hoje, o
déficit é de pelo menos 3.075 vagas.
Especialista em engenharia hospitalar e coordenadora da Comissão Técnica de Infraestrutura e Meio Ambiente da AHMG, Renata Miari, alerta que é preciso investir com urgência na modernização e ampliação da infraestrutura dos hospitais de BH, tanto públicos quanto privados.
“A maioria das unidades médicas na capital encontra-se em situação de obsolescência, improvisação e dificuldade de atualização espacial e melhoria das instalações, causadas, entre outros motivos, pela falta de planejamento da área física em consequência da limitação dos parâmetros urbanos da Lei Municipal de Ocupação e do Uso do Solo e a da escassez de áreas urbanas disponíveis anexas a eles”, destaca Renata Miari.
Forasteiros
Segundo a especialista, a capital está sobrecarregada porque concentra os atendimentos de alta complexidade, ou seja, 50% dos leitos existentes são ocupados por pacientes do interior do Estado.
“Por consequência, as acomodações restantes não atendem a população de BH e o preconizado pela Organização Mundial de Saúde (OMS)”, assinala. Ela acrescenta que, para agravar o quadro, nos últimos 20 anos, 14 hospitais foram fechados na cidade.
De acordo com a AHMG, a capital conta atualmente com 66 hospitais, dos quais 17 são públicos e 49 privados ou filantrópicos, o que comprova a importância do reforço da rede de assistência à saúde não só para BH, mas também para a população da região metropolitana e de todo o Estado.
Na avaliação do presidente do Conselho Regional de Medicina de Minas Gerais (CRM-MG), João Batista Gomes Soares, a omissão do poder público tem provocado a morte de inúmeras pessoas exatamente pela falta de leitos nos Centros de Tratamento Intensivo (CTI).
“Falta investimento e a saúde deveria ser tratada como um bem da população”, desabafa o médico, destacando que a solução para a crise pode passar pelas Parcerias Público-Privadas (PPPs).
Especialista em engenharia hospitalar e coordenadora da Comissão Técnica de Infraestrutura e Meio Ambiente da AHMG, Renata Miari, alerta que é preciso investir com urgência na modernização e ampliação da infraestrutura dos hospitais de BH, tanto públicos quanto privados.
“A maioria das unidades médicas na capital encontra-se em situação de obsolescência, improvisação e dificuldade de atualização espacial e melhoria das instalações, causadas, entre outros motivos, pela falta de planejamento da área física em consequência da limitação dos parâmetros urbanos da Lei Municipal de Ocupação e do Uso do Solo e a da escassez de áreas urbanas disponíveis anexas a eles”, destaca Renata Miari.
Forasteiros
Segundo a especialista, a capital está sobrecarregada porque concentra os atendimentos de alta complexidade, ou seja, 50% dos leitos existentes são ocupados por pacientes do interior do Estado.
“Por consequência, as acomodações restantes não atendem a população de BH e o preconizado pela Organização Mundial de Saúde (OMS)”, assinala. Ela acrescenta que, para agravar o quadro, nos últimos 20 anos, 14 hospitais foram fechados na cidade.
De acordo com a AHMG, a capital conta atualmente com 66 hospitais, dos quais 17 são públicos e 49 privados ou filantrópicos, o que comprova a importância do reforço da rede de assistência à saúde não só para BH, mas também para a população da região metropolitana e de todo o Estado.
Na avaliação do presidente do Conselho Regional de Medicina de Minas Gerais (CRM-MG), João Batista Gomes Soares, a omissão do poder público tem provocado a morte de inúmeras pessoas exatamente pela falta de leitos nos Centros de Tratamento Intensivo (CTI).
“Falta investimento e a saúde deveria ser tratada como um bem da população”, desabafa o médico, destacando que a solução para a crise pode passar pelas Parcerias Público-Privadas (PPPs).
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