sexta-feira, 28 de março de 2014

Decisão do STF prejudica servidores do Colégio Tiradentes

  ASPRA-PM/BM - Sexta, 28 Março 2014 15:25 Escrito por 
A decisão do STF de considerar inconstitucional a Lei Complementar 100/2007, desestabiliza a situação de inúmeros servidores do Colégio Tiradentes da Policia Militar, que foram efetivados pela lei, e que agora perderam a estabilidade.
Apesar de ser uma decisão do STF, a Diretoria Jurídica da Aspra já está estudando possíveis ações para preservar os direitos destes servidores, que prestam excelentes serviços para os filho e familiares dos militares, e que foram vítimas desta enganação promovida pelo Ex-Governador, com apoio da Assembléia, e se tornou um pesadelo para os servidores.
Neste sentido, a Aspra já se prontificou em atender as demandas jurídicas destes profissionais, bem como se articular para pressionar o Governo na busca de uma solução para este problema que não foi gerado pelos servidores, e sim pelo próprio Estado ao contratar sem concurso, e depois efetivar sem fundamentação constitucional, apesar ter sido alertado na época. A entidade já estuda a viabilidade e fundamentação de uma ação judicial de Danos Morais e Materiais contra o Estado de Minas Gerais. Afinal, foram pelo menos seis anos de enganação e frustração, por ação unilateral do Governo.
 
Mentiras e inconstitucionalidade
A pretexto de conseguir em definitivo o Certificado de Regularização Previdenciária – CRP - junto ao Ministério da Previdência, (pré-requisito para, entre outras coisas, o Estado poder realizar operações de crédito). E ainda para sustentar seu discurso falacioso de déficit zero, o Governo de Minas apresentou o projeto de lei complementar 27/2007.
Além da inconstitucionalidade, ora afirmada também pelo STF, o Governo adotou um discurso mentiroso, de que era preciso aplicar aos militares o Regime próprio dos servidores Civis, e os recursos administrados pelo IPSM para que o pagamento de saúde e pensão fosse transferido para a UGEPREV, cuja administração não é dos Militares (os militares somente têm assento em cinco cadeiras de um total de 18).
A reação dos Militares, iniciada pela Aspra, gerou resultado e ficaram preservadas a autonomia administrativa e financeira do IPSM e a rede orgânica de saúde.
O link abaixo refere-se a uma audiência pública sobre o assunto

Nenhum comentário: