22/03/2014 08:50 - Atualizado em 22/03/2014 08:50
Dione Afonso/Hoje em Dia
Militar faz rapel no Parque Sapucaia, em Montes Claros, como parte da preparação
MONTES CLAROS – Para reforçar as equipes de segurança pública durante a
Copa do Mundo, de 12 de junho a 13 de julho, militares que atuam em
batalhões do interior do Estado estão sendo capacitados. O objetivo, de
acordo com a Polícia Militar, é prevenir a criminalidade e possíveis
conflitos em manifestações durante os jogos.
Desde 2011, militares de todo o Estado estão sendo capacitados para
atuação no evento. Atendimento ao turista, línguas (foco no inglês e
espanhol), prestação de serviço, primeiros-socorros (em conjunto com o
Corpo de Bombeiros), patrulhamento em locais onde acontecem eventos
esportivos e até atuação em manifestações são algumas das atividades do
curso.
A PM não revela o número de militares que serão deslocados, mas o
grupamento especial de unidades das regiões Leste, Central, Norte e
Triângulo Mineiro irão reforçar a capital, segundo o chefe de
comunicação da corporação, major Gilmar Luciano.
Em Montes Claros, duas equipes – Choque e Rondas Táticas Metropolitana
(Rotam) – começaram as atividades especificas para a Copa. Técnicas de
identificação de grupos criminosos, abordagem durante manifestações e
atos de protestos e salvamentos em mata são alguns das atividades. “É a
oportunidade de qualificar e atualizar as atividades dos militares”,
explicou o coordenador do curso, tenente Rodrigo Barboza.
Policiais civis também estão sendo capacitados, mas o foco é no combate
ao crime organizado, atos de terrorismo, falsificação de moedas
estrangeiras, dentre outros delitos.
O treinamento é realizado em parceria com o Serviço Secreto dos Estados
Unidos (EUA), a Polícia Federal norte-americana (FBI) e a Secretaria
Nacional de Segurança Pública (Senasp) para capacitar investigadores,
peritos e delegados.
“É uma troca de experiência para atuação em grandes eventos que fica
como legado para toda e qualquer atuação da equipe”, explicou o
diretor-adjunto da Academia da Polícia Civil (Acadepol), delegado Jorge
Wagner Ribeiro Barbosa.
“É um trabalho de inteligência que permite uma resposta rápida e
precisa durante a investigação de crimes e até mesmo a interceptação de
criminosos antes de cometerem o delito”, disse Barbosa.
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