09/01/2016 17h24
- Atualizado em
09/01/2016 17h34
Caso ocorreu na tarde de sexta-feira (8), na cidade de Bacabal.
Comitiva da OAB-MA está em Bacabal para acompanhar investigações.
Comitiva da OAB/MA está em Bacabal para acompanhar investigações (Foto: Divulgação / OAB/MA)
Representantes da Ordem dos Advogados do Brasil no Maranhão (OAB-MA) se
reuniram, neste sábado (9), com o corregedor da Polícia Militar do
Maranhão pedindo sanções penais e administrativas contra o Miguel Neto,
comandante do 15º Batalhão da Polícia Militar, em Bacabal (MA), que ameaçou com uma pistola um cabo da corporação e seu advogado.Após a reunião, uma comitiva da OAB-MA seguiu para Bacabal para manifestar apoio aos envolvidos na violação das prerrogativas naquela cidade. “O advogado é inviolável no exercício da profissão. O ataque praticado contra o advogado e o seu constituinte atinge a todos os advogados bem como o próprio Estado de Direito”, enfatizou o presidente da OAB no MA, Thiago Diaz.
O Comando Geral da Polícia Militar do Maranhão, em nota enviada ao G1, informou que todas as medidas disciplinares e criminais estão sendo tomadas para apurar o fato e responsabilizar os abusos cometidos. A nota afirma, ainda, que o major Cristiano assumiu interinamente o batalhão.
Na madrugada deste sábado (9) o coronel Miguel Neto foi escoltado por uma equipe de policiais militares até o quartel do comando Geral da Polícia Militar, em São Luís, onde será ouvido pela cúpula da instituição.
O vídeo enviado por um dos policiais do 15º Batalhão mostra o momento da transferência do coronel Miguel Neto para a capital maranhense. Nas imagens é possível vê-lo cumprimentando alguns policiais antes de ser escoltado por policiais da Companhia de Operações Especiais (COE) até seu veículo. (Veja o vídeo ao lado).
Entenda o caso
O coronel foi afastado do cargo de comandante do 15º Batalhão da PM após agredir e ameaçar com uma pistola o cabo Ney Fernandes Bandeira e o advogado dele, que estava filmando uma conversa entre os dois policiais.
Os policiais iniciaram, na sexta-feira (8), uma pequena paralisação no 15º batalhão. Segundo a Associação da Polícia Militar de Bacabal, o protesto teria sido motivado pelo corte do almoço e redução de descanso dos militares daquela unidade.
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