MPMG/Divulgação
Material apreendido com a quadrilha no bairro Caiçara
A Polícia Federal (PF) informou que aguarda ser comunicada oficialmente
sobre o envolvimento de agentes na quadrilha que vendia drogas
sintéticas em boates e raves na Região Centro-Sul de Belo Horizonte. Somente depois do comunicado, a PF irá se pronunciar sobre o caso.
Em março, o Ministério de Minas Gerais (MPMG), juntamente com a Polícia
Civil, desencadeou a Operação Bonatti. Cinco pessoas que integravam a
quadrilha que vendia drogas sintéticas, anfetaminas, anabolizantes,
sibutramina e outros medicamentos proibidos foram presas. A investigação
revelou que os suspeitos agiam, principalmente, em boates, bares e
eventos embalados por músicas eletrônicas, como "raves", ambientes
normalmente frequentados por jovens de classes média e média alta.
Além dos entorpecentes foram apreendidos com os suspeitos
anabolizantes, equipamentos eletrônicos, documentos falsos e duas armas
de fogo.
As investigações tiveram início em janeiro deste ano, após a
constatação de um aumento significativo no consumo de drogas sintéticas,
especialmente o ecstasy, na capital mineira. A droga vinha de Foz do
Iguaçu, no Paraná. A operação foi uma parceria entre o Departamento de
Investigações Antidrogas da Polícia Civil e o MPMG. As prisões ocorreram
no fim de março, mas somente agora foram divulgadas.
Todos os suspeitos foram presos, em flagrante, na casa do líder do
grupo, cujo nome não foi divulgado, no bairro Caiçara, região Noroeste
de BH. Eles foram autuados no Departamento Antidrogas por tráfico de
drogas e posse ilegal de arma.
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