São Paulo lidera ranking, com 768 ocorrências; Nordeste teve maior crescimento
Sessenta e cinco morreram em assaltos a bancos em 2013
Elisa Rodrigues/FuturaPress/EstadãoConteúdo
O número de assaltos e tentativas de roubos em agências e postos
bancários chegou a 2.944 ocorrências em todo o País — uma média de oito
assaltos a agências por dia, segundo dados da Contraf-CUT (Confederação
Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro) divulgados nesta
sexta-feira (21).
A 6 ª Pesquisa Nacional de Ataques a Bancos aponta que entre os 27 Estados, São Paulo é o que apresentou o maior número de ocorrências (768), porque detém o maior número de estabelecimentos bancários. O aumento foi 56% em relação ao ano de 2012. Na segunda posição aparece Minas Gerais com 314 ataques e aumento de 4,32%. Em nove Estados houve recuo com ênfase para Mato Grosso (-76,22%) e um total de 44 casos.
A 6 ª Pesquisa Nacional de Ataques a Bancos aponta que entre os 27 Estados, São Paulo é o que apresentou o maior número de ocorrências (768), porque detém o maior número de estabelecimentos bancários. O aumento foi 56% em relação ao ano de 2012. Na segunda posição aparece Minas Gerais com 314 ataques e aumento de 4,32%. Em nove Estados houve recuo com ênfase para Mato Grosso (-76,22%) e um total de 44 casos.
O número de arrombamentos foi 2.085, o equivalente a um aumento de
18,26%. A maior evolução das ocorrências foi na região Nordeste
(43,54%), com destaque para os Estados do Piauí (235,29%), Rio Grande do
Norte (203,45%) e Paraíba (141,67%).
Mortes aumentaram
A pesquisa indica aumento gradativo nos ataques que resultaram em mortes. Em 2011, ocorreram 49 mortes, número que passou para 57, em 2012, e 65 em 2013. A maioria das vítimas foi atacada e morta quando deixava as agências, crime chamado de saidinha de banco, um total de 49% dos casos (32 mortes). Em São Paulo ocorreram 17 mortes, no Rio de Janeiro (11), na Bahia (7); no Ceará (6), em Minas Gerais (6) e no Rio Grande do Sul (5).
Dirigente de associação de trabalhadores em segurança bancária, Ademir Wiederkehr observou que em cidades onde há leis que colocam as instituições financeiras como responsáveis por investimentos em segurança, houve uma baixa na criminalidade. Outro dirigente, José Boaventura Santos defende a ampliação da regra para dar maior proteção a funcionários e clientes.
A pesquisa foi feita em conjunto pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro, Confederação Nacional dos Vigilantes e Federação dos Vigilantes do Paraná, com apoio do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos.
A pesquisa indica aumento gradativo nos ataques que resultaram em mortes. Em 2011, ocorreram 49 mortes, número que passou para 57, em 2012, e 65 em 2013. A maioria das vítimas foi atacada e morta quando deixava as agências, crime chamado de saidinha de banco, um total de 49% dos casos (32 mortes). Em São Paulo ocorreram 17 mortes, no Rio de Janeiro (11), na Bahia (7); no Ceará (6), em Minas Gerais (6) e no Rio Grande do Sul (5).
Dirigente de associação de trabalhadores em segurança bancária, Ademir Wiederkehr observou que em cidades onde há leis que colocam as instituições financeiras como responsáveis por investimentos em segurança, houve uma baixa na criminalidade. Outro dirigente, José Boaventura Santos defende a ampliação da regra para dar maior proteção a funcionários e clientes.
A pesquisa foi feita em conjunto pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro, Confederação Nacional dos Vigilantes e Federação dos Vigilantes do Paraná, com apoio do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos.
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