quinta-feira, 19 de março de 2009

PF descobre equipamento capaz de fazer ‘gato’ em satélite dos EUA

/ brasil / Polícia Federal
GLB.addDOMLoadEvent(GLB.common.thumbImage.init);
GLB.addDOMLoadEvent(GLB.common.materia.searchInit);

O Portal de Notícias da Globo
19/03/09 - 01h54 - Atualizado em 19/03/09 - 02h00
PF descobre equipamento capaz de fazer ‘gato’ em satélite dos EUA
Operação policial investiga ação clandestina em seis estados.Equipamento foi apreendido em Governador Valares (MG).
Do G1, com informações do Jornal da Globo
var midiaEmbed = {
tema: "cinzaEscuro",
imagem: '/GMC/foto/0,,19450589-EX,00.jpg' ,
banda: 'TIPO_TXT' ,
corFundo : "FFFFFF",
corFonte : "000000",
corLink : "FF00FF",
corBorda : "00FF00",
autoStart: false,
midiaId: 985419
};


var embed = new GMCEmbed(midiaEmbed);
embed.print();


A Polícia Federal (PF) realizou operação em seis estados atrás de pessoas que interceptavam comunicações de satélites da Marinha dos Estados Unidos. Na prática, o equipamento era capaz de fazer "gato" nos satélites americanos. Veja o site do Jornal da Globo A PF apreendeu equipamentos em Governador Valadares, leste de Minas Gerais, capazes de acessar clandestinamente, por rádio frequência, os satélites militares norte-americanos. O Fleet Sattelite Communications foi lançado pela Marinha dos EUA em 1978 para coordenar a comunicação entre tropas, aviões, navios, submarinos e o comando. Esse tipo de satélite forma uma rede estacionária em torno do planeta, no mesmo estilo dos satélites do GPS. Em 1993, a rede foi substituída por um novo sistema. As investigações da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) começaram no ano passado, depois que a embaixada americana fez uma reclamação sobre o uso não autorizado dos satélites militares à própria agência e ao Ministério das Relações Exteriores do Brasil.

A operação desta quarta-feira (18) foi realizada em seis cidades de Minas Gerais e em mais cinco estados. A PF encontrou irregularidades em 17 dos 20 locais vistoriados em todo o país, como mostram as fotos das ações realizadas pelos agentes. Os usuários de rádio frequência usavam o equipamento para falar com outras pessoas. Mas, para fazer isso, precisavam de uma licença especial, que não tinham. É como se fosse um “gato” para falar de graça no telefone ou ver televisão por assinatura sem pagar. Para o professor de computação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Renato Ferreira, que trabalhou com processamento de dados de satélites na agência espacial americana - a Nasa, quem andou acessando os satélites dos EUA ilegalmente conhece sobre o assunto. “Isso não acontece por acaso, nem sem conhecimento. Não é uma brincadeira fazer um satélite operar como ele opera. A pessoa que fez isso tem conhecimento de como os satélites funcionam, em qual frequência ele transmite. Não consigo imaginar que alguém achou esse sinal, e usou testanto configurações aleatoriamente”, diz Ferreira, que explicou ainda que os satélites mais antigos não tinham tecnologia de proteção de dados, como criptografia.

Nenhum comentário: