domingo, 30 de maio de 2010

Bandidos

Honoráveis Bandidos

Honoráveis Bandidos
Um Retrato do Brasil na Era Sarney

1a. edição, 2009

Palmério Dória


Veja ficha completa





Sinopse

Um dos jornalistas mais respeitados do país conta os bastidores do surgimento, enriquecimento e tomada do poder regional pela família Sarney. Do Maranhão ao Senado, o livro mostra os cenários e histórias protagonizadas pelo patriarca que virou presidente da República por acidente, transformou o Maranhão no quintal de sua casa e beneficiou amigos e parentes.

Com 50 anos de vida pública, o político mais antigo em atividade no país enfrenta escândalos e a opinião pública. É a partir daí que o livro puxa o fio da meada, utilizando as ferramentas do bom jornalismo investigativo. Sempre com muito bom humor, o jornalista faz um retrato do Brasil na era Sarney, os mandos e desmandos do senador e seus filhos, no Maranhão e no Congresso Nacional.

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http://livraria.folha.com.br/catalogo/1024925/honoraveis-bandidos

O que saiu na imprensa

Diário do Nordeste

O inacreditábel no creditável
(10/01/2010)

Hélio Passos

Li e reli, com calma e revoltante perplexidade, o livro do jornalista Palmério Dória, "Honoráveis Bandidos - Um retrato do Brasil na Era Sarney", da Editora Geração, e há muitas semanas na lista dos mais vendidos nas revistas semanais do país. Não sei nem o que dizer de tudo - ou quase tudo - o que se fica sabendo da família Sarney, em matéria de nepotismo, corrupção, negociatas etc. Um espanto. Me senti um doido manso, desses que ficam horas pensando em bobagem. Como escritor e jornalista me senti um pouco isto. Um escritor, digamos, de ficção. Um inventor de miolo de pote, que passa dia e noite bolando uma mentira pra botar no papel. Acontece que as revelações do Palmério nos faz ver melhor as verdades que não encontramos nos jornais, geralmente "macios" com Sarney e sua gente. Na leitura dessa obra corajosa, texto forte, citações fortíssimas, imaginei o mundo político "deste país nunca dantes tão imenso", diria o Lula, como um imenso estúdio. Nós somos o elenco. Como a peça é longa, o elenco vai se renovando à medida que caminha o espetáculo. Há sempre o risco de um "exeunt", como numa peça de Shakespeare. O que Palmério diz está no script, mas a direção aceita cacos. Mas uma vez que você disse, está dito. Fica gravado para sempre. É isso mesmo: o mundo que gira ao redor de Sarney é um vastíssimo estúdio, que tem acoplado um mausoléu, um museu da imagem e do som. Ou um arquivo morto. Nada que Palmério Dória revela some no espaço. Tudo que ele revela vai para o armazém. Assim como a memória de um computador. Está tudo lá, inteirinho, na infinita fita. Sem uma vírgula a menos. Meus Deus, com políticos como Sarney, como esta pátria que nos pariu é infeliz!

Fonte: http://livraria.folha.com.br/catalogo/1024925/honoraveis-bandidos

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