domingo, 28 de novembro de 2010

Anistia Internacional pede que governo brasileiro atue dentro da lei contra traficantes

Órgão expressou seu temor de que a operação de segurança em andamento em torno do grupo de comunidades conhecidas como Complexo do Alemão termine em maior derramamento de sangue
Agência EFE
Anistia Internacional (AI) pediu neste sábado (27) ao governo brasileiro que atue dentro da lei em sua resposta à onda de violência promovida pelas quadrilhas de traficantes durante a última semana no Rio de Janeiro.

Pelos últimos números da Polícia Militar, nos enfrentamentos entre policiais e supostos narcotraficantes morreram desde segunda-feira 35 pessoas, entre estas uma menina de 14 anos atingida por uma bala perdida na Vila Cruzeiro.

"Esta violência é totalmente inaceitável, mas a resposta da Polícia colocou em situação de risco às comunidades", manifestou em comunicado Patrick Wilcken, pesquisador da Anistia Internacional especializado no Brasil.

Wilcken destacou que "as autoridades devem garantir em primeiro lugar a segurança e o bem-estar geral da população em qualquer operação em áreas residenciais".

Na opinião do pesquisador da AI, esta onda de violência "é sintoma de erros profundos no sistema de justiça" e deveria representar "uma sinal de alerta para as próximas administrações federais e estaduais".

Anistia expressou seu temor de que a operação de segurança em andamento em torno do grupo de comunidades conhecidas como Complexo do Alemão derive em maior derramamento de sangue.

Esta organização lembrou que em 2007 ocorreu uma operação similar no Complexo do Alemão, onde as mortes de 19 pessoas nunca foram esclarecidas, apesar da comissão de direitos humanos ter afirmado que ocorreram execuções extrajudiciais.

"A operação não teve impacto positivo de longo prazo para a segurança da comunidade", assinalou AI.

Além disso, "a tarefa policial no Rio de Janeiro segue ligada aos métodos repressivos", como demonstra o número de mais de 500 pessoas mortas nas mãos da Polícia neste ano, o que as autoridades classificam como "ações de resistência".



Comentários
  • wellington antonio de oliveira | MG / Bandeira | 28/11/2010 09:22
    Não acredito...
    Patrick é um Maldito gringo (Provavelmente "amiguinho dos traficantes"). Bandido bom na atual conjuntura é bandido MORTO! Estamos cansados dos abusos praticados por eles. No mundo ou vc é do BEM ou é do MAL. O indivíduo pegou em armas e mata inocentes, vicia crianças, estupra, e o ativista vem querer defendê-lo??? Nos faça um ENORME favor Patrick, vá cuidar de sua família, seus patrícios. Deixe os Brasileiros em PAZ!!!
  • Luiz Carlos Nogueira | MS / Campo Grande | 28/11/2010 02:38
    Atenção seu Patrick Wilcken
    Porque você não leva os traficantes de drogas para a sua casa? Quem sabe você ficará feliz quando um deles matar alguém da sua família, viciá-los nas drogas, estuprá-los, enfim descarregar suas loucuras nos seus parentes. Vá se danar seu gringo bobão!!!
  • DANIEL PEREIRA JUNIOR | SP / São Paulo | 28/11/2010 01:57
    ANISTIA INTERNACINAL?O QUE E ISTO?
    A POLICIA DO RIO TA CERTA TEM QUE MANDAR ESSA RAÇA TODA PRA COVA! E ESSA TURMA DA ANISTIA INTERNACIONAL DEVERIA E SE PREOCUPAR COM AS FAMÍLIAS VITIMAS DESSE BANDIDOS.BALA NELES! ENTERRA TUDO EM PÉ PRA NÃO OCUPAR MAIS ESPÇO! VALEU POLÍCIA CARIOCA, E ASSIM QUE SE TRATA BANDIDO!
    Fonte: http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI190710-15228,00-ANISTIA+INTERNACIONAL+PEDE+QUE+GOVERNO+BRASILEIRO+ATUE+DENTRO+DA+LEI+CONTRA.html

Nenhum comentário: