Thiago Lemos - Estado de Minas
Publicação: 22/06/2012 07:11 Ilustração: Google Images
Publicação: 22/06/2012 07:11 Ilustração: Google Images
Um impasse
administrativo entre a Polícia Militar e a prefeitura sobre aluguel pode
acabar com a única unidade de segurança pública na Avenida Pedro II, na
Região Noroeste de BH. Depois de ceder o imóvel onde funciona a 9ª Cia.
do 34º BPM por 10 anos, o Executivo agora quer cobrar R$ 50 mil
mensais, mas a PM diz não ter como arcar com a despesa.
Localizado
no número 2.180 da avenida, o imóvel de cerca de 1,8 mil metros
quadrados foi cedido à PM em 2002. O acordo previa a ocupação por 10
anos, até 6 de julho. O motivo alegado para a cobrança de aluguel, de
acordo com a PBH, é que o imóvel, desde dezembro, com a extinção da
Beneficência Municipal (Beprem), passou a integrar o patrimônio do
regime de previdência dos servidores públicos, cujo gestor é a
Secretaria Adjunta de Gestão Previdenciária.
De acordo com o
Conselho de Segurança Pública (Consep), a companhia é responsável por 16
bairros e atende cerca de 130 mil moradores. Na região, há 46 escolas,
duas faculdades, 28 agências bancárias e 26 postos de combustíveis, além
de população flutuante de 220 mil pessoas diariamente.
O
presidente do Consep, Lucas Júnior, começou abaixo-assinado para que o
impasse seja resolvido. Uma campanha na internet também pretende
mobilizar a população. Ontem, ele se reuniu com a prefeitura solicitando
reunião para debater o tema.
A PM informou que está construindo
uma nova sede para a 9ª Cia. no Bairro Coração Eucarístico, próximo do
local, com previsão de conclusão para o fim do ano. Mesmo com a mudança,
a intenção era que o prédio na Pedro II passasse a ser ocupada pela 21ª
Cia. Especial, que hoje funciona no 34º BPM, na Avenida Américo
Vespúcio.
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