quarta-feira, 8 de agosto de 2012

TREINAMENTO DE PMs DO CORPAER-PMMG - MATÉRIA JORNALÍSTICA

FONTE/ILUSTRAÇÃO: BLOG DA RENATA
REPÓRTER EDUARDO COSTA: Vamos agora conhecer como é feito o treinamento 
dos atiradores da POLÍCIA MILITAR, que atua nos helicópteros. Ainda que você não tenha andado de helicóptero, a gente percebe aqui debaixo que o helicóptero, o tempo todo mexendo muito, e aquele armamento é pesado. E lá de cima armamento pesado, helicóptero 
mexendo, o tiro tem de ser certeiro. Repórter ANDRÉ ROCHA vai mostrar pra gente como é feito o treinamento desses homens que vivem no limite. 
REPÓRTER ANDRÉ ROCHA: Nós estamos em RIBEIRÃO DAS NEVES, no CENTRO 
DE TREINAMENTO DA POLÍCIA MILITAR, local descampado, cheio de morros, propício para a prática do tiro. E agora nós vamos acompanhar de dentro do helicóptero, o PEGASUS ZERO 
SETE, um treinamento de tiro embarcado. Um policial fica com um fuzil sete meia dois e tenta acertar os alvos de dentro do helicóptero. A intenção é ser o mais preciso possível. Agora nós vamos embarcar no helicóptero e mostrar pra vocês. 
NARRADOR NÃO IDENTIFICADO: O helicóptero decola com a nossa equipe. O piloto 
sobrevoa a região, enquanto o atirador se prepara. Ele fica na porta da aeronave e recebe as ordens do instrutor. Os tiros tem que ser precisos, por isso o fuzil sete meia dois é todo equipado para ter o melhor desempenho. 
CAPITÃO PM DIDIER: Nós temos o armamento preparado pra esse tipo de atividade. 
Esse armamento, ele possui um recurso visual para o enquadramento das miras, que é uma mira optrônica. Então dá condições pra ele fazer esse tiro com os dois olhos abertos e com mais segurança para a população. 
REPÓRTER ANDRÉ ROCHA: Há também um estabilizador? 
CAPITÃO PM DIDIER: Também e ajuda a precisão. 
REPÓRTER ANDRÉ ROCHA: E atirar daqui de cima, major, não é fácil! 
CAPITÃO DIDIER:  Não. Não é fácil. Na verdade pra que eles possam estar neste 
estágio, eles já percorreram diversas fases, pra então chegar nesse dia, nesta data e fazer dessa forma. 
REPÓRTER ANDRÉ ROCHA: Agora, nós já estamos em terra nesse momento. Os 
militares do EXÉRCITO fazem um treinamento em conjunto com a POLÍCIA MILITAR e o objetivo, como a gente já disse, é acertar aqueles alvos. São quatro. Estão colocados ali. Tem de ser tiro bem preciso. A gente observou, tenente, que os tiros são bem precisos mesmo, porque os alvos estão todos furados de bala mesmo. 
TENENTE DO EXÉRCITO NÃO IDENTIFICADO: Sim. O treinamento que vocês 
estão assistindo, ele simula uma situação real. Se a aeronave, os atiradores precisarem fazer os disparos, ele precisa ser o mais preciso possível. Lembrando que esse é um tiro de defesa. 
REPÓRTER ANDRÉ ROCHA:  Agora vamos mostrar ali. Tá fazendo os tiros nesse 
momento. A gente observa que cai muita pólvora no momento.
TENENTE DO EXÉRCITO NÃO IDENTIFICADO:  É. O armamento que eles estão 
utilizando é um fuzil sete meia dois e, portanto, ele tem um alto poder de fogo. Essa imagem da pólvora nada mais é do que realmente a que carga propelente, um pouco maior do que as pessoas veem nessas outras armas. 
REPÓRTER ANDRÉ ROCHA: Nesse momento é um treinamento e esse treinamento é constante. Novos militares vão chegando pra conseguir atirar da aeronave. 
TENENTE DO EXÉRCITO NÃO IDENTIFICADO: Sim, o treinamento é constante. Não 
só do pessoal que está chegando fazendo curso, mas  com os tripulantes antigos também. 
Lembrando que um erro na atividade aérea pode custar caro. Pode custar a vida daquelas pessoas que estão naquela aeronave e das pessoas que estão embaixo também. 
NARRADOR NÃO IDENTIFICADO: A intenção é não precisar atirar. É necessário que
os militares tem de estar preparados. 
CAPITÃO PM DIDIER: Quando a imposição operacional exigir, os policiais militares 
que trabalham no BATALHÃO DE RÁDIO PATRULHAMENTO AÉREO tem de estar em 
condições de fazer disparos a bordo das aeronaves,  que a gente conceitua como disparos defensivos, porque, justamente, tem o conceito de proteção. O atirador da aeronave, ele depende de um entrosamento. É o gerenciamento de cabine que a gente fala. Então tem muito 
mais do que a sua habilidade de fazer um bom tiro. Existe a dinâmica entre a interação entre a tripulação, que vai ser o piloto, o copiloto e o próprio tripulante operacional.

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