quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Dicas para o concurso da Polícia Rodoviária Federal

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Pela primeira vez, a Polícia Rodoviária Federal abre concurso para sua área administrativa, cujas funções atualmente são exercidas por policiais e por servidores oriundos de outros órgãos, como o extinto DNER. Serão, no total, 71 vagas, sendo uma para o cargo de técnico de nível superior (formação superior em qualquer área), três para técnico em assuntos educacionais (nível superior em pedagogia) e 67 para agente administrativo (nível médio). Os candidatos serão avaliados por meio de provas objetivas, a serem aplicadas em 18 de novembro. E como as provas de nível médio e superior serão em horários distintos, os candidatos podem se inscrever para dois cargos.
Segundo Paulo Estrella, da Academia do Concurso, como a oferta de vagas é pequena, o candidato pode esperar uma relação candidato/vaga menor do que as registradas em concursos anteriores. Além disso, afirma o professor, para o cargo de nível médio, o salário oferecido é menor que os praticados em outros concursos, devendo atrair um número menor de candidatos:
— Como a concorrência não deve ser muito grande, esse concurso pode ser uma oportunidade para concurseiros iniciantes ou aqueles que estão estudando há menos tempo. Normalmente, a maior dificuldade de ser aprovado em concursos de nível médio é a quantidade e qualidade da concorrência. Tudo indica que os dois pontos serão favoráveis, já que nem o número de vagas, nem os salários chamam muito a atenção.
Concorrência baixa devido ao número limitado de vagas
Estrella ressalta que, para os cargos de nível superior, o número de vagas será um fator limitante da matrícula, mais do que no nível médio. Isso faz com que o único inimigo do candidato seja a própria prova.
— Poucos concurseiros são formados em pedagogia e muitos desses não se sentirão atraídos mesmo com um salário que fica próximo ao do analista do Ibama ou mesmo da Finep. Esses já estão dedicados a outros concursos. As pessoas formadas em pedagogia não possuem a malícia nem o conhecimento necessário nas disciplinas básicas da maioria dos concursos. Dessa forma, esse concurso deverá movimentar um número bem reduzido de candidatos, a maioria sem experiência. Isso coloca o candidato mais esforçado, ou que já vinha estudando para outras seleções, em grande vantagem.

Para os cargos de nível superior, a remuneração é de R$ 2.671,22, podendo chegar a R$ 3.875,72, a depender da avaliação de desempenho do servidor. Para o cargo de agente administrativo (nível médio), o salário é de R$ 2.364,47, podendo chegar a R$ 3.114,17. A jornada de trabalho é de 40 horas semanais.
Segundo o diretor da Academia do Concurso, este edital pode ser comparado ao do de agente administrativo da Polícia Federal, que saiu em 2004, já que este será o primeiro concurso para a área administrativa da PRF. Comparando os dois, a disciplina de arquivologia não será cobrada nesta seleção, mas o conteúdo de direito constitucional e administrativo ficaram mais densos e mais abrangentes. Entrou ética do servidor público, mas foi retirado o Código de Defesa do Consumidor.
— O que mais preocupa é a matemática básica e os conhecimentos de estatística. Essas duas disciplinas assustam mais do que efetivamente dificultam a vida do candidato. Este provavelmente será mais um fator que reduzirá o volume de concorrentes. Como estamos falando de um cargo de nível médio, esse conhecimento não terá grande profundidade, mas demandará energia por parte do candidato na hora da preparação para as provas.
Foco em português, direito, matemática e lei de trânsito
Os candidatos que vão prestar a prova de agente administrativo devem focar o estudo em língua portuguesa, informática, além de ter noções de direito constitucional e administrativo, afirma Geraldo Neto, professor de Direito Administrativo do Curso Maxx. O candidato também deve dar uma atenção maior à matemática, já que a disciplina costuma ser um dos diferenciais em muitas provas, acrescenta o professor.
Adriana Figueiredo, professora de Português do Canal dos Concursos, aconselha que, além do português, os candidatos priorizem legislação de trânsito. Na prova de português, deve ser dada atenção às conjunções, pontuação, crase, além de interpretação de texto. Na interpretação, geralmente as questões são mais difíceis e, por isso, o concurseiro deve focar em assuntos como tipologia textual e inferências.
— Aconselho o candidato a quando começar a prova, primeiro resolver questões de gramática, já que elas costumam ser simples e objetivas, e deixar as questões de interpretação para o fim. Uma dica importante é que se tenha uma boa gramática especializada em concursos em casa e, a partir daí, que se estude os principais tópicos do edital sem se aprofundar muito na teoria — afirma Adriana.
Os professores são unânimes em afirmar que, como o tempo de estudo é curto, já que a prova está prevista para novembro, os candidatos devem intensificar os estudos através da resolução de provas anteriores do Cespe/UnB, a banca escolhida para este concurso, para fixar melhor o conteúdo abordado no edital.
Diretor do Concurso Virtual e 10º colocado no concurso para policial rodoviário federal em 2004, Rodrigo Menezes diz ser imprescindível ler o edital com atenção e estudar com base no conteúdo programático divulgado, buscando materiais de qualidade para estudar.
Além das provas objetivas, haverá, ainda, a fase de investigação social e funcional, sob a responsabilidade do Departamento de Polícia Rodoviária Federal. Os interessados em tentar uma vaga têm até o dia 10 de outubro para se inscreverem no site do Cespe/UnB. As taxas são de R$ 65 (nível superior) e de R$ 55 (nível médio).
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