Em
decorrências dos rumores de possível fechamento do Hospital/Ambulatório
da Polícia Civil com a rescisão dos contratos de médicos e demais
profissionais da saúde, a direção do SINDPOL/MG, mais uma vez, vem
intensificando as cobranças por mais investimentos e valorização de fato
do serviço de saúde para os policiais civis.
Em qualquer lugar do mundo a atenção à saúde do trabalhador de
segurança pública e seus familiares é tratada com prioridade absoluta,
dada a relevância e peculiaridade de seu serviço essencial. Porém, aqui
em Minas, o atual governo, que diz valorizar a política de integração
com tratamento isonômico para ambas as forças, provém de meios à PMMG,
investindo, inclusive, neste ano cerca de R$24 milhões na reforma do
Hospital Militar e publicou ontem, dia 29 de outubro, autorização de
novos concursos para a área médica militar, e do lado da Polícia Civil,
sucateia e relega ao abandono um único serviço ambulatorial para atenção
aos policiais e familiares do estado. Trata-se de uma reivindicação
justa e que não pode ser jogada em segundo plano como tem feito o
governo do estado.
É importante ressaltar que a desculpa do decurso de prazo do vencimento
dos contratos e execução dos projetos não procedem uma vez que, ainda
no ano passado, a direção do sindicato realizou uma importante inspeção
sindical naquela unidade, enviando ofícios e notificando formalmente
várias autoridades a respeito do estado de abandono, vulnerabilidade e
sucateamento no qual se encontrava e ainda se encontra o HPC e o
departamento de Perícias Médicas, sendo que, naquela ocasião,
respondendo ao SINDPOL/MG, o CRM (Conselho Regional de Medicina)
condenou vários quesitos estruturantes e funcionais do hospital e
departamento, sendo que até o presente momento nenhuma providência de
fato foi efetivada.
Em contatos com a Chefia de Polícia e Assessores do governador, a
direção do sindicato obtém informações de projetos mas sem data de
execução ou restabelecimento dos serviços. É bem verdade que o problema
dos contratos e da falta de infraestrutura não é novo, mas não é de hoje
que usuários, funcionários e dirigentes sindicais vêm pedindo
providências sem a devida atenção do Estado. A direção do SINDPOL/MG não
se conforma com a apatia com a qual o caso vem sendo tratado e se
arrastando ao longo dos anos, típico da forma preconceituosa e
desprezível que o atual governo trata a Polícia Civil e seus operadores
que, se esmeram para dar aquilo que não tem e que não é ofertado pelo
governo do estado: investimentos, recursos, cuidado, apoio e atenção.
A direção do sindicato ouviu ainda hoje mais reclamações e cobranças de
seus filiados a respeito deste assunto e, mais uma vez, se reportou ao
Chefe de Polícia que, novamente, disse estar tomando as providências
cabíveis, juntamente e com o apoio do governador.
O SINDPOL/MG enquanto entidade sindical continuará desempenhando seu
papel de atender as reivindicações e cobranças de sua base e cobrar
providências das autoridades competentes da pasta.
Veja mais uma matéria veiculada na mídia estadual a respeito deste grave problema
Fonte: http://www.sindpolmg.org.br/pagina/1737
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