Fernando Gouveia, que tem problemas mentais, reagiu à internação.
Técnico de enfermagem, psicóloga e oficial de Justiça ficaram feridos.
Gate negocia rendição de homem que baleou três na Liberdade (Foto: Edno Luan/ Futura Press/AE)
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A Polícia Militar negocia, desde a manhã quinta-feira (18), a rendição
de um homem suspeito de balear três pessoas em uma casa na Rua Castro
Alves, na região da Aclimação.
Segundo a PM, por volta das 8h30, Fernando Gouveia, que tem problemas
mentais, atirou ao receber uma equipe que buscava cumprir uma ordem para
interná-lo em hospital psiquiátrico em Itapira, no interior do estado.
Foram atingidos uma psicóloga, um oficial da Justiça e um técnico de
enfermagem.
O Corpo de Bombeiros foi acionado, mas os feridos foram socorridas pela própria polícia. Ninguém foi feito refém.
Segundo a Secretaria Muncipal de Saúde, os socorridos foram levados ao
Hospital Vergueiro. O estado de saúde do técnico de enfermagem Márcio
Teles, de 27 anos, da psicóloga, de 45 anos, e do oficial de Justiça
Marcelo Ribeiro de Barros, de 49 anos, era considerado estável.
Os três pacientes estão conscientes. Segundo o cirurgião-geral do Pronto-Socorro, o oficial de Justiça, ferido no tórax, aguarda autorização do convênio para uma transferência para um hospital particular. Ele passou por uma drenagem e reagiu bem. Os outros dois feridos, baleados na face, têm estado de saúde estável.
Os três pacientes estão conscientes. Segundo o cirurgião-geral do Pronto-Socorro, o oficial de Justiça, ferido no tórax, aguarda autorização do convênio para uma transferência para um hospital particular. Ele passou por uma drenagem e reagiu bem. Os outros dois feridos, baleados na face, têm estado de saúde estável.
À Globo News, o tenente Eduardo, da Polícia Militar, informou que um
homem do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate), da PM, negociava com o
atirador pelo telefone celular da mãe do suspeito. O Gate isolou a área
e moradores da rua não podem transitar no trecho. Uma ambulância do
Samu e outra dos bombeiros estão de plantão no local.
Segundo o tenente coronel Marcelo Pignatari, as conversas são
interrompidas constantemente porque o atirador desliga o celular. O
suspeito lê ao telefone trechos de uma petição judicial para interná-lo e
demonstra revolta, segundo o policial. Gouveia contou à polícia que
está ferido no braço e na cabeça "Provavelmente ele se feriu quando
entrou em luta corporal com uma das pessoas que foram cumprir o mandado
judicial", disse Pignatari.
Pedido de interdiçãoDe acordo com pessoas ligadas à
família do atirador, ele tem 33 anos, não trabalhava e tinha
esquizofrenia, constatada em laudo médico. Ele estava hospedado na casa
da psicóloga baleada – não há informações sobre a ligação dela com o
suspeito.
A família havia entrado recentemente com um pedido de interdição, como
medida protetiva para avaliação e internação. Um advogado da família
acompanhou a chegada de equipe formada por um oficial de Justiça e três
enfermeiros.
Oficial de Justiça
A assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) informou nesta quinta-feira (18) que dois secretários do órgão, um da presidência e outro da área de saúde, estão acompanhando pessoalmente a situação do oficial de Justiça baleado nesta manhã. Como o processo pertence à Vara da Família, ele corre sob segredo.
A Associação dos Oficiais de Justiça do Estado de SP (Aojesp) divulgou nota nesta tarde lamentando o fato de um servidor ter sido baleado em serviço e criticando a falta de segurança durante o trabalho.
Oficial de Justiça
A assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) informou nesta quinta-feira (18) que dois secretários do órgão, um da presidência e outro da área de saúde, estão acompanhando pessoalmente a situação do oficial de Justiça baleado nesta manhã. Como o processo pertence à Vara da Família, ele corre sob segredo.
A Associação dos Oficiais de Justiça do Estado de SP (Aojesp) divulgou nota nesta tarde lamentando o fato de um servidor ter sido baleado em serviço e criticando a falta de segurança durante o trabalho.
O presidente do sindicato dos oficiais de Justiça do estado, Daniel
Franco do Amaral, disse que o ferido trabalhava no Fórum Central. Ele
afirmou que a insegurança é problema crônico na profissão e que há seis
meses uma oficial foi baleada e morreu na capital. “A categoria está
assustada”, disse.
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