terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Aécio avisa que oposição ao governo federal será mais dura

29/01/2013 06:41 - Atualizado em 29/01/2013 06:41

Patrícia Scofield - Do Hoje em Dia


Lucas Prates
Anastasia Aécio
Unidade prisional foi inaugurada oficialmente na última segunda-feira (28)

Na primeira agenda pública após o pronunciamento da presidente Dilma Rousseff (PT) sobre a redução da tarifa de luz, o senador e presidenciável Aécio Neves (PSDB) afirmou, na última segunda-feira (28), que endurecerá a oposição ao governo federal, taxado por ele como “autoritário”.
A declaração foi feita na inauguração da Unidade I do Complexo Prisional Público Privado (CPPP), em Ribeirão das Neves, na região metropolitana de Belo Horizonte, a primeira PPP no sistema prisional.
“Cada vez mais vamos pontuar, de forma clara e enfática, a nossa oposição, a nossa rejeição a todas as atitudes que signifiquem danos à democracia, como neste episódio, e em outros que mostram o viés intervencionista e autoritário do governo do PT”, disse.
No mesmo dia, o PSDB anunciou que vai entrar, hoje, com uma representação na Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o que a sigla chamou de “uso indevido” da cadeia nacional de rádio e televisão por parte da presidente Dilma. Na última quarta-feira, Dilma confirmou que o corte na tarifa de energia será de 18% para residências e de até 32% para indústrias.
Segundo Aécio, a presidente utilizou o espaço institucional para criticar os partidos e parlamentares que não compõem sua base de governo, causando, para o tucano, “danos à democracia”. Aécio disse ainda que a presidente misturou interesses do PT com os interesses do país.
“Infelizmente, mais uma vez, o PT demonstra que não há limites entre aquilo que é público. Um espaço institucional foi, lamentavelmente, mal utilizado, porque foi utilizado do ponto de vista eleitoral, para criticar adversários, sem que eles possam ter o mesmo espaço para se defender”.
Aécio disse que a legenda tem feito uma oposição “extremamente responsável”. “Nós não apostamos, como fazia o PT no passado, no ‘quanto pior melhor’. Ao contrário, apoiamos muitas iniciativas do governo se considerarmos adequadas”, afirmou.

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