quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Inquérito sigiloso aponta mais dois ex-policiais civis envolvidos no caso Bruno

Fernando Zuba - Do Hoje em Dia


Eugênio Moraes/Hoje em Dia
Julgamento do ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, será no dia 22 de abril

Inquérito sigiloso aponta mais dois ex-policiais civis envolvidos no caso Bruno
A seis dias do julgamento do goleiro Bruno Fernandes, acusado de ser o mentor da trama que terminou com a morte de Eliza Samudio, a Rede Record Minas e o Hoje em Dia tiveram acesso a um inquérito paralelo e sigiloso sobre o caso. Os cinco volumes comprovam a participação do policial civil aposentado José Lauriano de Assis, o Zezé, e de um ex-integrante do hoje extinto Grupo de Respostas Especiais (GRE), o policial Gilson Costa, na execução da modelo.
O inquérito foi feito pela delegacia de Homicídios de Belo Horizonte, a pedido do promotor Henry Wagner Vasconcelos de Castro, e deve ser anexado ao processo.
A nova investigação quebrou os sigilos bancário e telefônico do goleiro Bruno, do ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, de Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, e dos ex-policiais civis José Lauriano e Gilson Costa.
Um dos trechos do inquérito sigiloso mostra o cruzamento detalhado de contas de telefone dos envolvidos, em especial do goleiro. “Estabeleceu contato com os denunciados em diferentes, mas estratégicos momentos, ocasiões em que foram tomadas decisões importantes para o sucesso da empreitada criminosa”, consta no texto.
Além da intensa movimentação telefônica registrada em junho de 2010, período em que ocorreu o crime, o inquérito mostra que Bruno fez repasses de quantias significativas (R$ 80 mil e R$ 100 mil) para a conta de Macarrão.
No ano passado, o promotor já havia declarado que, após analisar detalhadamente o inquérito, não tinha dúvida da “plena participação” de Zezé na trama. O Hoje em Dia tentou contato, na última terça-feira (26), com os suspeitos, sem sucesso.


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