quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Zoológico de BH será reformado ao custo de R$ 4 mi para a Copa do Mundo

20/02/2013 11:01 - Atualizado em 20/02/2013 11:01

Danilo Emerich - Do Hoje em Dia


Carlos Rhienk/Hoje em Dia
 Zoológico de BH será reformado ao custo de R$ 4 mi para a Copa do Mundo
  Zoológico de BH será reformado ao custo de R$ 4 mi para a Copa do Mundo

Com recintos vazios, sujeira e sinalização precária, o Zoológico de Belo Horizonte, na região da Pampulha, passará, no segundo semestre deste ano, por uma grande reforma. A obra deverá melhorar a infraestrutura para atender os turistas durante a Copa do Mundo, em 2014. Em novembro do ano passado, o Hoje em Dia mostrou os problemas do zoo.

Segundo o presidente da Fundação Zoo-Botânica de Belo Horizonte, Gladstone Corrêa de Araújo, os projetos e orçamentos para a intervenção estão sendo concluídos, e o custo estimado supera R$ 4 milhões. A revitalização, porém, não será completa: deve atingir metade do espaço, principalmente as praças das Aves e a Nacional, onde está a maior parte dos “habitantes” tipicamente brasileiros do zoológico.

“É uma obra complexa, pois teremos que conciliar o atendimento ao público com o bem-estar dos animais. Será necessário fazermos um rodízio de bichos entre recintos e a visualização de alguns pode ser comprometida”, adianta. Atualmente, o zoo tem 159 recintos.

Rumo Certo

A mudança também deverá chegar à Praça de Alimentação e contemplar a sinalização, prejudicada por placas desgastadas pelo tempo e danificadas por vândalos. Algumas não têm sequer condições de serem lidas. Serão trocadas 1.200 sinalizações informativas, educativas e de trânsito de veículos, um investimento de R$ 700 mil.

“Alguns recintos sem uso serão demolidos para colocarmos arborização. Também vamos adaptar jaulas”, pontua o presidente da Fundação Zoo-Botânica.

A reforma anima os visitantes. A intérprete de libras Débora Goulart da Silva Duque, de 31 anos, reclama do mato alto, que dificulta a visibilidade de alguns animais. Já o técnico em eletrônica Giuseppe Guilherme Pessoa de Santana, de 24, destaca a urgência da obra. “Além de ser difícil ver os bichos, há muita sujeira”.

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