18/03/2013 01:34 - Atualizado em 18/03/2013 01:34
Maristela Bretas/Hoje em Dia
Familiares e amigos das vítimas foram para a porta do HPs em busca de notícias
A confusão começou por volta das 23 horas, quando seis homens armados chegaram em motos na rua Bandonion, próximo à praça do Cardoso, onde acontecia a festa. Quatro deles desceram e começaram a disparar. No local, segundo a Polícia Militar, havia mais de 400 pessoas e 13 delas foram atingidas pelos tiros.
Viaturas da PM foram acionadas para ajudar no socorro às vítimas, nove delas encaminhadas ao HPS e duas para o Hospital Life Center. Uma pessoa morreu a caminho do hospital - Dário Pereira Leite, que participava da festa. Outra está no bloco cirúrgico em estado grave. As demais permanecem internadas em observação.
De acordo com o sargento Reginaldo Carlos, do 22º Batalhão da PM, que faz o policiamento na região, os autoresdos disparos já foram identificados. Eles seriam da região e deverão ser presos em breve. O militar não quis informar os nomes dos suspeitos para não atrapalhar as investigações. Também não adiantou qual seria o motivo do ataque e se estaria ligado ao tráfico de drogas ou disputa entre quadrilhas.
Socorro e tumulto na porta do HPS
Um grande tumulto se formou na porta do HPS, com parentes e amigos das vítimas nervosos a procura de informações. Diversas viaturas da PM e da Polícia Civil foram chamadas para garantir a segurança no hospital, uma vez que os ânimos ficaram bem exaltados.
Houve briga entre os moradores e muito bate-boca. A mãe do jovem morto, cujo nome não foi revelado, chorava e gritava na portaria, desesperada por ter perdido seu único filho homem.
Alguns jovens que estavam próximos ao hospital, revoltados, falavam o tempo todo em vingança e que sabiam quem tinha atirado nas pessoas.
O sargento Reginaldo Carlos foi o responsável pelo socorro à criança de 6 anos. Ele contou que ela pediu socorro ao sentir uma queimação no braço direito. Quando viu o sangue começou a shorar. O garoto foi atendido no Pronto-Socorro e passa bem, sem risco de morrer.
Com os ânimos exaltados, a PM precisou reforçar a segurança na porta do HPS (Foto: Maristela Bretas/Hoje em Dia)
De acordo com o tenente Zenas Ferreira da Silva, do 22º BPM, que comandava a operação, o baile funk tinha alvará para 200 pessoas. A polícia Militar, ao tomar conhecimento da festa, avisou aos organizadores que não haveria policiamento porque o alvará foi conseguido de última hora, "sem tempo hábil" para montar o esquema de segurança. Uma viatura da PM acompanhou todo o tempo a aglomeração de pessoas, fazendo o monitoramento na rua Bandonion.
Ainda segundo o tenente, os policiais, ao perceberem que o númerode participantes era muito maior que o previsto no alvará, teriam avisado aos organizadores para que encerrassem o baile, o que não aconteceu. Pouco depois houve o ataque.
As investigações, a partir de agora, serão realizadas pela delegacia de Homicídios.
Um comentário:
nos que somos maes de adolecetes ficamos a mercer da impulnidade desses criminosos,tem que ser proibido esses eventos aqui em cima pois depois quem sofre somos nois que nao aprovamos esses eventos e. Como nossos filhos nao escultam eles perdem avida muitas vezes sem ter participacao com o trafico ou outras coisas inlisitas,a prefeitura. Tem que proibir esses eventos,sou mae meu filho tava la ele tem desessete anos mas nao me ouve mais e um otimo filho,netos sobrinhos de amigas minhas foram alvo,nos somos pessoas do bem mas para a maioria um jovem que morreno morr e menos um vagabundo na sociedade,mas nenhuma mae cria filhos para ser traficante,ladrao,somos refens de tudo issso e doi muito perder um filho.
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