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Avaliação psicológica será realizada nesta segunda-feira (15) para confirmar se o militar está apto a voltar ao trabalho
14/04/2013 13h58
DA REDAÇÃO
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Ilustração Google Images |
O sargento do 41º Batalhão que matou com um tiro na cabeça o estudante
de arquitetura que participava de um assalto a um posto de gasolina no
bairro Bonsucesso, região do Barreiro, passará por uma avaliação
psicológica para saber se está apto a voltar ao trabalho. O exame será
realizado nessa segunda-feira (15). A tentativa de assalto aconteceu na
última sexta-feira (12). Após a morte de Luiz Antônio Marques
Bittencourt Filho, de 20 anos, o militar foi ouvido e liberado. Um
comparsa de Luiz foi preso e disse que o crime foi motivado por
dificuldades financeiras.
De acordo com André Leão, tenente-coronel do batalhão, a corporação deu
72 horas de descanso para o sargento, para que ele tivesse tempo de se
acalmar depois de ter passado por essa situação. Depois desse período,
um psicólogo poderá fazer uma melhor avaliação dele. Ainda segundo o
tenente-coronel, o delegado que recebeu a ocorrência entendeu que o
sargento agiu em legítima defesa. "Não houve crime militar", afirma o
tenente. O sargento, segundo o comandante, tem pelo menos 10 anos de
Polícia Militar e é lotado no 41º.
Entenda o caso
Segundo o tenente-coronel, o sargento estava de folga, na sexta à
noite, quando presenciou o assalto. "Ele estava de folga. Parou no posto
para calibrar o pneu da moto e viu quando o autor colocava a arma na
cintura", conta. Segundo ele, Diogo Souza Soares, de 22 anos, e Luiz
Antônio chegaram ao estabelecimento em um Voyage, de propriedade do pai
do universitário. Enquanto Luiz esperava dentro do carro, o comparsa
rendeu os frentistas e o gerente do posto. "O posto é bem grande. Tem
vários caminhões que ficam estacionados lá. Eles pararam o carro na
parte de cima, mais próximo do Anel Rodoviário, para sair de ré. Pronto
para fuga", explica o militar
Ao perceber que se tratava de um assalto, o sargento se escondeu atrás
de uma das bombas de gasolina e ordenou que o assaltante se entregasse.
"Quando o suspeito viu o militar ele atirou contra o pm, se escondeu e
saiu correndo em meio aos caminhões. O sargento até então não tinha
visto o carro deles. Ele deu a volta por trás de outros caminhões e saiu
correndo atrás do autor", conta. Enquanto isso, Luiz Carlos estava com o
carro ligado pronto para fugir do local.
Encurralado, Diogo ainda atirou mais três vezes contra o militar, que
revidou e acertou Luiz Antônio na cabeça. Ao ver o comparsa baleado, o
jovem deitou no chão e se entregou. "Por segurança, o sargento ligou
para o 190 e pediu reforço. O universitário chegou a ser socorrido e
levado para o Hospital Julia Kubitschek, onde morreu.
Com o suspeito foi apreendido um revólver calibre 38 com quatro
munições deflagradas. Com ele foram recuperados os R$ 593,10 roubados do
posto. Diogo foi autuado em flagrante por tentativa de homicídio e
roubo. Segundo ele, os dois passavam por uma momento de dificuldade
financeira e, por isso, resolveram cometer o crime. Quando menor, Luiz
já foi apreendido por roubo e porte ilegal de arma.
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