Eugênio Moraes
Operação região hospitalar
Muitas pessoas foram revistadas durante operação na região hospitalar
Uma operação de combate à criminalidade foi realizada na região hospitalar de Belo Horizonte nesta terça-feira (28). Apesar do expressivo aparato policial deslocado para a realização de buscas e cumprimento de mandados de prisões, a ação teve como resultado a apreensão de apenas três facas. 
A operação ocorreu após o comando do 1º Batalhão da Polícia Militar (BPM) anunciar que a aréa de hospitalar de Belo Horizonte não será beneficiada com as câmeras do programa "Olho Vivo". O anúncio foi feito pelo tenente-coronel Welton Baião, na segunda-feira (27), após integrantes do 1º BPM terem afirmado várias vezes que os equipamentos de videomonitoramento são muitos importantes para o combate à criminalidade na região da Praça Hugo Werneck.
Também nessa segunda, a comandante do policiamento da capital, coronel Cláudia Romualdo, desmentiu a afirmativa do tenente-coronel e disse que havia sido informado pela Secretaria Municipal de Segurança Urbana que as câmeras não seriam instaladas na região hospitalar. “Dentre os locais já previstos por meio do convênio com a prefeitura, não está a área hospitalar. Por parte de recursos do governo do Estado, também não foram previstas câmeras do "Olho Vivo" para esse local”, esclareceu a comandante.
Em contrapartida, conforme foi publicado na edição desta terça do jornal Hoje em Dia, o chefe do 1º Batalhão defendia e divulgava que 13 equipamentos de videomonitoramento, frutos do consórcio com a prefeitura seriam instalados na região. Segundo o tenente-coronel Welton Baião, as câmeras estariam dentro da quantidade prevista para o bairro Floresta, o que também foi negado pela Secretaria de Segurança Urbana. Os locais, de acordo com a Secretaria, foram mapeados pela própria PM. (* Com Alessandra Mendes)