28/05/2013 18:20 - Atualizado em 28/05/2013 18:20
Eugênio Moraes
Muitas pessoas foram revistadas durante operação na região hospitalar
Uma operação de combate à criminalidade foi realizada na região
hospitalar de Belo Horizonte nesta terça-feira (28). Apesar do
expressivo aparato policial deslocado para a realização de buscas e
cumprimento de mandados de prisões, a ação teve como resultado a
apreensão de apenas três facas.
A operação ocorreu após o comando do 1º Batalhão da Polícia Militar
(BPM) anunciar que a aréa de hospitalar de Belo Horizonte não será
beneficiada com as câmeras do programa "Olho Vivo". O anúncio foi feito
pelo tenente-coronel Welton Baião, na segunda-feira (27), após
integrantes do 1º BPM terem afirmado várias vezes que os equipamentos de
videomonitoramento são muitos importantes para o combate à
criminalidade na região da Praça Hugo Werneck.
Também nessa segunda, a comandante do policiamento da capital, coronel
Cláudia Romualdo, desmentiu a afirmativa do tenente-coronel e disse que
havia sido informado pela Secretaria Municipal de Segurança Urbana que
as câmeras não seriam instaladas na região hospitalar. “Dentre os locais
já previstos por meio do convênio com a prefeitura, não está a área
hospitalar. Por parte de recursos do governo do Estado, também não foram
previstas câmeras do "Olho Vivo" para esse local”, esclareceu a
comandante.
Em contrapartida, conforme foi publicado na edição desta terça do
jornal Hoje em Dia, o chefe do 1º Batalhão defendia e divulgava que 13
equipamentos de videomonitoramento, frutos do consórcio com a prefeitura
seriam instalados na região. Segundo o tenente-coronel Welton Baião, as
câmeras estariam dentro da quantidade prevista para o bairro Floresta, o
que também foi negado pela Secretaria de Segurança Urbana. Os locais,
de acordo com a Secretaria, foram mapeados pela própria PM. (* Com Alessandra Mendes)
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