quarta-feira, 22 de maio de 2013

PM descarta doença contagiosa em cavalos, mas batalhão continua interditado

22/05/2013 17:36 - Atualizado em 22/05/2013 17:36

Celso Martins e Renata Evangelista - Hoje em Dia


Google/Divulgação
cavalaria da PM
Cavalaria da PM em BH fica na rua Platina, 580, no bairro Prado

O Regimento de Cavalaria Alferes Tiradentes (RCAT), da Polícia Militar, em Belo Horizonte, continuará interditado por pelo menos sete dias. O batalhão precisou ser fechado e isolado, na terça-feira (21), após a suspeita de que os cavalos poderiam ter contraído mormo, uma doença altamente contagiosa, inclusive para seres humanos, e que não tem cura.
O tenente-coronel McDdowell, responsável pela cavalaria, informou nesta quarta-feira (22) que os 276 cavalos que ficam no local, inclusive os da equoterapia, foram submetidos a exames e nenhuma doença foi constatada. No entanto, o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), após receber uma denúncia anônima sobre a possibilidade dos animais estarem infectados com a bactéria, interditou a cavalaria até que novos exames sejam realizados. O procedimento, que é padrão do órgão, deve durar uma semana.
Suspeita
Cavalos da PM do Distrito Federal (DF) ficaram hospedados no batalhão da capital mineira, que fica no bairro Prado, região Oeste, para participarem de um torneio hípico realizado no Espírito Santo (ES), no período de 3 e 8 de abril deste ano.
Dois animais que participaram do evento capixaba foram diagnosticado com a doença. Assim que souberam do caso, todos os cavalos da PM de Minas e do DF foram submetidos a exames, mas o mormo não foi constatado em nenhum animal. Conforme o tenente-coronel, antes mesmo dos cavalos do DF virem para BH foi solicitado atestado de saúde de todos os animais, confirmando não estarem com  doenças.
Após a denúncia, o IMA interditou o RCAT e realizou novos exames na cavalaria. A avaliação será encaminhada para Belém do Pará e o resultado deverá ficar pronto em uma semana. A liberação dos animais está condicionada aos resultados do exame, que custa entre R$ 40 a R$ 50 cada um.
Se for constatado mormo em algum dos cavalos, ele terá de ser sacrificado.

Nenhum comentário: