terça-feira, 11 de junho de 2013

DENÚNCIA GRAVE - CASA DE POLICIAL MILITAR É INVADIDA.

Invasão equivocada
O Deputado CABO JÚLIO solicitou também na manhã desta terça-feira (11/06) pedido de audiência pública para esclarecer a invasão equivocada por parte da Polícia Civil à casa do subtenente PM reformado Cleber Batista Ribeiro. O militar teve a casa invadida por engano por policiais civis caracterizados com toucas ninjas, que quebraram o portão da casa do policial e ordenaram que toda a família ficasse com o rosto voltado para a parede. Ao perceberem o estrago que haviam feito, pediram desculpas. O caso foi denunciado por CABO JÚLIO neste BLOG no dia 9 de junho. 


OPERAÇÃO DA POLICIA CIVIL EM VENDA NOVA ERRA DE CASA E INVADE CASA DE PM ARROMBANDO O PORTÃO E COLOCA TODA SUA FAMÍLIA EM PERIGO.

Na sexta feira dia 07 de junho, o Sub Tenente Reformado do 13º Batalhão da Polícia Militar Cleber Batista Ribeiro foi acordados as 06 hs da manhã, com a a invasão de policiais civis com armas em punho, fortemente armados determinando que ele abrisse a porta ou iriam arromba-la.
Ao entrarem na casa do policial ordenaram que todos ficasse com o rosto voltado para a parede, mesmo depois do Sub tenente informar que era Policial Militar. O Subtenente dizia que podiam ficar tranquilos, pois não estavam tratando com marginais, mas os policiais ignoraram a informação, e continuaram a interrogar toda a família do militar como se estivesse interrogando marginais, e não deixava ninguém de falar, nem mesmo esclarecia os motivos da invasão.
Passado alguns minutos vendo que haviam feito besteiras, permitiram o militar se identificar, só que nesse momento a esposa do SubTenente que é hiertensa estava passando mal com dores no peito, os filhos assustados sem entender nada, pois, jamais haviam sido sequer abordados por Policiais, muito menos dentro de casa.
A filha do policial é universitária, o filho estava uniformizado com a roupa do colégio Tiradentes e se preparava para ir pro colégio. E isso tudo não foi suficiente para convencer aos policiais civis que eram pessoas de bem.
Depois que viram a besteira que fizeram, passaram a agir como policiais, exibindo um mandado de busca e apreensão de nº 024.12180291-2 expedido pelo Dr. Marcos Antônio Da Silva, Juiz de direito da 3ª Vara de Tóxicos da Comarca de Belo Horizonte.
O documento consta como endereço para abordagem policial a casa da Rua Dorinato Lopes Faria (antiga rua 14), nº 18, diferente do endereço do militar que é Avenida da Abolição nº 144.
A operação era comandada pelos delegados Dr.Roberto Sodré e Dra. Flavia Portes, contudo o militar não teve contato com nenhum destes. Os policiais exibiram uma fotografia da casa do militar, que segundo eles era o alvo da abordagem, só que o policial mora nesse local a mais de 25 anos, sendo fácil colher informações sobre sua idoneidade.
Os detetives Thiago Pinheiro, Marcio Vieira, Flávio Procópio e Rafael Nonato se desculparam pela abordagem desastrosa e elaboraram um relatório citando os equívocos, os danos causados no portão que foi arrombado no ato da invasão, assumiram a responsabilidade de ressarcir o prejuízo causado me orientando a procurar o inspetor Jeovane na delegacia de venda nova (AISP) para as providências.
"E quanto aos danos psicológicos, o constrangimento, a imagem da minha família perante os amigos e vizinhos, será difícil de recuperar, tendo em vista que permaneceram em frente ao meu portão, viaturas e policiais com tocas ninja fortemente armados helicóptero plainando sobre minha casa causando a pior impressão, alem de virar assunto nas padarias, bares e em meio à população em geral, pois, por mais que saibam do meu caráter, ter portão arrombado, casa cercada e invadida na madrugada, pra quem tem vergonha na cara é no mínimo além de constrangedor, vexatório afinal sabemos como é o julgamento da sociedade, reclama o militar".

Providencias que nosso gabinete realizará:
1 - Exigir a abertura de Inquérito Policial para apurar os crimes cometidos contra a familia do militar, como invasão de domicílio e constrangimento ilegal.
2 - Apuração pela Corregedoria da Polícia Civil.
3 - Audiência pública na Comissão de Direitos Humanos da Assembléia Legislativa.

Nenhum comentário: