Moradores contestaram versão do Exército e fizeram protestos; complexo está ocupado pelas Forças Armadas há uma semana
Atualizado às 13h40.
RIO
DE JANEIRO - Ocupado pelas Forças Armadas há uma semana, o Complexo da
Maré, na zona norte do Rio, registrou uma morte neste sábado, 12. De
acordo com os militares, um traficante resistente à investida do
Exército e da Marinha reagiu a uma abordagem e foi morto na favela Vila
dos Pinheiros, uma das 15 do conjunto que estão ocupadas, por volta das 7
horas.
Já os moradores afirmam que o rapaz era um
funcionário de um lava a jato que foi confundido com um bandido. Eles
protestaram contra a ação. Fecharam a Linha Amarela por duas vezes.
Sustentam que os militares "plantaram" uma arma ao lado do corpo pra
"justificar" a morte e tentaram incendiar um banco de automóvel na via,
mas foram coibidos pela Polícia Militar.
Na sexta-feira de
manhã, um adolescente que seria do tráfico foi ferido na perna com um
tiro de fuzil, disparado por militares da Força de Pacificação no
Conjunto Esperança, outra comunidade da Maré. Segundo os militares, o
jovem atirou neles, que revidaram.
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