O clima foi
de tranquilidade em
Belo Horizonte durante as comemorações pela emocionante
vitória, nos pênaltis, da Seleção Brasileira sobre o Chile, no Mineirão, pelas
oitavas de final da Copa do Mundo. De acordo com a Polícia Militar, devido ao
grande número de pessoas que compareceram aos principais pontos de encontro da
capital, como na Savassi – que reuniu 20 mil torcedores – e nos arredores do Gigante
da Pampulha, o balanço foi positivo.
“É uma avaliação
extremamente positiva, mesmo com um público de mais de 20 mil pessoas, é um
clima absolutamente tranquilo”, afirmou a Coronel Cláudia Romualdo, comandante
do policiamento de Belo Horizonte.
Segundo a
polícia, 15 pessoas foram presas, entre elas três estrangeiros. Os locais e
motivos das prisões não foram divulgados, mas a PM informou que as atividades
programadas para a cidade transcorreram “de forma pacífica e ordeira”,
inclusive a manifestação, durante a tarde de sábado, na Praça Sete.
Antes da
partida, cerca de 300 policiais fizeram um cordão para isolar aproximadamente
100 manifestantes que se concentraram na Praça Sete, no Centro da capital. No
entanto, segundo a Coronel, o trabalho da PM não é cercar quem deseja
protestar.
“Na
verdade, em nenhum momento, a tropa da Polícia Militar efetuou o cercamento
daqueles que queriam se manifestar. Inclusive, algumas lideranças estiveram conosco
comunicando a intenção da manifestação e nós tivemos a oportunidade de
conversar. Ficou acertado que qualquer tipo de movimentação, estaríamos lá para
fazer o ajuste, a negociação e para estabelecermos o itinerário por onde eles
quisessem caminhar”, explicou.
“No
entanto, eles preferiram permanecer na Praça Sete e ficaram acompanhados da Polícia
Militar. Fizeram as manifestações lúdicas e culturais, conforme previsto, e
decidiram encerrar o protesto lá mesmo por volta das 14h30”, acrescentou.
A comandante
do policiamento da capital também justificou a ação da polícia há duas semanas,
também na Savassi, quando a tropa de choque realizou o ‘envelopamento’ dos
manifestantes. Na ocasião, os ativistas eram orientados a entrar somente por um
lugar e, em determinado momento, ficaram impedidos até de sair do local.
“O que
fizemos foi o posicionamento da tropa para acompanhá-los. Como eles não comunicaram
previamente a Polícia Militar qual seria a intenção da manifestação e qual o sentido
da caminhada, fica difícil fazer a negociação”, finalizou.
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